[1.134] 🏥 ⚕️Ministra da Saúde assume erros mas não se demite
Ana Paula Martins e o Governo conseguiram defletir o ónus das mortes recentes para os trabalhadores, por serem poucos e por fazerem greves, "limpando" a sua falha de decisão nos serviços mínimos
Nesta edição:
Ana Paula Martins assume erros mas não se demite na sequência da paralisia mortal do INEM
Espanha: PSOE e Sumar relançam a negociação do Orçamento com aumentos fiscais sobre apartamentos turísticos e investimento imobiliário
Trump revitaliza Movimento 4B: como reagem as mulheres à escalada da misoginia
Kristi Noem e Stephen Miller indicados hoje. Quem são os VIP da Administração Trump?
O que pode correr mal a Musk na sua relação com o birrento Trump
Portugal é recetor líquido de licenciados, afirma Mário Centeno. Os dados do Banco de Portugal e do Eurostat são claros, o que não há, é nenhum político para nos dizer isso
António Guterres apela a novos impostos sobre transportes para financiar transição climática
Israel abre passagem humanitária para Gaza após pressão dos EUA
Conjunto de curtas com destaque para o insólito: em referendo , o Catar votou a favor da eliminação das eleições para órgão legislativo
ATUALIDADE
🏥 ⚕️ Ministra da Saúde assume erros mas não se demite, após polémica do INEM e greve dos TEPH
A notícia - A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, enfrentou quase seis horas de audição parlamentar onde assumiu total responsabilidade pelos problemas no INEM durante a recente greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH), que poderá ter resultado em 11 vítimas mortais. A governante rejeitou acusações de mentira feitas pelo deputado socialista João Paulo Correia sobre o conhecimento prévio da greve, e garantiu que não pretende demitir-se.
Os números
Evolução do tempo médio de atendimento:
2021 - 12 segundos;
2023 - 36 segundos;
2024 (até outubro) - 68 segundos.
Número atual de TEPH: 858 (deveria ser 1.341)
Durante a audição conjunta das comissões parlamentares de Orçamento e Finanças e Saúde, Ana Paula Martins reconheceu que o INEM enfrenta uma grave falta de pessoal.
Situação dos TEPH - A ministra da Saúde admitiu que no dia 4 de novembro, durante a coincidência das greves da função pública e das horas extraordinárias dos TEPH, houve falhas nos serviços mínimos por falta de recursos humanos. A governante revelou ainda que os TEPH poderão evoluir para um corpo mais diferenciado, semelhante aos paramédicos.
Reforma do INEM - A refundação do instituto depende da nomeação de uma nova direção, processo que aguarda conclusão do concurso da CreSaP, apenas publicado na semana anterior, apesar do pedido ter sido feito em setembro de 2024.
Cuidados de saúde primários - A ministra garantiu que até 200 mil utentes em Lisboa e Vale do Tejo terão médico de família atribuído, através da otimização das listas de utentes em negociação com o Sindicato Independente dos Médicos.
Hospital Amadora-Sintra - A ministra da Saúde reconheceu a situação preocupante do Hospital Fernando da Fonseca, que perdeu recentemente dez médicos, prometendo apoio ao conselho de administração.
Fonte: cnnportugal.iol.pt
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🏥 A Federação Nacional dos Médicos pede demissão da ministra. A FNAM critica a gestão do SNS, apontando as demissões em catadupa nas Unidades Locais de Saúde e a gestão desastrosa do INEM, que resultou na perda de 11 vidas. • sicnoticias.pt
🏥 O INEM passou para dependência direta da ministra da Saúde. A ministra Ana Paula Martins justificou a decisão com a prioridade do instituto e a necessidade de restaurar a confiança da população após o recente alarme social. • 24.sapo.pt
🏥 O presidente do INEM admitiu falhas nos serviços mínimos durante a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar, não conseguindo atingir os 70% necessários de trabalhadores nas escalas. Um processo de inquérito será aberto para investigar possíveis incumprimentos e responsabilidades disciplinares. • 24.sapo.pt
Espanha: PSOE e Sumar relançam a negociação do Orçamento com aumentos fiscais sobre apartamentos turísticos e imobiliário
O Governo de coligação espanhol alcançou um acordo para impulsionar uma reforma fiscal com várias medidas destinadas a tributar especialmente os bens de luxo e as rendas altas.
O acordo entre o PSOE e o Sumar aumentaria as receitas públicas em mais de 4.500 milhões de euros. E é o primeiro passo para retomar a negociação do Orçamento Geral do Estado para 2025, que o Governo quer aprovar o mais rapidamente possível para financiar a reconstrução da província de Valência após a depressão DANA.
