[2.20] 🗳️ 🇩🇪 AfD antevê fim do cordão sanitário em 2029: o fim da exceção alemã
Com a confiança na democracia a declinar em geral, a ascensão da extrema-direita tem na Alemanha a principal barreira no acesso ao poder. Cordão sanitário deverá manter-se mais um ciclo eleitoral
Nesta edição:
AfD alemã antevê fim do cordão sanitário em 2029
Os jovens estão a abandonar a democracia em favor de ditadores
Despedimentos coletivos em Portugal atingem máximos desde 2014
Acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas pode libertar 33 reféns
Acordo iminente: boas notícias?
BE e Livre abertos a coligação pré-eleitoral em Lisboa após PS escolher Alexandra Leitão
François Bayrou apresenta plano para reduzir dívida pública francesa
A ambição imperial de Trump e as suas raízes americanas
Como os Estados Unidos compraram o Alasca à Rússia
Um conjunto de curtas a fechar, com destaque para a transferência de quatro mil milhões de euros para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social
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ATUALIDADE
🗳️ 🇩🇪 AfD antevê fim do cordão sanitário em 2029: o fim da exceção alemã
A extrema-direita alemã, representada pelo partido Alternativa para Alemanha (AfD), mostra-se otimista quanto ao seu futuro político, apesar do atual cordão sanitário que a mantém afastada do poder. Beatrix von Storch, vice-presidente do grupo parlamentar da AfD no Bundestag, prevê que a situação poderá mudar em 2029, embora reconheça que não acontecerá nas próximas eleições de 23 de fevereiro.
As sondagens indicam que a AfD poderá tornar-se a segunda força política mais votada, com mais de 20% dos votos. No entanto, o candidato democrata-cristão à chancelaria pela CDU/CSU, Friedrich Merz, reafirmou categoricamente a oposição a qualquer colaboração com o partido, citando o caráter xenófobo, antissemita e as ligações à Rússia.
Exceção europeia - A Alemanha destaca-se como uma exceção no panorama europeu, onde partidos nacionalistas populistas têm conseguido alcançar posições de poder em países como Itália, Países Baixos e Escandinávia. O único incidente de colaboração com a extrema-direita ocorreu em 2020, na Turíngia, resultando na demissão imediata do liberal Thomas Kemmerich.
Contexto histórico - Segundo o politólogo Wolfgang Schroeder, da Universidade de Kassel, a eficácia do cordão sanitário na Alemanha está intrinsecamente ligada à memória histórica do período nazi. A "democracia militante" alemã foi construída para se proteger contra aqueles que possam tentar usar mecanismos democráticos para minar a própria democracia.
Fonte: elpais.com
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🗳️ A polícia alemã investiga panfleto eleitoral da extrema-direita que simula um bilhete de avião para deportação de imigrantes ilegais. O partido AfD distribuiu 30.000 exemplares em Karlsruhe, levando as autoridades a abrir uma investigação criminal por suspeita de incitamento ao ódio. • apnews.com
Contexto global
🤝 📉 Os jovens estão a abandonar a democracia em favor de ditadores
“A confiança na democracia está em declínio, especialmente entre os mais jovens. Um estudo recente revelou que um quinto dos britânicos com menos de 45 anos prefere um líder forte que não precise de eleições, em comparação com apenas 8% das gerações mais velhas. Tendências semelhantes são observadas globalmente: uma pesquisa de 2020 da Universidade de Cambridge mostrou que as gerações mais jovens estão cada vez mais desiludidas com a democracia, enquanto um relatório de 2024 do Pew Research Center indicou que quase dois terços dos cidadãos em 12 países ricos estavam insatisfeitos com a democracia, um aumento significativo face a 2017.
Este desencanto deve-se, em grande parte, a um modelo económico que gera estagnação e insegurança. O estudo de Cambridge identificou a exclusão económica como uma causa principal da insatisfação, especialmente entre os jovens. O exemplo da Rússia é ilustrativo: após a queda da União Soviética, promessas de melhorias económicas deram lugar a políticas de "terapia de choque" que reduziram pela metade os rendimentos dos russos em quatro anos, levando 32 milhões à pobreza. Em 2021, apenas 16% dos russos apoiavam o modelo democrático ocidental, com Vladimir Putin a capitalizar sobre esta desilusão causada pelas turbulências do capitalismo de mercado livre.”
