[2.42]🇪🇺🇨🇦🇺🇸 União Europeia e Canadá retaliam forte com tarifas aos EUA
O valor de 26 mil milhões definido pela Comissão é pesado. Os 30 mil milhões do Canadá (com um novo PM a ser empossado) ainda mais. Espaço também para o possível cessar-fogo na Ucrânia
Nesta edição:
🇪🇺🛡️🇺🇸 União Europeia responde com tarifas retaliatórias a novas medidas dos EUA. Bruxelas endurece resposta comercial a Trump
🇨🇦 🛡️🇺🇸 Canadá responde com tarifas de 30 mil milhões de dólares contra os EUA.
Seis produtos que os americanos vão pagar mais caro
Nota do editor: tiros de Trump nos braços americanos
😮💨🕊️ Ucrânia aceita cessar-fogo, mas Kremlin hesita entre ganhos militares e diplomacia
🔴⚔️ Divisão interna no PS: Pedro Nuno Santos em risco, se perder eleições
E um pacote de breves a fechar, com destaque para o desfecho das eleições na Gronelândia, que diz “não” aos planos de anexação de Trump.
Recordo que ontem tratámos da crise política desencadeada pelo Primeiro Ministro Luís Montenegro num exclusivo: [E.14] Montenegro: o político que escolheu as perceções erradas.
ATUALIDADE
🇪🇺🛡️🇺🇸 União Europeia responde com tarifas retaliatórias a novas medidas dos EUA
A UE aplicará tarifas sobre 26 mil milhões de euros em bens oriundos dos EUA
Medida surge em resposta aos aumentos de tarifas de Trump sobre aço e alumínio
Primeira fase começa a 1 de abril, segunda fase depende da aprovação dos estados-membros
Bruxelas mantém portas abertas para um acordo negociado
Canadá também aplica novas tarifas de 30 mil milhões
Bruxelas endurece resposta comercial a Trump
A União Europeia anunciou que reintroduzirá tarifas sobre 26 mil milhões de euros em produtos norte-americanos, numa resposta direta à decisão dos EUA de elevar para 25% as tarifas sobre aço e alumínio importados. A Comissão Europeia deixará de suspender tarifas sobre certos produtos a partir de 1 de abril, e uma segunda vaga de medidas será implementada a partir de meados do mês, caso os estados-membros aprovem. O objetivo é garantir que o valor das represálias seja equivalente ao impacto das novas tarifas norte-americanas.
Apesar da retaliação, Bruxelas reforçou a sua disposição para dialogar. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o bloco está pronto para encontrar uma solução negociada, tendo encarregado o comissário do Comércio, Maroš Šefčovič, de retomar negociações com Washington. No entanto, a UE quer enviar um sinal claro de que protegerá os seus interesses económicos caso Trump persista na escalada da guerra comercial.
Medidas faseadas e setores afetados
As tarifas europeias serão aplicadas em duas fases. A primeira, que entra automaticamente em vigor a 1 de abril, afetará 8 mil milhões de euros em exportações dos EUA, abrangendo produtos icónicos como motas Harley-Davidson, bourbon e jeans. A segunda fase, de 18 mil milhões de euros, incluirá produtos industriais e agrícolas, como aço e alumínio, têxteis, eletrodomésticos, plásticos, carne de aves, ovos, laticínios, açúcar e vegetais. No entanto, esta segunda fase pode ser bloqueada caso uma maioria qualificada dos estados-membros da UE (15 países representando 65% da população) vote contra.
Reações da indústria e apelos ao diálogo
As novas tarifas foram criticadas por associações empresariais de ambos os lados do Atlântico. A BusinessEurope alertou para um "cenário de perda para ambos os lados" e apelou a Bruxelas para reforçar laços comerciais com outros parceiros. A Câmara de Comércio Americana na UE também manifestou preocupação, pedindo uma isenção permanente das tarifas e sublinhando que a verdadeira ameaça ao mercado global de aço e alumínio vem da sobrecapacidade impulsionada por políticas industriais da China.
Relações transatlânticas sob pressão
A relação comercial entre a UE e os EUA, avaliada em 1,7 biliões de dólares, tem sido fundamental para a prosperidade ocidental, mas a administração Trump insiste que as tarifas são necessárias para reduzir o défice comercial americano. Bruxelas teme que novas represálias possam atingir setores estratégicos como a indústria automóvel, farmacêutica e alimentar.
Nos bastidores, diplomatas europeus afirmam que a UE está cansada da abordagem agressiva de Trump e prepara uma resposta robusta. A tentativa de Šefčovič de abrir um canal de diálogo em Washington não teve sucesso, levando a Comissão a adotar uma posição mais firme. “Uma mão sozinha não bate palmas”, comentou o comissário.
Enquanto a UE se prepara para um possível agravamento do conflito comercial, o Reino Unido mantém uma atitudecautelosa, evitando uma reação imediata. Londres prefere uma abordagem "fria e calculada", priorizando a estabilidade nas suas relações comerciais pós-Brexit.
O cenário está montado para uma escalada das tensões entre Bruxelas e Washington, mas a porta para um acordo continua aberta—por agora.
