[2.35] 🇩🇪🗳️ Futuro da Europa em jogo nas eleições alemãs deste domingo
Esquerda recupera votos graças aos jovens. Merz deve coligar-se com Scholz com um plano para recuperar a economia. E ter mais voz ativa na Europa, isto quando a resistência a Trump já se faz notar.
A maior crise na aliança atlântica não interessa a Portugal?, pergunta Ana Sá Lopes no título da sua newsletter de ontem no Público. É um artigo que subscrevo na íntegra. Basicamente, diz o seguinte: cidadãos, políticos e jornalistas ligam menos aos assuntos europeus do que à primeira camisa que André Ventura vestiu. Passe a ironia (minha) em favor da mensagem (dela). Ana Sá Lopes escreve com desilusão – que também subscrevo.
O problema está menos nos cidadãos, apesar de tudo, que nos políticos e nos media. É uma questão de responsabilidade. Mas é também — e esse é o nosso drama coletivo — um círculo vicioso: os cidadãos não se interessam porque os jornalistas não noticiam, os jornalistas não noticiam porque os políticos só falam dos temas nacionais e não se interessam pela União Europeia, e os políticos não falam disso porque os cidadãos não se interessam. E voltamos ao início.
Não é uma regra absoluta, evidentemente. Há cidadãos que se interessam, como eu e creio que a esmagadora maioria dos assinantes da VamoLáVer, que tem, by design, o seu foco maior nos eventos que influenciam as vidas das pessoas, individuais e coletivas, que vivem no espaço da União Europeia. E há jornalistas, poucos mas há, e alguns cronistas, poucos mas há, que falam disso. E até há políticos que sabem muito bem o que é isso e sobre isso escrevem e comunicam, no Parlamento como nos seus partidos como na comunicação social.
O problema é que são uma minoria. Pouco impacto produzem no mainstream.
Nessa minoria está Rui Tavares. O deputado do Livre assina um artigo na sua coluna no Expresso que é notável. Intitulado O que deve a Europa fazer agora?, começa assim: “A Europa não deve ter medo. A Rússia tem 140 milhões de habitantes e um PIB de €1,6 biliões? A UE tem três vezes mais habitantes e 10 vezes mais riqueza.” E dá sugestões importantes, como o da Comunidade Europeia de Defesa — uma fórmula criativa que permitiria sair da caixa da União Europeia e juntar as forças de países que querem resistir à aliança entre Putin e Trump.
[Como leremos mais abaixo, Macron e Starmer estão alinhadas no que poderá vir a ser o embrião dessa Comunidade.]
Não é de espantar: Rui Tavares foi eurodeputado e o partido que fundou é em primeiro lugar um partido europeísta e federalista. Tem a noção da nossa importância (periférica que seja, é alguma) no espaço comum e está atento ao que decide o nosso dia a dia — num registo muito diferente dos casos e casinhos que ocupam interminavelmente a nacional-politiquice.
O que é de espantar é que os outros partidos estejam tão distantes do centro da nossa política — à exceção do Bloco de Esquerda, que também fala amiúde de alguns temas comuns, mesmo que num tom diferente do Livre, sem empenho.
O Bloco foi o partido que pediu um debate de urgência para quarta-feira passada na Assembleia sobre a crise internacional. Deu o leitor por ele? Nem eu dei — eu que passo os olhos diariamente sobre dezenas e dezenas de assuntos que afloram o espaço público.
Isto tudo para dizer que a cabeça fria é essencial, tornada mais essencial do que nunca pelo mumpismo que está a devorar a America, com repercussão no mundo. A cabeça fria de que precisam António Costa e Ursula von der Leyen e Friederich Merz e Giorgia Meloni e Pedro Sánchez. A cabeça fria que têm Rui Tavares e Emmanuel Macron.
O primeiro round foi ganho aos pontos por Trump, com vantagem técnica graças ao desvirtuamento das regras do jogo. A casa quase veio abaixo com a excitação dos seus adeptos, do Kremlin e de Telavive, e o pavor dos democratas e da Europa. Mas, mesmo que nesta altura nos pareça que está terminado, o combate está longe do fim.
Um novo round tem lugar este domingo na Alemanha. Os resultados colocarão Merz como chanceler. A AfD será a segunda força mais votada. Apesar de ter desejos de governar com a extrema-direita pelo braço, a necessidade é mais forte e deverá coligar-se com o terceiro, o SPD de Olaf Scholz.