Quais são as principais medidas?
Uma tributação mínima de 15% no imposto sobre as sociedades para multinacionais e grandes empresas
Manutenção do imposto especial sobre a banca (aprovado em 2022) durante os próximos três anos
Em matéria de habitação, será aplicado um IVA de 21% aos apartamentos turísticos. O objetivo é reduzir este tipo de aluguer e aliviar a falta de habitação permanente em zonas com pressão habitacional
As rendas e os patrimónios que ultrapassarem os 300.000 euros terão um aumento de dois pontos no IRS
Também será criado um novo imposto sobre bens de luxo, como jatos privados, iates e carros de alta gama
Fonte: elpais.com
Trump revitaliza Movimento 4B: como reagem as mulheres à escalada da misoginia
A reeleição de Donald Trump desencadeou reações distintas entre homens e mulheres, evidenciando uma crescente polarização de género na sociedade contemporânea. Enquanto grupos masculinos extremistas celebraram com mensagens misóginas, um movimento feminino conhecido como 4B, originário da Coreia do Sul, ganhou força nas redes sociais, propondo o afastamento total das mulheres em relação aos homens.
Os quatro bês
비섹스 (bisekseu) - não fazer sexo com homens
비출산 (bichulsan) - não dar à luz
비연애 (biyeonae) - não namorar homens
비혼 (bihon) - não se casar com homens
A escalada da misoginia
Após o anúncio da vitória de Trump, uma onda de mensagens misóginas inundou as redes sociais, liderada por figuras controversas como Nick Fuentes e Andrew Tate. Este último, enfrentando acusações de violação e tráfico humano na Roménia, exemplifica a crescente normalização do discurso anti-feminista. O fenómeno não se limita aos Estados Unidos: líderes como Yoon Suk-yeol na Coreia do Sul, e Javier Milei na Argentina conquistaram apoio significativo entre jovens do sexo masculino com retórica anti-feminista. A violência digital, incluindo assédio online e deepfakes não consensuais, tornou-se uma ferramenta comum para silenciar mulheres que defendem a igualdade de género.
O Movimento 4B e a resposta feminina
Em resposta, o movimento 4B (que representa a rejeição ao casamento heterossexual, encontros amorosos, relações sexuais e maternidade) ganhou força renovada. McKenna, uma jovem de 24 anos, ilustrou esta tendência ao cancelar encontros após a vitória de Trump, declarando que não permitirá que "outro homem a toque até recuperar os seus direitos". O movimento, que começou na Coreia do Sul em 2016 como protesto contra a pornografia de vingança, ressurgiu nas redes sociais, com vídeos virais no TikTok incentivando mulheres a boicotarem relacionamentos com homens. As pesquisas no Google pelo termo "4B" aumentaram 450% após a eleição.
Esta "greve sexual" tem raízes históricas, desde a antiga peça grega Lisistrata até manifestações contemporâneas, como a protagonizada pela atriz Julia Fox (esteve celibatária mais de dois anos, em resposta à revogação da lei Roe v. Wade). O movimento, também conhecido como "boy sober", representa uma resposta à perceção de ameaça aos direitos fundamentais das mulheres, levando-as a rejeitar relações românticas como forma de protesto.
Ressurge o lesbianismo político
Esta polarização reflete-se também noutros países. Em França, observa-se um ressurgimento do lesbianismo político, com autoras como Louise Morel e Juliet Drouar publicando obras sobre "abandonar a heterossexualidade". O movimento representa não apenas uma escolha sexual, mas uma resposta política à crescente misoginia e à perceção de que as revoluções sexuais do passado beneficiaram principalmente os homens.
A situação atual evidencia uma crise nas relações heterossexuais, com mulheres cada vez mais conscientes e resistentes às estruturas patriarcais. Enquanto ativistas, assistentes sociais e psicólogos trabalham para combater a radicalização misógina, o movimento 4B surge como uma forma de protesto e autopreservação, enviando uma mensagem clara: as mulheres não têm obrigação de mostrar compaixão por homens que lhes negam respeito básico.
Aprofundar:
‘No man will touch me until I have my rights back’: why is the 4B movement going viral after Trump’s win? (análise The Guardian)
After Trump’s election, women are swearing off sex with men. This has been a long time coming (análise The Guardian)
4B Movement (Wikipedia)
After Trump’s win, some women are considering the 4B movement (notícia CNN)
Kristi Noem e Stephen Miller indicados hoje. Quem são os VIP da Administração Trump?
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou o conselheiro de longa data e ideólogo da sua estratégia migratória, Stephen Miller, para ser o chefe de gabinete-adjunto de política interna na sua futura Administração. E escolheu a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, como sua próxima secretária do Departamento de Segurança Interna.
