[2.10] ⚡️🇸🇾 Ofensiva relâmpago deixa tudo em aberto na Síria
O jihadista al-Jolani é a primeira figura a emergir, mas a sua proximidade à Al Qaeda não o recomenda. UE reage com alegria ao colapso do regime e com cautela face à expectativa de mais imigrantes
Edição em dia para a História:
⚡️🇸🇾 Ofensiva relâmpago deixa tudo em aberto na Síria
Golpe para Moscovo? Desafio para a União? Oportunidade para os EUA?
O que é o Hayat Tahrir al-Sham?
Reações de líderes à queda de Assad
Conflitos congelados: o que são e a importância de os resolver
Como a direita moderada está a ser devorada pela extrema direita
Bruxelas critica apoios nos combustíveis mas Portugal mantém atitude
Ministério da Educação pondera proibir telemóveis nas escolas em 2024/25
Parlamento da Madeira rejeita Orçamento Regional pela primeira vez em 50 anos
Hoje também há provocação. Serve os dois lados, mas na verdade só a esquerda se preocupa com o tema — talvez por andar arredada dos governos de uma forma geral e ter de inverter o descontentamento da massas eleitoral com as suas ações. Bernie Sanders foi ao Daily Show e teve com Jon Stewart uma conversa fantástica, com argumentos e ideias que merecem atenção. A fechar esta edição.
ATUALIDADE
⚡️🇸🇾 Ofensiva relâmpago deixa tudo em aberto na Síria
A queda de Damasco, a capital da Síria, foi a culminação da ofensiva lançada a 27 de novembro por uma amálgama de milícias rebeldes, lideradas pelo grupo fundamentalista Hayat Tahrir al Sham (HTS), com raízes na Al-Qaeda mas hoje desligado do grupo terrorista.
A ofensiva começou em Idlib, no noroeste, o último reduto destas forças insurgentes. As forças do regime foram perdendo cidades-chave que demoraram anos a conquistar, graças ao apoio de aliados como o Hezbollah, o Irão e, sobretudo, a Rússia.
Por que é importante? O regime caiu precisamente quando os aliados de Bashar al-Assad se viram obrigados a concentrar-se em conflitos mais importantes para si (a Rússia, na Ucrânia; ou o Hezbollah, com Israel) ou atravessam, como o Irão, um momento de fraqueza estratégica e económica.
O que aconteceu nas últimas horas?
As milícias rebeldes decretaram um toque de recolher.
Os Estados Unidos trabalham para "destruir as armas químicas" de Bashar al-Assad e evitar que caiam nas mãos de grupos terroristas.
O ex-presidente sírio e a sua família encontram-se em Moscovo, segundo afirmam as agências de notícias russas, que citam uma fonte do Kremlin.
Reação na Europa:
A Europa está a cruzar os dedos para que esta situação não agrave ainda mais o drama humanitário e não provoque um êxodo em massa para a Turquia e para a União Europeia, como aconteceu em 2015 e 2016.
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Golpe para Moscovo? Desafio para a União? Oportunidade para os EUA?
O colapso do regime de Assad, aliado da Rússia e do Irão, é descrito como um "golpe" para Moscovo, expondo a sua incapacidade de gerir conflitos além da Ucrânia ou de apoiar eficazmente os seus aliados. A retirada de navios e equipamento russos do porto perto de Tartus e a potencial perda da base aérea de Khmeimim, crucial para as operações mercenárias da Rússia em África, ilustram esta fragilidade.
Para a União Europeia (UE), a queda de Assad coloca um novo desafio. A UE cortou relações diplomáticas com a Síria em 2011, após a repressão violenta de Assad contra protestos antigovernamentais ter escalado para uma guerra civil brutal, que forçou milhões a fugir, muitos dos quais encontraram asilo na UE. Com a saída de Assad, abre-se a possibilidade de a UE rever a sua relação com Damasco, embora a natureza do novo regime sírio seja crucial para essa decisão.
As reações europeias à queda de Assad variam entre o otimismo cauteloso e a preocupação. A Alta Representante da UE, Kaja Kallas, descreveu a queda do regime como "um desenvolvimento positivo e há muito esperado", enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, celebrou a queda do "estado bárbaro". A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a presidente do Parlamento, Roberta Metsola, reconheceram as oportunidades, mas também os riscos, enfatizando a importância dos próximos passos.