Do outro lado do Atlântico, passadas as impressões a America começa a dar sinais de resistência. Sintetizamos mais abaixo as “dez razões para moderado otimismo” listadas hoje na sua newsletter por Robert Reich, que serviu quatro presidências americanas e é uma das vozes respeitadas nos EUA (ou pelo menos na metade dos EUA que não tem nada a ver com o mumpismo).
ATUALIDADE
🇩🇪🗳️ Futuro da Europa em jogo nas eleições alemãs deste domingo
Friedrich Merz, do partido União Democrata-Cristã (CDU), lidera nas sondagens com cerca de 30% de apoio, enquanto Alice Weidel, da Alternativa para a Alemanha (AfD), tem cerca de 20%
Mais de 59,2 milhões de pessoas na Alemanha estão habilitadas a votar para o novo Bundestag, que elegerá o próximo chanceler
Estas eleições ocorrem sete meses antes do previsto devido ao colapso da coligação de três partidos do chanceler Olaf Scholz, em novembro
Esquerda recupera surpreendentemente nas sondagens
As eleições alemãs do próximo domingo prometem ser um momento crucial, não só para a Alemanha, mas também para o futuro da Europa. Com a importância da Alemanha na economia global a ser inegável, os olhos da Europa estão postos em Berlim, enquanto os eleitores se preparam para escolher o próximo governo. Os diplomatas europeus têm acompanhado de perto as campanhas, conscientes da responsabilidade da Alemanha para com a União Europeia.
Os principais partidos apresentam visões distintas para o papel da Alemanha na UE.
Friedrich Merz, da CDU/CSU, promete uma liderança pró-ativa que dá prioridade à coordenação e ao fim do "mutismo europeu" da Alemanha.
Robert Habeck, dos Verdes, defende uma liderança federalista que disponibilize os vastos recursos da Alemanha à Europa.
Em contraste, Alice Weidel, da AfD, propõe a saída da Alemanha da UE e do Euro.
Olaf Scholz, do SPD, representa o status quo, com a UE a não ser uma prioridade central.
As sondagens mais recentes indicam uma queda da CDU/CSU para 28% e um aumento da AfD para 21%, consolidando a sua posição como a segunda força política do país. O SPD de Scholz mantém-se nos 16%, enquanto os Verdes estão nos 14%. Mais de um quarto dos eleitores (27%) permanecem indecisos, aumentando a incerteza em torno do resultado final. A coligação entre a CDU/CSU e o SPD é vista como o resultado mais provável.
Esquerda recupera nas sondagens graças aos jovens
A Esquerda está a viver algo que há muito não experimentava: um impulso positivo. Depois da saída de Sahra Wagenknecht e do subsequente cisma com a fundação do BSW, o partido parecia não apenas fragilizado, mas praticamente acabado. No entanto, as sondagens recentes mostram uma recuperação. Agora, até mesmo um regresso ao Bundestag, que muitos já davam como impossível, parece viável.
Uma das razões para esta reviravolta é o facto de a Esquerda ter conquistado recentemente apoio entre os eleitores entre os 18 e os 29 anos, tornando-se, juntamente com os Verdes, o partido mais popular dentro desta faixa etária.
O que esperam os eleitores alemães
Apesar de a UE não ser uma prioridade para a maioria dos eleitores, a maioria apoia a permanência da Alemanha na UE e deseja que o bloco faça mais para impulsionar a defesa, a segurança das fronteiras e a competitividade da Europa. No entanto, os eleitores estão divididos quanto a emprestar mais poder de compra ao bloco e sobre o alargamento.
Mudança de perspetiva em relação à UE
Merz promete trazer um novo impulso europeu a áreas como a segurança e a competitividade, através de uma cooperação europeia mais forte e de um mercado único reforçado. No entanto, a sua política de "Alemanha primeiro" em relação à migração pode minar a cooperação europeia nesta área. A rapidez na formação de um novo governo é crucial, dados os desafios e interesses comuns que a Alemanha e os seus parceiros europeus enfrentam.
As ideias para o crescimento
A economia alemã está a enfrentar uma crise de competitividade, com as indústrias a sofrerem devido a problemas estruturais como infraestruturas degradadas, falta de redes de banda larga de alta velocidade e serviços públicos ainda dependentes de papel.