Estas são as duas mais recentes indicações já conhecidas. Abaixo uma lista das pessoas que terão papel especialmente relevante da Administração Trump.
Elon Musk: o CEO da SpaceX “comprou” grande influência sobre Trump após investir na sua campanha. Além de apoiar a redução de gastos do governo, Musk é um significativo contratante do setor de defesa e mantém interesses no governo, incluindo a colocação de funcionários seus em cargos públicos.
Susie Wiles - nomeada chefe de gabinete de Trump, será a primeira mulher a ocupar o cargo. Tem ampla experiência em campanhas republicanas e, como chefe de gabinete, será responsável por conduzir a agenda de Trump.
Howard Lutnick - o CEO da Cantor Fitzgerald lidera a equipa de transição de Trump, sendo responsável por selecionar 4.000 funcionários para a nova Administração. Lutnick, ex-democrata, agora é republicano e tem sido um elo entre Trump e grandes doadores financeiros.
Stephen Miller - ex-assessor de política de imigração de Trump, planeia uma “maior operação de deportação” com apoio militar e policial. Também desempenhará papel central na escolha de pessoas para cargos na Administração.
Kristi Noem - a atual governadora do estado do Dakota do Sul é uma aliada fiel. Ficará responsável por questões que vão desde a proteção de fronteiras e imigração até a resposta a desastres e o Serviço Secreto dos EUA. O seu nome chegou a ser ventilado para candidata a vice-presidente.
Steve Witkoff - empresário imobiliário e aliado de Trump, foi nomeado presidente do comité inaugural de Trump. Tem conexões com empreendedores de criptomoedas e foi doador do PAC de Trump, além de testemunhar no julgamento de fraude civil contra o ex-presidente.
Aprofundar: nytimes.com, cnn.com
O que pode correr mal a Musk
A história sugere que Musk pode não beneficiar tanto desta aliança como se esperaria. Trump tem um histórico de abandonar aliados quando estes o dececionam ou quando os seus interesses divergem. Embora partilhem visões semelhantes em questões sociais e na oposição a regulamentações governamentais rigorosas, existem áreas críticas de incompatibilidade.
Musk tem sido um defensor da luta contra as alterações climáticas e apoiou políticas que incentivam a transição para veículos elétricos. Em contraste, Trump considera as alterações climáticas uma farsa e opõe-se a políticas que promovem veículos elétricos, favorecendo a indústria dos combustíveis fósseis.
A China representa outro potencial ponto de conflito. A Tesla vende cerca de um terço dos seus veículos elétricos na China e possui uma fábrica em Xangai. Contudo, Trump prometeu aumentar significativamente as tarifas sobre produtos chineses, o que poderia prejudicar os interesses da Tesla no mercado chinês.
Historiadores apontam casos anteriores de bilionários que apostaram em presidentes apenas para verem as suas opiniões ignoradas ou contrariadas, como aconteceu com Andrew Carnegie e William Randolph Hearst. Esta experiência histórica sugere que Musk deve agir rapidamente antes que sua aliança com Trump se deteriore.
Aprofundar: bostonglobe.com
📊 🎓 Dados do BdP e Eurostat são claros: Portugal é recetor líquido de licenciados
A notícia - O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, apresentou dados que contrariam a perceção comum sobre a fuga de jovens qualificados do país. Durante uma conferência do Banco de Portugal sobre educação e qualificações em Lisboa, apresentou dados revelando que, nos últimos oito anos, a população ativa com formação superior aumentou em média 70 mil indivíduos anualmente, enquanto as universidades portuguesas formam cerca de 50 mil por ano.
O antigo ministro das Finanças dos governos de António Costa destacou ainda que, segundo dados do Eurostat, a percentagem de jovens portugueses que emigram é menos de metade da observada em países como Alemanha, Dinamarca ou Países Baixos.
Crescimento de licenciados em Portugal - Entre 2013 e 2023, o número de licenciados na população portuguesa aumentou significativamente, passando de 1,3 milhões para 2,0 milhões, demonstrando uma tendência positiva na retenção de talento qualificado no país.
Recuperação educacional em curso - O governador caracterizou o progresso educacional do país como uma "revolução silenciosa", estimando que serão necessários mais 20 anos para Portugal recuperar totalmente do atraso histórico acumulado.
Desafios educacionais atuais - Mário Centeno identificou duas prioridades principais: o investimento no ensino pré-escolar e a recuperação das aprendizagens dos estudantes afetados pela pandemia de COVID-19, alertando para o potencial impacto negativo na sua futura competitividade laboral.