Uma das principais preocupações é a identidade e a ideologia dos sucessores de Assad. O principal grupo rebelde, Hayat Tahrir al-Sham, tem ligações à Al-Qaeda, embora tenha tentado distanciar-se das suas origens extremistas. O seu líder, Abu Mohammed al-Jolani, tem um longo historial de militância jihadista e foi aliado do falecido líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. Esta ligação ao extremismo pode dificultar qualquer tentativa de normalização das relações com a Síria por parte da comunidade internacional.
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O que é o Hayat Tahrir al-Sham?
O Hayat Tahrir al-Sham (HTS) é o principal grupo rebelde que tomou o controlo de Damasco e declarou a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria. É um grupo militante islâmico com um passado controverso e ligações a organizações terroristas.
Origens e ideologia:
O HTS foi fundado em 2012 sob o nome de Frente al-Nusra.
A Frente al-Nusra jurou lealdade à Al-Qaeda em 2013 e era considerada um dos grupos mais eficazes e mortíferos a lutar contra o Presidente Assad.
No entanto, era temida pela sua ideologia jihadista.
Em 2016, a Frente al-Nusra rompeu os laços com a Al-Qaeda e adotou o nome Hayat Tahrir al-Sham após a fusão com outras fações um ano depois.
Relação com a comunidade internacional:
Apesar da mudança de nome e da tentativa de distanciamento da Al-Qaeda, a ONU, os EUA, o Reino Unido e vários outros países continuam a considerar o HTS como uma afiliada da Al-Qaeda.
Os EUA classificaram o líder do HTS, Abu Mohammed al-Jolani, como um terrorista global especialmente designado e ofereceram uma recompensa de 10 milhões de dólares por informações que levassem à sua captura.
Ações e controlo territorial:
O HTS consolidou o seu poder nas províncias de Idlib e Aleppo ao esmagar os seus rivais, incluindo células da Al-Qaeda e do Estado Islâmico (EI).
Estabeleceu o chamado Governo de Salvação Sírio para administrar o território de acordo com a lei islâmica.
O HTS liderou a ofensiva recente que culminou na queda de Assad, capturando cidades importantes como Aleppo, Hama e Homs antes de entrar em Damasco.
Implicações para o futuro da Síria:
A ascensão do HTS ao poder levanta sérias preocupações sobre o futuro da Síria.
A sua história de extremismo e as suas ligações a organizações terroristas podem dificultar os esforços de reconstrução e estabilização do país.
A comunidade internacional enfrenta um dilema: como lidar com um grupo que, apesar de ter derrubado um regime ditatorial, representa uma potencial ameaça à segurança regional e global?
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Reações de líderes à queda de Assad
Kaja Kallas, Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, descreveu a queda do regime como "um desenvolvimento positivo e há muito esperado" que "mostra a fraqueza dos apoiantes de Assad, a Rússia e o Irão".
Roberta Metsola, Presidente do Parlamento Europeu, afirmou que, com o "regime de Assad em ruínas", "o que acontece nas próximas horas e dias é importante".
Angela Rayner, vice-primeira-ministra britânica, acolheu o colapso do governo e enfatizou a necessidade de uma "resolução política em linha com as resoluções da ONU", bem como a proteção de civis e infraestruturas.
Olaf Scholz, chanceler alemão, expressou solidariedade "com todos os sírios que estão cheios de esperança por uma Síria livre, justa e segura" e prometeu contribuir para "uma solução política para o conflito na Síria" com outros parceiros internacionais.
Emmanuel Macron, presidente francês, declarou que "o estado bárbaro caiu. Finalmente" e afirmou que "a França continuará empenhada na segurança de todos no Médio Oriente".
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que "a cruel ditadura de Assad ruiu. Esta mudança histórica na região oferece oportunidades, mas não está isenta de riscos".
Donald Tusk, primeiro ministro polaco, tweetou que a queda de Assad era um aviso para o Kremlin.
Aprofundar:
EU welcomes collapse of Assad regime in Syria, no Politico
Relacionada
🇸🇾 O ministro dos Negócios Estrangeiros português defende diálogo com o novo poder na Síria após a deposição do regime de Assad. Paulo Rangel sublinha a necessidade de prudência para garantir que o país não transite de um regime negativo para outro semelhante. • 24.sapo.pt
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Conflitos congelados: o que são e a importância de os resolver
Arash Azizi, escritor colaborador na The Atlantic e autor do livro "What Iranians Want: Women, Life, Freedom", argumenta que ignorar conflitos congelados é um erro grave, pois estes podem reacender a qualquer momento com consequências potencialmente catastróficas. Azizi define um conflito congelado como uma disputa de soberania onde as partes envolvidas não chegaram a um acordo político permanente, apesar de um cessar-fogo ter estancado os combates. Exemplos incluem a guerra civil na Síria, a disputa da China com Taiwan e a questão entre a Rússia e a Ucrânia antes da invasão de 2022.