Os altos custos de energia, exacerbados pelas medidas de combate às emissões de combustíveis fósseis e às alterações climáticas, também contribuem para a crise. Os preços da energia na Alemanha são quase 20% superiores à média europeia.
A concorrência crescente da China e a ameaça de tarifas dos Estados Unidos também aumentam a pressão sobre a indústria alemã.
Empresas como a BASF já começaram a fechar fábricas na Alemanha e a transferir a produção para a China e os Estados Unidos.
Os candidatos a chanceler prometeram mudanças para impulsionar o crescimento. Olaf Scholz prometeu aumentar os gastos do governo em indústrias específicas. Friedrich Merz prometeu reduzir a regulamentação, incluindo metas climáticas, reduzir impostos e construir novos reatores de fusão nuclear para reduzir os custos de energia.
Apesar dos desafios, o setor de serviços da Alemanha tem-se expandido e a taxa de desemprego é baixa, situando-se nos 3,2%. Alguns economistas apontam que o país já passou por altos e baixos industriais antes.
Aprofundar: Euractiv, Anadolu Agency, New York Times, Stern
EUA: dez razões para otimismo moderado
“Se está a sentir raiva e desespero pelo que está a acontecer na América e no mundo neste momento devido ao regime Trump-Vance-Musk, não está sozinho” — escreve Robert Reich na sua newsletter, numa peça intitulada Ten reasons for modest optimism. “Está a crescer uma onda de oposição — não tão ruidosa e exuberante como a resistência ao Trump 1.0, mas igualmente, se não mais, comprometida em pôr fim a esta ameaça”.
Em seguida, Reich apresenta as dez razões. Fica abaixo uma síntese.
Boicotes estão a ter efeito
Os americanos estão a mudar os hábitos de compra em resposta a empresas que se alinharam com Trump.
Há boicotes a grandes retalhistas como a Amazon, Walmart e Best Buy devido à redução das iniciativas de diversidade, equidade e inclusão.
Os boicotes à Tesla parecem estar a ter impacto, com uma diminuição nas vendas.
Resistência internacional está a aumentar
O Canadá está a liderar um boicote a produtos e turismo americanos.
Líderes do Canadá, Dinamarca, Panamá, México e a presidente da Comissão Europeia estão a unir-se para combater as ameaças de Trump.
A Presidente do México, Claudia Sheinbaum, está a defender o México e a soberania dos países latino-americanos.
Media independentes e alternativos estão a crescer
A estratégia de Trump e Musk de controlar os principais meios de comunicação não está a funcionar.
O The New York Times e até o The Wall Street Journal têm feito reportagens precisas.
As assinaturas de media independentes como Democracy Now e The American Prospect aumentaram.
Popularidade de Musk está a cair
As sondagens mostram que a maioria dos americanos tem uma visão desfavorável de Musk.
Uma pesquisa da Quinnipiac revela que 55% acreditam que Musk tem um papel demasiado grande no governo.
DOGE de Musk está a perder credibilidade
O DOGE listou contratos governamentais cancelados, alegando poupanças de 16 bilhões de dólares, mas os números continham erros.
Alegações sobre milhões de pessoas mortas a receber pagamentos fraudulentos da Segurança Social foram consideradas falsas.
Tribunais federais estão a reagir
Foram movidas pelo menos 74 ações judiciais contra o regime Trump por procuradores-gerais estatais, organizações sem fins lucrativos e sindicatos.
Pelo menos 17 juízes emitiram ordens a bloquear ou suspender temporariamente ações do regime Trump.
Manifestações estão a aumentar
As manifestações têm aumentado por todo o país, incluindo protestos em edifícios do Capitólio estadual.
O movimento 50501 visa unir os manifestantes para defender a Constituição.
Mercados de ações e obrigações estão a tremer
A inflação está a aumentar sob o controlo de Trump.
As ameaças de tarifas de 25% estão a assustar o mercado, com o Dow Jones Industrial Average a cair.
Os títulos do Tesouro também caíram, indicando que o ritmo de demissões pode estar a piorar.
Trump está a exagerar
As ameaças de Trump de anexação e conquista foram expostas como bluffs.