Estabilidade como pilar fundamental - Para garantir o futuro das novas gerações e da democracia, o governador enfatizou a necessidade de manter a estabilidade financeira, económica e institucional do país.
Fonte: publico.pt
🌍 ⚖️ Guterres apela a novos impostos sobre transportes para financiar transição climática
A notícia - O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu em Baku, durante a abertura da COP29, a implementação de novos impostos sobre o transporte marítimo e de aviação para auxiliar os países em desenvolvimento no financiamento da transição climática. O secretário-geral sublinhou que os países ricos são os principais poluidores, enquanto os pobres arcam com as consequências, citando um relatório da Oxfam que indica que os bilionários mais ricos emitem mais carbono em 90 minutos do que uma pessoa média em toda a sua vida.
O financiamento da adaptação climática representa um desafio significativo para os países em desenvolvimento, que necessitarão de alocar pelo menos 40 mil milhões de euros anuais até 2025, podendo a diferença entre necessidades e recursos atingir os 359 mil milhões em 2030.
As novas regras adotadas pela ONU para o mercado de créditos de carbono marcaram o primeiro dia da cimeira, representando um passo crucial para ajudar os países a cumprir as suas obrigações climáticas.
O aquecimento global bate recordes em 2023, com as temperaturas mais elevadas já registadas, tanto em medições diárias como mensais, segundo dados da Universidade de Oxford e do PNUD.
Fonte: observador.pt
Relacionada
🌍 Principais líderes mundiais ausentes da conferência climática da ONU. China, EUA, Índia e Indonésia, responsáveis por 70% das emissões globais, não comparecem ao evento em Baku, onde países em desenvolvimento exigem 1,3 biliões de euros anuais para a transição energética. • pressherald.com
🚛 🕊️ Israel abre nova passagem humanitária para Gaza após pressão dos EUA
A notícia - Israel abriu hoje um novo ponto de passagem humanitária em Kissoufim para a Faixa de Gaza, respondendo a um ultimato dos Estados Unidos que exigia o aumento da ajuda aos palestinianos. Esta medida surge após uma carta datada de 13 de outubro, assinada pelos secretários norte-americanos Antony Blinken e Lloyd Austin, que ameaçava suspender parte da assistência militar a Israel caso as exigências não fossem atendidas.
No entanto, oito organizações internacionais de ajuda humanitária acusaram Israel de não cumprir a maioria das exigências americanas, indicando que das 19 medidas solicitadas, 15 não foram atendidas.
Os Estados Unidos exigiram a entrada de até 350 camiões diários de ajuda humanitária, a abertura de uma quinta passagem para Gaza e a limitação das ordens de evacuação ao estritamente necessário.
A guerra em Gaza já causou mais de 43 600 mortos palestinianos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, após o ataque inicial do grupo extremista a Israel em 7 de outubro de 2023, que vitimou cerca de 1200 pessoas.
O conflito expandiu-se para o Líbano, com o grupo Hezbollah a realizar ataques contra Israel em apoio ao Hamas, que controla Gaza desde 2007.
Fonte: 24.sapo.pt
Portugal
🚌 O PCP propôs um passe de transportes de 50 euros para ligações entre áreas metropolitanas e regiões limítrofes. A proposta visa criar passes intermodais que permitam deslocações entre zonas como Lisboa-Santarém ou Porto-Braga, colmatando a atual ausência de soluções inter-regionais para deslocações diárias. • rr.sapo.pt
🤖 Portugal vai desenvolver modelo de linguagem artificial próprio. O programa, anunciado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro na Web Summit 2024, será desenvolvido por um consórcio de centros de investigação de universidades lisboetas, visando reduzir a dependência de modelos estrangeiros e preservar a variante europeia do português. • publico.pt
🇵🇹 O subsídio de apoio ao cuidador informal vai aumentar 50,93 euros, passando para cerca de 560 euros a partir de janeiro de 2025. Este aumento, de 1 IAS para 1,1 IAS, foi oficializado por uma portaria assinada pelos ministros das finanças e do trabalho, visando valorizar o papel dos cuidadores. • cnnportugal.iol.pt
🇵🇹 O Governo está a oferecer cursos de português para mais de 100 médicos ucranianos que enfrentam barreiras linguísticas em Portugal. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou a medida após alertas do bastonário Carlos Cortes sobre a falta de instrumentos para médicas refugiadas exercerem a sua profissão. • 24.sapo.pt