O autor explica que estes conflitos normalmente congelam quando nenhum dos lados possui uma vantagem militar decisiva. O degelo ocorre quando a balança de poder se altera ou quando um lado se sente motivado o suficiente para assumir os riscos de uma guerra total. O recente reacender do conflito na Síria, onde os rebeldes aproveitaram o envolvimento da Rússia na Ucrânia para ganhar terreno, ilustra este ponto, segundo Azizi.
Azizi adverte que ignorar estes conflitos pode ter consequências negativas a nível global, incluindo ondas de refugiados, disrupções comerciais e baixas civis. O conflito israelo-palestiniano é um exemplo marcante, com repercussões para além do Médio Oriente.
O escritor critica a falta de atenção dos Estados Unidos para com os conflitos congelados, apesar da sua influência global. Apesar de alguns sucessos diplomáticos da administração Trump, como o acordo económico entre a Sérvia e o Kosovo e os Acordos de Abraão, a falta de acompanhamento e a incapacidade de abordar questões mais profundas, como o conflito israelo-palestiniano, limitaram o seu impacto.
Azizi destaca a necessidade de intervenção diplomática para resolver estes conflitos. O caso da Somália, onde a região separatista da Somalilândia desenvolveu uma economia e um regime político relativamente estáveis, é apresentado por ele como um exemplo de um conflito onde a mediação internacional poderia ser eficaz.
A Síria e Chipre são apontados por Azizi como exemplos de conflitos congelados com potencial para escalar e envolver potências externas. Conclui que a comunidade internacional, e os EUA em particular, devem aproveitar as oportunidades apresentadas pelos conflitos congelados para promover soluções pacíficas, através de uma abordagem multilateral e concertada. A crescente tensão entre as superpotências torna esta tarefa mais difícil, mas também mais urgente.
Aprofundar: The Folly of Ignoring Syria This Long. Leaving frozen conflicts unattended is not only shortsighted but potentially catastrophic, The Atlantic
Como a direita moderada está a ser devorada pela extrema direita
A direita moderada na Europa tem vindo a ser devorada pela extrema-direita ao fazer pactos e aproximar os seus discursos e políticas. Esta estratégia, que visa travar a fuga de votos para a extrema-direita, acaba por legitimar as suas políticas e dar-lhes poder.
Itália foi o primeiro grande país europeu onde o centro-direita caiu nas garras da extrema-direita, com a Forza Italia de Berlusconi a abrir a porta a pactos com a Lega. Agora, o partido pós-fascista Fratelli d'Italia de Giorgia Meloni lidera o governo.
Situações semelhantes ocorreram na Áustria, com o OVP a pactuar com o FPO; na Bélgica, com a N-VA flamenga; nos Países Baixos, com o PVV de Geert Wilders; em Espanha, com o VOX a chantajear o Partido Popular; e em França, com a Rassemblement National de Marine Le Pen a condicionar a estabilidade do governo.
Nos países escandinavos o fenómeno é diferente devido à ameaça da guerra na Ucrânia, mas na Europa Central e de Leste os populistas de direita e extrema-direita já ultrapassaram os conservadores tradicionais.
O historiador Steven Forti atribui este avanço da extrema-direita à crise de identidade do centro-direita, à desconfiança dos cidadãos nas instituições e à capacidade da extrema-direita de explorar o medo e a insatisfação das pessoas. Considera que os pactos entre o centro-direita e a extrema-direita são um erro político grave e uma derrota ética e moral, pois acabam por adotar a sua agenda e discurso.