A sua tentativa de matar um novo programa de preços de congestionamento para Manhattan e a sua postura a favor de Putin geraram ridículo público.
Plano "choque e pavor" de Trump-Vance-Musk está a falhar
Os esforços do regime para sobrecarregar os americanos estão a falhar.
A resistência está a começar a aparecer por toda a América e pelo mundo.
🛡️ 🇪🇺 Reino Unido e França lideram criação de força europeia de segurança para a Ucrânia
A notícia - O Reino Unido e a França estão a liderar esforços para criar uma "força de segurança europeia" destinada a proteger a Ucrânia após um eventual acordo de paz. A força, que contaria com menos de 30.000 efetivos, concentrar-se-ia principalmente na defesa aérea e marítima, com presença terrestre mínima e afastada da linha da frente. O objetivo é garantir a reabertura do espaço aéreo ucraniano a voos comerciais e assegurar o comércio marítimo no Mar Negro, crucial para as exportações de alimentos e cereais do país.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demonstrou preferência por uma força de dissuasão maior, entre 100.000 e 150.000 militares, que incluísse os EUA. A Rússia já manifestou oposição ao envio de tropas da NATO para a Ucrânia, mesmo num cenário pós-acordo.
Custos e viabilidade económica - Segundo um estudo conjunto dos institutos Bruegel e Kiel, assegurar a defesa europeia custaria cerca de 250 mil milhões de euros anuais (1,5% do PIB europeu), um valor considerado sustentável para o bloco europeu. O principal desafio identificado é a coordenação entre países, não o financiamento.
Estratégia diplomática de Macron - O Presidente francês Emmanuel Macron planeia apelar a Donald Trump durante a visita a Washington, argumentando que uma atitude fraca face a Putin prejudicaria as relações com a China e o Irão. Macron salientou a importância de manter uma posição firme para a credibilidade internacional.
Apoio internacional - A Suécia manifestou disponibilidade para colaborar com a força europeia, enquanto o comissário europeu para a defesa, Andrius Kubilius, anunciou um novo pacote de ajuda para a Ucrânia, demonstrando o compromisso europeu com o país.
Aprofundar: publico.pt, theguardian.com
🇺🇦 🕊️ Ucrânia enfrenta pressão dos EUA para eleições enquanto guerra com Rússia completa três anos
A notícia - No terceiro aniversário da invasão russa à Ucrânia, o país enfrenta uma nova ameaça inesperada: o enfraquecimento do apoio dos Estados Unidos, seu principal aliado. Donald Trump, ecoando narrativas de Vladimir Putin, classificou falsamente o presidente Volodymyr Zelensky como "ditador" e pressiona pela realização de eleições no país em guerra. Esta mudança na política externa americana tem causado preocupação entre os ucranianos e até mesmo entre alguns republicanos no Congresso americano.
A tensão aumentou após relatos de reuniões entre oficiais americanos e russos na Arábia Saudita para discutir um possível cessar-fogo, sem a participação ucraniana. Uma sondagem do Instituto Internacional de Sociologia de Kiev, realizada entre 4 e 9 de fevereiro com 1.000 pessoas, revelou que Zelenskyy mantém 57% de aprovação popular.
A questão das eleições tem sido fortemente contestada pelos políticos ucranianos, incluindo a oposição. Os representantes argumentam que realizar eleições durante a guerra beneficiaria apenas o Kremlin, especialmente considerando que 800.000 ucranianos servem nas forças armadas e milhões estão deslocados.
A situação militar atual mostra as forças ucranianas em desvantagem numérica e de armamento, lutando para conter o avanço russo que já controla cerca de um quinto do território ucraniano. Os soldados afirmam estar determinados a continuar a lutar, mesmo com menos recursos.
O impacto na unidade nacional tem sido significativo, com críticos internos de Zelensky unindo-se em sua defesa contra as acusações de Trump, demonstrando uma renovada coesão face às ameaças externas.