🇨🇦 🛡️🇺🇸 Canadá responde com tarifas de 30 mil milhões de dólares contra os EUA
O Canadá anunciou a imposição de tarifas retaliatórias no valor de 30 mil milhões de dólares canadianos (cerca de 20,9 mil milhões de dólares americanos) sobre importações dos EUA, em resposta às novas tarifas de 25% impostas por Washington sobre aço e alumínio. As tarifas entrarão em vigor a partir de 13 de março e afetarão uma vasta gama de produtos, incluindo aço, alumínio, computadores, equipamentos desportivos e produtos de ferro fundido.
O governo canadiano alertou que poderá ampliar as medidas, dependendo da avaliação dos impactos das tarifas norte-americanas sobre produtos derivados do aço e alumínio. O ministro das Finanças, Dominic LeBlanc, reforçou que o Canadá está empenhado em defender os seus interesses económicos e manter a integridade do acordo comercial USMCA, assinado entre os EUA, Canadá e México. Para discutir a situação, LeBlanc, o ministro da Indústria François-Philippe Champagne e o primeiro-ministro da província de Ontário, Doug Ford, encontrar-se-ão com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, em Washington a 13 de março.
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Mélanie Joly, afirmou que o país se encontra na linha da frente desta disputa comercial e alertou os seus aliados para os riscos de um agravamento do protecionismo norte-americano. "O Canadá é o canário na mina de carvão", disse Joly, sublinhando que se os EUA são capazes de aplicar estas medidas ao seu "amigo mais próximo e aliado", então nenhum país está seguro.
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Seis produtos que os americanos vão pagar mais caro
Automóveis – O preço dos carros pode subir cerca de 3.000 dólares devido aos impostos sobre componentes importados do Canadá e do México.
Cerveja – Marcas mexicanas populares como Modelo e Corona podem ficar mais caras se as empresas importadoras repassarem os custos.
Whisky, bourbon e tequila – Como só podem ser produzidos nos seus países de origem, as tarifas podem reduzir a oferta e aumentar os preços.
Madeira para construção – O aumento das tarifas sobre a madeira importada do Canadá pode encarecer a construção de casas.
Xarope de ácer (maple syrup) – Com o Canadá a produzir 75% da oferta mundial, as tarifas podem torná-lo mais caro.
Abacates – Como 90% dos abacates consumidos nos EUA vêm do México, os preços podem subir, afetando também produtos derivados como o guacamole.
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Por que os preços dos combustíveis podem subir para os americanos?
Tarifas sobre o petróleo canadiano
O governo de Trump impôs uma tarifa de 10% sobre o petróleo importado do Canadá.
Isto significa que as refinarias americanas terão de pagar mais para importar o crude canadiano, um custo que pode ser repassado para os consumidores na forma de gasolina, gasóleo (diesel) e combustível para aviões mais caros.
Tipo de petróleo processado pelas refinarias americanas
Os EUA produzem muito petróleo, mas o tipo de crude extraído internamente é mais leve e nem todas as refinarias americanas conseguem processá-lo eficientemente.
Muitas refinarias dos EUA dependem de crude mais pesado, que vem principalmente do Canadá e do México.
Se as importações do Canadá diminuírem devido às tarifas, as refinarias podem ter dificuldade em obter o tipo certo de petróleo, o que pode reduzir a produção de combustíveis e aumentar os preços.
Possível retaliação do Canadá
O Canadá pode decidir reduzir as exportações de petróleo para os EUA em resposta às tarifas impostas por Trump.
Se isso acontecer, os EUA teriam de procurar petróleo pesado de outros fornecedores, como Venezuela ou Médio Oriente, onde os custos podem ser mais elevados devido a sanções ou custos logísticos mais altos.
Aprofundar: politico.eu, euractiv.com, argusmedia.com, 24.sapo.pt
Ver também um artigo do Wall Street Journal na secção Exclusivos abertos, no final deste boletim.
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🇪🇺 🇨🇦🛡️🇺🇸
NOTA DO EDITOR
Os tiros de Trump nos braços americanos
O presidente dos Estados Unidos da América parece não perceber como funciona a economia americana. Não estou a exagerar. Muitos economistas e analistas têm manifestado repetidamente a sua surpresa, nestes moldes ou noutros melhor (ou pior) educados.
Entre eles, Paul Krugman. Que já produziu diversos artigos, tanto no New York Times como na sua newsletter, sobre a economia americana num particular especialmente mal tratado por Trump com a obsessão por punir com tarifas os vizinhos México e Canadá: a indústria automóvel.
Não é a única, mas é um excelente exemplo de como não há propriamente um setor automóvel estado-unidense, mas sim um setor americano no sentido geográfico do termo.
E a infografia da BBC que publico abaixo mostra como o setor está profundamente interligado.
Ou seja, Trump não está a punir o México e o Canadá: está a punir os três estados da América do Norte. A tarifa de 25% ao alumínio importado é o equivalente a dois tiros, um em cada braço.