Recordando os países e partidos que contaminaram o sistema partidário e capturaram os eleitorados da direita moderada:
Itália:
Lega
Fratelli d'Italia, partido do governo liderado por Giorgia Meloni, após vencer as últimas eleições legislativas
Áustria:
FPO, pacto com o OVP no final da década passada; primeira força política nas eleições legislativas deste ano
Bélgica:
N-VA, eleições legislativas de junho; líder Bart de Weber tem possibilidade de ser o próximo primeiro-ministro
Vlaams Belang
Países Baixos:
PVV, de Geert Wilders, primeira força política este ano; mantém-se estável como primeiro partido holandês nas sondagens
Espanha:
VOX, Pactos com o Partido Popular para governos regionais e cidades; chantagem ao Partido Popular atualmente
França:
Rassemblement National, de Marine Le Pen, primeira força política do país; condiciona a estabilidade do Governo
Polónia, Roménia, Chéquia, Eslovénia:
Populistas de direita ou extrema-direita ultrapassaram os conservadores tradicionais
Hungria:
Fidesz de Viktor Orbán, deriva iliberal; pertence ao grupo Patriotas pela Europa no Parlamento Europeu
Portugal:
Chega, de André Ventura, foi o partido que mais partido tirou das eleições antecipadas por Marcelo Rebelo de Sousa, tornou-se o terceiro partido mais votado e condiciona as políticas do atual governo de direita
Ultra-condensado de Cómo la derecha moderada se hace devorar por la extrema derecha, por Idafe Martín em La Matinal Europea
⚠️ 💶 Bruxelas critica apoios nos combustíveis mas Portugal mantém atitude
A notícia - O ministro das Finanças português, Joaquim Miranda Sarmento, garantiu hoje em Bruxelas que os avisos da Comissão Europeia sobre o Orçamento do Estado para 2025 não comprometem a situação orçamental do país. Em causa está a manutenção das reduções no Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP), que a Comissão considera não estar em conformidade com as recomendações da União Europeia.
A Comissão Europeia estima que os apoios de emergência ainda em vigor, especificamente a redução do ISP, representarão 0,5% do PIB em 2024 e 0,1% em 2025, valores que o executivo comunitário considera desalinhados com as recomendações do Conselho.
Portugal cumpre regras orçamentais europeias para os próximos quatro anos, tanto na variação do saldo primário estrutural como no limite máximo de variação da despesa líquida, segundo afirmou o ministro das Finanças.
Comissão Europeia faz pressão sobre todos os países para normalizarem a situação dos apoios atribuídos durante a crise energética, tendo solicitado especificamente a Portugal que reconsidere o benefício relativo ao ISP.
Plano orçamental português recebeu avaliação positiva geral de Bruxelas, apesar das reservas quanto à manutenção dos apoios nos combustíveis, que apenas prevê o descongelamento da taxa de carbono.
Fonte: 24.sapo.pt
📱 🚫 Ministério da Educação pondera proibir telemóveis nas escolas em 2024/25
A notícia - O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, admitiu esta segunda-feira a possibilidade de tornar efetiva a proibição do uso de telemóveis nos 1.º e 2.º ciclos no próximo ano letivo. A atual recomendação, que deixa a decisão à autonomia das escolas, poderá ser alterada com base em estudos científicos que demonstram os impactos negativos dos smartphones no desenvolvimento e bem-estar das crianças.
Um estudo recente revelou que 52,8% dos alunos portugueses, do 2.º ciclo ao secundário, passam quatro ou mais horas diárias em frente a ecrãs durante a semana, com os alunos do 12.º ano a atingirem uma média de quase cinco horas.
O Governo pretende fornecer orientações às famílias sobre como gerir o uso desta tecnologia, reconhecendo que existe uma falta de informação sobre o impacto dos dispositivos móveis na educação dos estudantes.
A tendência europeia aponta para uma crescente preocupação com os malefícios dos smartphones, levando vários países a implementar medidas restritivas nas escolas.
Fonte: rr.sapo.pt
🏛️ 💰 Parlamento da Madeira rejeita Orçamento Regional pela primeira vez em 50 anos
A notícia - O Parlamento da Madeira rejeitou hoje (2024/12/09) as propostas de Orçamento e Plano de Investimentos para 2025 apresentadas pelo Governo Regional, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque. Esta é a primeira vez em quase 50 anos de autonomia que um Orçamento Regional é chumbado na Assembleia Legislativa da Madeira.
As propostas, que previam um orçamento de 2.611 milhões de euros e um Plano de Investimentos de 1.112 milhões de euros, foram rejeitadas com os votos contra de PS, JPP, Chega, IL e PAN, tendo apenas recebido votos favoráveis do PSD e CDS-PP, que não conseguiram alcançar a maioria absoluta necessária de 24 votos.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, alertou que o chumbo dos documentos irá paralisar várias obras importantes, incluindo a terceira fase do novo hospital do Funchal, bem como os aumentos salariais dos funcionários públicos.
A oposição justificou o voto contra citando a falta de visão estratégica do documento e as suspeitas de corrupção que recaem sobre cinco membros do governo, incluindo Miguel Albuquerque, que são arguidos em investigações judiciais.
O futuro político da região permanece incerto, com a possibilidade de novas eleições no horizonte e uma moção de censura ao Governo Regional, apresentada pelo Chega, agendada para 17 de dezembro.