Excerto de Young people are abandoning democracy for dictators. I can understand their despair, por Owen Jones em The Guardian
📊 💼 Despedimentos coletivos em Portugal atingem máximos desde 2014
A notícia - Os despedimentos coletivos em Portugal aumentaram significativamente em 2024, com um total de 444 casos registados até novembro, representando um aumento de 14,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As grandes empresas foram responsáveis por 41 destes casos, mais do dobro dos 16 registados no período homólogo, atingindo valores máximos desde 2014. Do total de 5.725 trabalhadores afetados por estes processos, 5.403 foram efetivamente despedidos, um aumento de 76% face ao ano anterior.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, apresentou um "pacote de medidas de emergência" para combater o que designa de "vaga silenciosa de despedimentos coletivos".
Distribuição por dimensão empresarial - Das 444 empresas que comunicaram despedimentos coletivos, 150 eram microempresas, 196 pequenas empresas, 57 médias empresas e 41 grandes empresas, mantendo-se as micro e pequenas empresas como as principais responsáveis pelo volume total de despedimentos.
Comparação histórica - Os números de 2024 já ultrapassam o total registado em 2023 (431 casos), aproximando-se dos valores de 2020, quando se registaram 698 empresas com processos de despedimento coletivo.
Fonte: rtp.pt
Relacionada
💼 O Governo acompanha aumento dos despedimentos coletivos e mobiliza equipas dos centros de emprego para intervir nas empresas afetadas. Apesar do contexto preocupante, o mercado laboral mantém-se estável com mais de 5 milhões de empregados e o desemprego jovem baixou de 23% para 21,5%. • 24.sapo.pt
🕊️ 🤝 Acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas pode libertar 33 reféns
A notícia - Um novo acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas está na "fase final" de negociações, segundo o Qatar, um dos mediadores juntamente com os Estados Unidos e o Egito. A primeira fase do acordo poderia resultar na libertação de 33 reféns em troca de cerca de um milhar de prisioneiros palestinianos detidos em Israel. Das 251 pessoas inicialmente raptadas pelo Hamas, 94 ainda permanecem em cativeiro, sendo que 34 terão já falecido na Faixa de Gaza.
cessar-fogo previsto para durar 42 dias, eventualmente extensíveis
Israel retirará exército de algumas partes da Faixa de Gaza
o contexto político atual mostra-se mais favorável a um acordo devido ao regresso de Donald Trump à Casa Branca, ao enfraquecimento do Hezbollah e do Hamas, e à queda do regime de Bashar al-Assad na Síria
as famílias dos reféns mantêm-se cautelosamente esperançosas, após várias deceções anteriores em tentativas de libertação dos seus entes queridos desde o ataque do Hamas a Israel.
Fonte: lemonde.fr
Acordo iminente: boas notícias?
Há sinais crescentes de que um acordo na guerra de Gaza é iminente. Analistas cautelosos sublinham ausência de soluções de longo prazo.