Fonte: military.com
Relacionadas
🌍 Zelensky recusa ceder metade dos minerais raros ucranianos após proposta do secretário do Tesouro americano Scott Bessent, que pretendia que a Ucrânia cedesse metade da exploração de terras raras aos EUA, incluindo recursos como lítio, urânio e titânio. • cnnportugal.iol.pt
🏭 Trump ameaça cortar apoio militar à Ucrânia após Zelensky recusar acordo sobre minerais estratégicos. • lemonde.fr
🏢 💼 Mais ministros do Governo Montenegro com ligações ao setor imobiliário
A notícia - A RTP revelou que as ministras Rita Júdice (Justiça) e Maria do Rosário Palma Ramalho (Trabalho) têm participações em empresas do setor imobiliário, juntando-se ao caso já conhecido do ministro Manuel Castro Almeida. A ministra da Justiça detém participações em quatro sociedades ligadas ao imobiliário, incluindo 50% das quotas em duas delas: a Périplo Essencial e a Pedrasgest.
Rita Júdice possui participações em quatro empresas do setor imobiliário, sendo proprietária de 50% da Périplo Essencial e da Pedrasgest, 30% da Canforeira, e uma participação na Stone SPA, que combina atividades imobiliárias com serviços de beleza.
Maria do Rosário Palma Ramalho é detentora maioritária de uma empresa em seu nome que inclui, entre outras atividades, a gestão de património imobiliário.
Fonte: rtp.pt
Relacionadas
👔 O primeiro-ministro rejeitou conflito de interesses sobre imobiliário. Luís Montenegro defendeu que a detenção de participações em empresas imobiliárias não tem relação direta com a lei dos solos, argumentando que deputados e membros do Governo têm as mesmas possibilidades de comprar e vender. • 24.sapo.pt
🏠 Coordenadora do BE critica situação da lei dos solos após revelação de que o ministro Manuel Castro Almeida possuía uma empresa imobiliária durante 25 anos. O governante vendeu recentemente a sua quota para evitar associações com as alterações à lei. • observador.pt
🏘️ A votação das alterações ao decreto-lei sobre solos será realizada na próxima quarta-feira em comissão parlamentar. O diploma, que entrou em vigor a 29 de janeiro, permite reclassificar terrenos rústicos em urbanos para construção de habitação, tendo o PSD aceitado as principais mudanças defendidas pelos socialistas. • sicnoticias.pt
União Europeia
🗣️ Jordan Bardella cancelou discurso na CPAC após Steve Bannon, ex-conselheiro de Trump, fazer um gesto associado à saudação nazi durante o evento em Washington. Bannon reagiu chamando a Bardella "menino" e declarando-o "indigno de liderar a França". • lemonde.fr
Mundo
🌍 O Brasil, na presidência dos BRICS, nega discussões sobre moeda comum e propõe plano conjunto para financiar o combate às alterações climáticas. O grupo, originalmente formado por cinco países, expandiu-se recentemente com a entrada de seis novos membros, incluindo Egito, Emirados Árabes Unidos e Irão. • 24.sapo.pt
🏥 A OMS registou mais de 2.200 ataques a hospitais na Ucrânia durante os três anos de guerra. O ataque mais recente atingiu uma clínica pediátrica em Odessa, situação que tem causado forte pressão sobre os profissionais de saúde, que trabalham ininterruptamente. • 24.sapo.pt
🏛️ A embaixada dos Estados Unidos em Espanha exige aos fornecedores que assinem uma declaração garantindo que não aplicam políticas de diversidade e inclusão que violem as leis antidiscriminação americanas. Esta medida resulta das ordens executivas do Presidente Trump para eliminar as políticas DEI. • elconfidencial.com
RELEMBRANDO
Não lemos todas as newsletters todos os dias, naturalmente… Podem ter-lhe escapado estes assuntos:
[2.34] ✋ 🇷🇺 UE aprova novas sanções à Rússia em momento de aproximação Washington-Moscovo. O palavreado está ao rubro, ou não estivéssemos no circo Trump. Factos: UE não consegue melhor que mais sanções, enquanto os EUA trazem a Rússia de volta ao palco internacional.
[2.33] 🇪🇺 💪 Não subestimem a União Europeia. Entre a Europa e os Estados Unidos, a fratura é profunda, a rotura é histórica, escreve o Le Monde em editorial. Se Vance não é flor que se cheire, a Europa não é poder que se minimize.
[E.13] 🏛️ 🇩🇪 Recessão, guerra e declínio industrial — e o eleitor alemão distraído com os imigrantes. O centro-direita regressará ao poder e Merz será chanceler. Mas as eleições no país mais populoso da União Europeia ditarão uma fragmentação partidária que exigirá coligações complexas