🏛️ A moção de censura ao Governo da Madeira foi adiada para 17 de dezembro, após requerimento do PSD aprovado com apoio do PS, CDS-PP e PAN. O debate acontecerá depois da votação do Orçamento regional, que decorrerá entre 9 e 12 de dezembro. • publico.pt
📰 A dona da Visão, Trust In News, vai apresentar plano de insolvência após a reprovação do Processo Especial de Revitalização. O grupo, que detém 16 títulos, incluindo, além da Visão, Exame e Caras, vai requerer uma assembleia de credores para apresentação do plano de recuperação da empresa. • 24.sapo.pt
União Europeia
🇳🇱 Os Países Baixos vão reintroduzir controlos fronteiriços. A partir de 9 de dezembro, por seis meses, o governo ativará o mecanismo de Schengen para combater a migração irregular. A medida, aprovada a 25 de outubro, inclui dificultar vistos e deportar requerentes de asilo. Não está claro como serão implementados os controlos devido à falta de reforço policial. • publico.pt
📊 Deputados franceses rejeitam primeira parte do orçamento para 2025 com 362 votos contra e 192 a favor, após 75 horas de debate. O texto, que recebeu apoio da esquerda devido às alterações aprovadas, foi rejeitado pela coligação governamental, pelos Republicanos e pela Frente Nacional, seguindo agora para o Senado sem as modificações votadas. • liberation.fr
🇩🇪 A Alemanha realizará eleições antecipadas a 23 de fevereiro após o colapso da coligação governamental. O chanceler Olaf Scholz demitiu o ministro das Finanças, Christian Lindner, levando a uma crise política. Espera-se que Scholz perca a votação de confiança a 16 de dezembro, formalizando a proposta de eleições ao presidente Steinmeier, que terá 21 dias para dissolver o Bundestag. • bbc.com
📱 A Comissão Europeia exigiu à Apple o cumprimento das regras. A tecnológica está a violar as normas antibloqueio geográfico da UE em vários serviços multimédia, incluindo App Store, Apple Arcade e Music, impedindo consumidores europeus de acederem a serviços fora do país onde registaram a conta. • cnnportugal.iol.pt
🇪🇺 A União Europeia vai permitir o redirecionamento de fundos de coesão para investir em defesa e segurança, modificando a utilização de cerca de 392 mil milhões de euros do orçamento comum (2021-2027). Os Estados-membros poderão usar estas verbas para apoiar indústrias de defesa e infraestruturas militares, mantendo-se a proibição de compra direta de armamento. • cnnportugal.iol.pt
Economia
📉 A confiança dos investidores na Alemanha caiu em novembro para 7,4 pontos, uma redução de 5,7 pontos face ao mês anterior. A queda foi atribuída à vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos e ao colapso do governo de coligação alemão, com expectativas de melhoria para as eleições antecipadas de 2025. • publico.pt
🛢️ OPEP reduz previsão de procura mundial de petróleo para 2024 e 2025. É a quarta redução consecutiva, com cortes de 110 mil barris por dia para 2024 e 210 mil para 2025. Desde julho, as estimativas de crescimento foram reduzidas em 20% para 2024 e 17% para 2025, situando a procura em 104,14 milhões de barris diários em 2024 e 105,78 milhões em 2025. • publico.pt
Mundo
🇶🇦 Catar votou a favor da eliminação das eleições. No referendo de 5 de novembro, foram propostas 19 emendas à Constituição, destacando-se a eliminação das eleições para o Conselho da Shura. Este órgão legislativo consultivo passará a ser totalmente designado pelo emir, marcando uma mudança significativa na estrutura política do país. • descifrandolaguerra.es
💥 Rebeldes Huthis denunciam novos bombardeamentos no Iémen. Os ataques, conduzidos pelos EUA e Reino Unido, atingiram as províncias de Hodeida e Baida, sem registo de vítimas. Washington já havia confirmado ataques aéreos anteriores no sábado contra alvos dos Huthis. • 24.sapo.pt
RELEMBRANDO
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[1.133] 🌍🔥 Mundo desiste (da Cimeira) do Clima. Muitos dos principais dirigentes mundiais, de Biden a Putin passando por Trump, von der Leyen, Macron e Scholz, não vão à COP29. A defesa do petróleo e as guerras são bem mais importantes.
[OP.2] Choque, pavor, esperança e normalidade: os dias seguintes à eleição de Trump. Dos EUA à Europa, colunistas dos diversos quadrantes políticos explicam o regresso de Donald Trump à Casa Branca e o que podem esperar americanos, europeus e o resto do mundo.
[1.132] Governo alemão colapsa: eleições prováveis em janeiro, antes da posse de Trump. A "coligação semáforo" nunca foi estável e a pressão da vitória de Trump foi apenas a gota de água. A vítima é, novamente, a política ambiental e progressista