🧐 Ondřej Šmigol aponta dois fatores decisivos: a destruição do Hamas, agora apenas uma sombra do que foi, com o colapso da sua rede de aliados; e Donald Trump, que se posicionou como defensor acérrimo de Israel, mostrando-se mais determinado que a hesitante administração Biden em relação à libertação dos reféns. • Echo24 (República Checa)
✍️ Thomas Vieregge recorda que Biden apresentou na primavera passada as linhas gerais de um acordo semelhante ao atual, que não avançou devido à resistência do Hamas e Netanyahu. O autor argumenta que muito sofrimento poderia ter sido evitado se Israel tivesse terminado a guerra após a morte do líder terrorista Sinwar. • Die Presse (Áustria)
🕵️ Paul Kearns alerta que, após 15 meses de guerra, as grandes questões sobre o futuro de Gaza permanecem sem resposta. Mesmo com um cessar-fogo, a catástrofe humanitária continuará a afetar dois milhões de residentes, agravada pelas ações do governo israelita que minam as ONG que prestam ajuda humanitária. • Irish Examiner (Irlanda)
🧐 Maria Sterkl questiona os desafios futuros: a reconstrução de Gaza, a segurança no sul de Israel e a ausência de respostas políticas claras. A autora duvida que Trump, apesar de poder ter sucesso em pressionar por um acordo de cessar-fogo, seja a pessoa indicada para exigir soluções a longo prazo. • Der Standard (Áustria)
🗣 Stefano Stefanini analisa o início da "terceira vida política" de Netanyahu, destacando a sua longevidade no poder - apenas comparável a Putin - e a sua capacidade de sobrevivência no complexo sistema político israelita. O autor antevê uma nova era marcada pelo fim da guerra contra o Hamas e pela presidência americana. • La Stampa (Itália)
🗳️ 🤝 BE e Livre abertos a coligação pré-eleitoral em Lisboa após PS escolher Alexandra Leitão
A notícia - O Bloco de Esquerda e o Livre manifestaram abertura para uma possível coligação pré-eleitoral à esquerda em Lisboa, após a escolha de Alexandra Leitão como cabeça de lista do PS. Os partidos enfatizam que a construção de um programa comum será fundamental para derrotar o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas. Entretanto, a CDU já anunciou João Ferreira, vereador e ex-eurodeputado do PCP, como seu candidato, distanciando-se desta possível aliança.
O coordenador do Livre, Rui Tavares, recordou a vitória histórica de Jorge Sampaio em 1989, resultado de uma ampla coligação à esquerda, e sublinhou que a lei eleitoral autárquica atual exige convergência pré-eleitoral.
Ricardo Moreira, dirigente do BE, destacou a importância de um programa comum focado em resolver questões como a crise habitacional, transportes públicos e situação dos sem-abrigo, manifestando disponibilidade para dialogar com PS, PCP, Livre e movimentos sociais.
A luta contra especulação imobiliária surge como prioridade programática do BE, que defende a necessidade de alterar o Plano Diretor Municipal e romper com o legado de Fernando Medina e Manuel Salgado.
Fonte: cnnportugal.iol.pt
💶 🏛️ François Bayrou apresenta plano para reduzir dívida pública francesa
A notícia - O primeiro-ministro francês, François Bayrou, apresentou a sua declaração de política geral, colocando a dívida pública como prioridade central do governo. Com a dívida atual em 113,7% do PIB, Bayrou propõe uma revisão das metas de défice, estabelecendo um objetivo de 5,4% para este ano, em contraste com os 5% anteriormente propostos pelo seu antecessor Michel Barnier. A previsão de crescimento económico foi também revista em baixa, de 1,1% para 0,9%.
O plano fiscal inclui várias concessões para obter apoio político, incluindo a redução de apenas 2.000 postos de professores em vez dos 4.000 inicialmente previstos, e um possível aumento da taxa sobre transações financeiras.
As medidas de contenção prevêem uma redução nas despesas das autarquias de 2,2 mil milhões de euros em 2025, um valor inferior aos 5 mil milhões inicialmente propostos.
O governo está a desenvolver um novo imposto anti-otimização sobre grandes patrimónios para o orçamento de 2025, que poderá gerar cerca de 2 mil milhões de euros em receitas, com uma taxa prevista de 0,5%.
Fonte: liberation.fr
🦅 🗺️ A ambição imperial de Trump e as suas raízes americanas
A possível segunda presidência de Donald Trump levanta preocupações sobre o regresso de uma política externa expansionista. As ideias de Trump, que incluem a utilização de "força económica" para pressionar o Canadá a tornar-se o 51º estado, a imposição de tarifas à Dinamarca para forçar a venda da Gronelândia e o uso do exército para retomar o controlo do canal do Panamá, revelam uma visão imperialista que ecoa um nacionalismo agressivo já presente na história dos Estados Unidos. Estas propostas, apesar de variarem em plausibilidade, demonstram uma inclinação para a expansão territorial e o domínio regional.