😮💨🕊️ Ucrânia aceita cessar-fogo, mas Kremlin hesita entre ganhos militares e diplomacia
UE vê com ceticismo possíveis concessões a Moscovo
Rússia mantém avanços no terreno e exige condições para trégua
EUA retomam apoio militar à Ucrânia após acordo em Jeddah
Trump envia negociadores a Moscovo, mas evita compromissos firmes
Europa cética perante negociações, receando concessões a Moscovo
A União Europeia encara com prudência as movimentações diplomáticas entre os Estados Unidos, a Ucrânia e a Rússia, temendo que um eventual acordo possa traduzir-se em concessões excessivas a Moscovo. Bruxelas mantém a sua linha de apoio incondicional a Kiev e defende que qualquer solução negociada deve respeitar a integridade territorial ucraniana, incluindo as regiões ocupadas pela Rússia.
A proposta de cessar-fogo acordada entre Washington e Kiev na Arábia Saudita levou à retoma do apoio militar norte-americano à Ucrânia, mas gerou incertezas entre os aliados europeus. Para muitos líderes da UE, há o receio de que o envolvimento direto da administração Trump nas negociações possa levar a um enfraquecimento da posição ucraniana a longo prazo, sobretudo se houver pressões para concessões territoriais ou políticas.
O dilema do Kremlin: parar os avanços ou garantir mais vantagens?
Apesar do interesse diplomático, o Kremlin mantém uma posição cautelosa. O exército russo conquistou avanços significativos nos últimos meses, especialmente na região de Donetsk e na zona ocupada de Kursk. Para Vladimir Putin, aceitar um cessar-fogo agora poderia travar o ímpeto militar e permitir à Ucrânia recuperar forças com o reabastecimento ocidental.
Moscovo quer que qualquer trégua inclua o reconhecimento da anexação das regiões ocupadas, o levantamento de sanções ocidentais e garantias de que Kiev não ingressará na NATO. Além disso, Putin insiste que um acordo duradouro só pode ser feito com um governo ucraniano "legítimo", sugerindo que a realização de eleições em Kiev seria uma condição para as negociações.
Trump aposta em diplomacia ambígua
O Presidente dos EUA, Donald Trump, enviou negociadores a Moscovo, mas evitou afirmar que medidas tomaria caso Putin rejeitasse a proposta de cessar-fogo. Durante uma reunião com o primeiro-ministro irlandês, Trump sugeriu que tem "opções financeiras muito más para a Rússia", mas reiterou que prefere um acordo pacífico.
O governo ucraniano, por sua vez, espera "medidas fortes" dos EUA contra Moscovo se a proposta for recusada. Volodymyr Zelensky sublinhou que essas medidas podem passar pelo reforço da ajuda militar e por novas sanções contra a economia russa.
Possível cessar-fogo com condições
Moscovo pode condicionar a trégua ao fim do envio de armas ocidentais à Ucrânia.
Rússia insiste que qualquer acordo exclua a presença de forças da NATO no terreno.
Observadores sugerem que Putin tentará usar a pausa para consolidar ganhos políticos e militares.
UE reforça apoio à Ucrânia
A UE, embora sem participação direta nas negociações, mantém a sua posição de apoio total a Kiev. Bruxelas estuda novas sanções contra a Rússia e discute um reforço dos fundos para a defesa ucraniana. Ao mesmo tempo, mantém contactos com Washington para garantir que as decisões norte-americanas não enfraquecem a posição europeia no conflito.
Aprofundar: reuters.com, wsj.com
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🇺🇦 Os envios de armas dos EUA para a Ucrânia foram retomados através do centro logístico de Jasionka na Polónia. O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radosław Sikorski, confirmou que as entregas voltaram aos níveis anteriores, conforme anunciado pelo vice-ministro da Defesa polaco. • meduza.io
🔴⚔️ Divisão interna no PS: Pedro Nuno Santos em risco, se perder eleições
Politólogos apontam para uma guerra civil interna no Partido Socialista, com divisões claras entre a ala moderada e a ala mais radical liderada por Pedro Nuno Santos. Segundo André Azevedo Lopes e José Filipe Pinto, se o PS perder as próximas eleições, o atual secretário-geral poderá ser afastado da liderança do partido. Fernando Medina, representante da ala moderada e ex-ministro das Finanças, é apontado como um possível sucessor, tendo já marcado posição com uma declaração de voto individual na moção de confiança ao Governo.
José Filipe Pinto considera que o discurso agressivo e de suspeição adotado por Pedro Nuno Santos está a aproximar-se do discurso do Chega, o que não agrada a uma parte considerável do eleitorado socialista, podendo apenas atrair votos do Bloco de Esquerda e do Livre.
Fernando Medina apresentou uma declaração de voto individual durante a votação da moção de confiança ao Governo, afirmando que "lamenta não terem conseguido evitar as eleições", o que é interpretado pelos politólogos como uma preparação de terreno para uma eventual candidatura à liderança do PS.
André Azevedo Lopes prevê que após as próximas eleições, o líder do partido que sair derrotado - seja Luís Montenegro do PSD ou Pedro Nuno Santos do PS - provavelmente abandonará a liderança, abrindo caminho para novos protagonistas políticos.
Fonte: cnnportugal.iol.pt
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