Fonte: rtp.pt
Relacionada
🗳️ O presidente do Governo Regional da Madeira rejeita demissão após chumbo do Orçamento Regional. Miguel Albuquerque afirma estar preparado para eleições antecipadas, nas quais será candidato, e aguarda a moção de censura do Chega agendada para 17 de dezembro. • rr.sapo.pt
Portugal
👨👩👧👦 PS propõe permitir que famílias de acolhimento adotem crianças. A proposta visa reforçar os direitos das crianças e jovens em acolhimento, incluindo a criação de bolsas de estudo, e elimina a atual proibição que impede famílias de acolhimento de adotarem, mesmo quando é considerado o melhor interesse da criança. • observador.pt
🏗️ BE acusa Governo de hipocrisia na política de imigração. A crítica de Mariana Mortágua surge após o Executivo anunciar a facilitação da entrada de imigrantes para concluir obras do PRR, seis meses depois de ter terminado o mecanismo de manifestação de interesse. • sicnoticias.pt
⚖️ O Mecanismo Nacional Anticorrupção vai ser reestruturado após três anos de funcionamento insuficiente, anunciou a ministra da Justiça. A alteração prevê a substituição da presidência única por um conselho executivo e de administração para melhorar a capacidade de atuação do organismo. • 24.sapo.pt
🎗️ O rastreio gratuito do cancro da mama será alargado em Portugal a partir de 2025, passando a abranger mulheres entre os 45 e 74 anos, em vez dos atuais 50 a 69 anos. Esta medida da DGS permitirá que mais 400 mil mulheres tenham acesso ao programa, segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro. • 24.sapo.pt
💰 O Governo confirmou hoje o fim do acordo de venda do Novo Banco, após sete anos. O acordo permite normalizar a instituição, eliminar a garantia contingente de 500 milhões de euros e garantir um ganho de 400 milhões para o Estado através de dividendos e não exercício de penalizações. • 24.sapo.pt
União Europeia
🇪🇺 O Conselho da União Europeia aprovou hoje um pagamento de 4,2 mil milhões de euros através do Mecanismo para a Ucrânia. O apoio, destinado à estabilidade macrofinanceira e funcionamento da administração pública ucraniana, foi aprovado após o país cumprir as condições e reformas necessárias. • 24.sapo.pt
Economia
💨 A Iberdrola vai construir o maior parque eólico português em 2025, nos distritos de Vila Real e Braga, com um investimento de 350 milhões de euros. O projeto, que inclui 38 aerogeradores, será o primeiro a combinar energia eólica e hídrica no país. • 24.sapo.pt
PROVOCAÇÃO
Como reconstruir a confiança dos cidadãos no sistema? Jon Stewart e Bernie Sanders numa conversa fantástica
O senador Bernie Sanders junta-se a Jon Stewart para discutir como as instituições governamentais precisam encontrar a vontade de atender melhor às necessidades dos cidadãos e restaurar a confiança do público no sistema. Nesta conversa reflexiva, enfatizam a necessidade de a democracia servir a todos, e não apenas a poucos.
Seguir: Jon Stewart & Bernie Sanders on Rebuilding Trust & Efficacy in the Government | The Weekly Show
RELEMBRANDO
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[OP.6] O que diria Soares disto tudo? - by Paulo Querido. Foi o principal tema da semana para os colunistas de imprensa: cem anos de uma vida pela liberdade, a vida de Mário Soares, celebrados com uma sessão solene e milhares de palavras de reconhecimento.
[2.9] 🤝🌍 Acordo histórico entre a União Europeia e o bloco Mercosul: vitória para a Alemanha, preocupação para a França. Só demorou 25 anos a negociar. E pode ser bloqueado pelos agricultores franceses e polacos. Mas é uma vitória de Ursula von der Leyen, Lula da Silva e... Javier Milei (e uma desfeita para Le Pen)
[2.8] 🇫🇷 ⚔️ ✊ Parlamento francês derruba governo inventado por Macron em histórica moção de censura. Le Pen quer o caos, a esquerda quer governar: juntaram-se para derrubar um governo com solução para o défice mas sem força política. Macron não danificou só a França: o euro teme a contaminação.
[2.7] 🇪🇺 👔 Costa e von der Leyen assinalam início de nova liderança na UE. Cordialidade entre os dois é um cenário melhor que a frieza anterior com Michel. Tempo de renovar esperanças — e políticas, com Kallas a mudar o foco da diplomacia da União