Este expansionismo de Trump, embora pareça uma rutura com o neoconservadorismo do Partido Republicano, alinha-se com tradições americanas mais antigas, como o "jacksonianismo", um conceito do estudioso Walter Russell Mead, inspirado no presidente Andrew Jackson. Os "jacksonianos" acreditam na superioridade da nação e na necessidade de expandir as fronteiras como demonstração da sua grandeza. Ao contrário dos isolacionistas, os "jacksonianos" não hesitam em usar a força para atingir os seus objetivos, especialmente no continente americano. Ao colocar um retrato de Jackson no Salão Oval no seu primeiro mandato, Trump sinaliza a sua identificação com essa tradição. É importante notar que o imperialismo de Trump não assenta em ideologias complexas, mas sim em impulsos pessoais que o levam a acreditar que "vencer" significa dominar e expandir.
Sumário das propostas políticas da nova administração americana, por ordem de exequibilidade:
Tarifas económicas: Impor tarifas economicamente destrutivas ao Canadá e à Dinamarca para forçar concessões, como a anexação do Canadá ou a venda da Gronelândia. Esta é uma das propostas mais plausíveis, dado que Trump já demonstrou inclinação para usar tarifas como ferramenta política.
Intervenção militar no México: Enviar tropas americanas para o México com o objetivo de combater cartéis de droga. Embora pareça improvável, esta proposta tem sido discutida por Trump há anos e tem apoio no seu partido.
Retomar o canal do Panamá e anexar a Gronelândia: Utilizar o exército para retomar o controlo do canal do Panamá e para ocupar a Gronelândia. A anexação da Gronelândia é considerada uma hipótese remota e não seria feita por meios militares.
Anexação do Canadá: A anexação do Canadá é considerada altamente improvável, mas a pressão económica para este fim é possível.
As propostas expansionistas de Trump, apesar de poderem parecer extremas, estão enraizadas na história americana e podem ter consequências graves na política externa dos EUA. Mesmo que a anexação não ocorra, a pressão sobre os países vizinhos para demonstrarem submissão e o uso da força no continente são cenários possíveis.
Sistematização sumária do artigo de Zack Beauchamp na Vox: The deeply American roots of Trump’s imperial ambitions. The new president’s designs on Canada and Greenland fit into a very old American tradition.
🏞️ Como os Estados Unidos compraram o Alasca à Rússia
Os Estados Unidos têm um histórico de aquisição de territórios, que inclui várias compras significativas ao longo da sua história. Um breve resumo:
Compra da Louisiana: Em 1803, os EUA compraram a Louisiana a Napoleão.
Compra da Flórida: Em 1819, a Flórida foi comprada aos espanhóis.
Compra de ilhas nas Índias Ocidentais: Durante a Primeira Guerra Mundial, os EUA compraram ilhas nas Índias Ocidentais à Dinamarca.
Compra do Alasca: Em 1867, os EUA compraram o Alasca à Rússia por 7,2 milhões de dólares. Esta compra foi inicialmente criticada como uma loucura, mas mais tarde revelou-se valiosa devido aos seus recursos naturais, como ouro e petróleo. A compra foi efetuada pelo Secretário de Estado William Seward, que via a aquisição do Alasca como parte do "Destino Manifesto". A Rússia vendeu o Alasca por falta de recursos financeiros para o desenvolver e também para contrariar a influência britânica na região. A aquisição foi mantida em segredo até à assinatura do tratado, o que surpreendeu o Senado americano.
O texto compara a potencial compra da Gronelândia pelos EUA à compra do Alasca pela Rússia em 1867. Ambas as transações envolvem a aquisição de territórios árticos ricos em recursos minerais e com importância estratégica, impulsionadas por uma ideologia expansionista semelhante ao "Destino Manifesto". Contudo, a principal diferença reside na existência de uma população gronelandesa com um movimento independentista consolidado e o direito à autodeterminação, contrariamente à situação do Alasca no século XIX. O texto explora as motivações históricas, geopolíticas e económicas por detrás de ambas as situações, destacando a importância da vontade popular gronelandesa como fator decisivo no desfecho atual, em contraste com a aquisição secreta e pouco transparente do Alasca. Finalmente, Vuillier sugere que a iniciativa de Trump pode ser usada pela Gronelândia para negociar melhor com a Dinamarca.
Leitura rápida da newsletter de Hugh Vuillier: How the US Bought Alaska. Greenland Might Not Be So Different.
Portugal
🇵🇹 O Governo vai transferir quatro mil milhões de euros para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social em fevereiro. Esta será a maior transferência de sempre, garantindo mais de dois anos de pensões. A ministra Rosário Palma Ramalho destacou que, apesar do limite legal atingido, não há obrigação de continuar as transferências. • publico.pt
👮 A ministra da Administração Interna foi ouvida na comissão. Margarida Blasco discutiu a morte de Odair Moniz e a atuação policial no Martim Moniz, destacando que a operação não foi ordenada pelo governo. O objetivo é uma polícia do século XXI, focada na prevenção e adaptada às mudanças sociais, enfatizando a importância da polícia comunitária e de proximidade. • rtp.pt
🇵🇹 O ministro das Finanças está otimista com a economia. Joaquim Miranda Sarmento mantém as previsões de crescimento do PIB e saldo orçamental para 2025, apesar da incerteza global. Indicadores do quarto trimestre sugerem uma aceleração económica, após variações quase nulas nos trimestres anteriores. Dados oficiais serão divulgados no final de janeiro. • publico.pt
União Europeia
📉 A economia alemã contraiu 0,2% durante 2024, marcando o segundo ano consecutivo em recessão. A diretora da Destatis, Ruth Brand, atribuiu este desempenho a vários fatores, incluindo o aumento da concorrência na indústria exportadora, custos energéticos elevados e taxas de juro altas. • rtp.pt
👩💼 Teresa Ribera presidiu pela primeira vez ao Colégio de Comissários da Comissão Europeia em substituição de Ursula von der Leyen, que se encontra de baixa devido a uma pneumonia grave. A Presidente da Comissão, que esteve hospitalizada em Hannover, deverá retomar a sua agenda na próxima semana. • elpais.com
Economia
✈️ O grupo aéreo IAG manifestou interesse na compra da TAP, expressando ao Governo português a intenção de obter uma posição maioritária ao longo do tempo. A decisão final dependerá das condições impostas pelo Estado, num processo de reprivatização que ficou em espera com a mudança de Governo. • rr.sapo.pt
📉 A inflação no Reino Unido caiu para 2,5% em dezembro, contrariando as expectativas dos analistas que previam a manutenção da taxa de 2,6% registada em novembro. O valor permanece acima da meta de 2% do Banco de Inglaterra, tendo a ministra das Finanças, Rachel Reeves, prometido melhorias no custo de vida da população. • manchestereveningnews.co.uk
Mundo
💥 A Rússia lançou um grande ataque com mísseis contra várias regiões da Ucrânia, visando infraestruturas energéticas críticas em pleno inverno. O Ministério da Defesa russo justificou o ataque como resposta a uma alegada ofensiva ucraniana com mísseis ocidentais no território russo. • apnews.com
🇨🇺 Os EUA retiram Cuba da lista de Estados terroristas, numa decisão anunciada pelo governo Biden como apoio ao diálogo entre Cuba e o Vaticano para a libertação de presos políticos. Washington também suspendeu a cláusula da lei Helms-Burton que permitia aos cubano-americanos reclamar compensações por bens confiscados durante a era castrista. • elpais.com
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[E.11] Eleições este ano: a Europa à prova após a viragem à direita de 2024. As legislativas na Alemanha e na Chéquia, e as presidenciais na Polónia, testam a onda populista, a influência externa (Putin, mas também Musk), as lideranças e a resistência democrática.
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[2.18] ⚠️ 🤖 O poder nas mãos de poucos: como Musk e Zuckerberg distorcem a democracia. O abandono, pela Meta, da verificação dos factos devia ser pretexto para focarmos a atenção no que é mais importante que as fake news: o colossal poder de interferência política de apenas dois homens
[2.17] Áustria muda (de novo): líder da extrema-direita mandatado para formar governo. O país está num momento difícil. Perante o fracasso das negociações ao centro, Herbert Kickl, líder do partido nacionalista, eurocéptico e pró-Moscovo que vencera as eleições, é o senhor que se segue