[1.133] 🌍🔥 Mundo desiste (da Cimeira) do Clima
Muitos dos principais dirigentes mundiais, de Biden a Putin passando por Trump, von der Leyen, Macron e Scholz, não vão à COP29. A defesa do petróleo e as guerras são bem mais importantes.
Nesta edição:
COP29 abriu sem Scholz, Macron e von der Leyen: mundo desiste do clima
Polónia pode assumir liderança política da Europa
Nota do editor sobre a falta de liderança na União Europeia
Ministro israelita anuncia planos de anexação permanente de territórios palestinianos
Israel impede regresso de palestinianos ao norte de Gaza e destrói infraestruturas
Pedro Nuno Santos defende seletividade nos apoios à reindustrialização
Ministra Teresa Ribera defende atuação do governo de Madrid durante tempestade em Valência
Biden acelera ajuda à Ucrânia antes da posse de Trump
E as breves, com destaque para o receio dos funcionários do Departamento de Justiça dos EUA do regresso de Donald Trump à presidência.
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ATUALIDADE
🌍🔥 COP29 abriu sem Scholz, Macron e von der Leyen: mundo desiste do clima
A instabilidade política interna absorveu os principais políticos da UE, que não vão comparecer à Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29) que hoje começou em Baku, capital do Azerbaijão.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, atribuiu a sua ausência à fase de transição do executivo; Emmanuel Macron e Olaf Scholz estão a braços com problemas nos seus países.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, serão os representantes de mais alto nível dos líderes da UE.
Além disso, em vez do pavilhão habitual cheio de eventos, a UE terá apenas um balcão informativo neste ano.
O executivo da UE será representado pelo atual e futuro Comissário do Clima, Wopke Hoekstra, que não terá uma tarefa fácil para defender os interesses da União nas negociações com os crescentes players globais.
A notícia - A cimeira anual do clima começou com um alerta da Organização Meteorológica Mundial (OMM) sobre o risco de 2024 ser o ano mais quente já registado. Espera-se que seja o primeiro ano em que a temperatura média da superfície terrestre ultrapasse 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Este marco é significativo, pois representa um ponto crítico no aquecimento global, impulsionado pela acumulação de gases de efeito estufa.
Financiamento climático - Simon Stiell, secretário executivo da ONU para a área do clima, destacou a importância de estabelecer uma nova meta de financiamento global. O objetivo atual, de 100 mil milhões de dólares anuais, não foi alcançado até 2022 e é considerado insuficiente. A União Europeia, que em 2023 contribuiu com 28,6 mil milhões de euros em financiamento público, quer que países como a China se juntem aos doadores. A discussão em Baku também abordará a necessidade de reformar o sistema financeiro global para dar mais espaço fiscal aos países em desenvolvimento.
Impacto de Trump - A vitória de Donald Trump nas eleições nos EUA é vista como uma ameaça significativa para os esforços climáticos. Durante o mandato anterior, Trump retirou os EUA do Acordo de Paris, enfraquecendo o multilateralismo. A UE teme que os EUA possam cortar ainda mais o seu financiamento climático, que já é inferior ao europeu.
Presidência da COP29 controversa - A presidência da cimeira por parte do Azerbaijão, um país dependente do petróleo e gás, levanta preocupações entre ONGs sobre a possibilidade de promoção de combustíveis fósseis. No entanto, a cimeira anterior nos Emirados Árabes Unidos conseguiu destacar os combustíveis fósseis na declaração final, um feito inédito em quase três décadas de cimeiras.
Aquecimento de 1,5 graus - Carlo Buontempo, do Serviço de Mudança Climática de Copernicus, afirmou que é quase certo que 2024 ultrapassará o limiar de 1,5 graus Celsius. O Acordo de Paris visa manter o aquecimento abaixo de 2 graus, idealmente abaixo de 1,5, mas os cientistas alertam que a superação deste limite é iminente, exigindo cortes rápidos e drásticos nas emissões.
Fontes: elpais.com, euractiv.com, apnews.com
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🌍 Portugal contribuiu com 68,5 milhões de euros para financiamento climático. Deste montante, 12 milhões foram para converter dívida de Cabo Verde e 3,5 milhões para São Tomé e Príncipe em investimento climático, com planos de expandir parcerias com outros países da CPLP após 2025. • 24.sapo.pt
🌍 Portugal será representado na COP29 pela ministra do Ambiente. Graça Carvalho liderará a delegação portuguesa, sendo a primeira vez desde 2015 que o primeiro-ministro não participa. O país terá um pavilhão nacional para apresentar políticas ambientais. • jornaldenegocios.pt
🌍 A China enfrenta pressão sobre o seu estatuto climático. Como segunda maior economia mundial e maior emissor de gases com efeito de estufa, o país resiste a contribuir para o fundo climático da ONU de 100 mil milhões de dólares anuais, mantendo a classificação como país em desenvolvimento apesar do poder económico. • bloomberg.com
🇵🇱 🇪🇺 Polónia pode assumir liderança política da Europa
A notícia - O presidente da Câmara de Varsóvia, Rafał Trzaskowski, defendeu que a Polónia poderá tornar-se líder política da União Europeia, aproveitando a instabilidade política na Alemanha e em França. Esta declaração surge num momento em que o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, planeia encontros com líderes europeus e da NATO para discutir o cenário pós-vitória de Donald Trump nas eleições americanas.
Tusk anunciou reuniões próximas com o Presidente francês, Emmanuel Macron, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e possivelmente com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, além de encontros com líderes nórdicos e bálticos em Estocolmo. O objetivo é coordenar respostas aos desafios geopolíticos emergentes, particularmente em relação à guerra na Ucrânia.
Investimento em defesa - A Polónia destaca-se como único membro da NATO a investir cerca de 5% do PIB em defesa, com previsões de gastos superiores a 4% em 2024 e possível aumento para 4,7% em 2025.
Relações com os EUA - Trzaskowski, provável candidato presidencial do partido Plataforma Cívica (EPP), defendeu uma atitude positiva face à vitória de Trump, enfatizando que a aliança é com os EUA como nação, não com administrações específicas.
Posição sobre a Ucrânia - Tusk manifestou preocupação sobre possíveis acordos entre Rússia e EUA relativos à guerra na Ucrânia, sublinhando que um enfraquecimento ou capitulação ucraniana representaria uma ameaça fundamental para os interesses polacos.
Economia polaca - Trzaskowski destacou que a Polónia é atualmente a 21.ª maior economia mundial e ambiciona integrar o G20, reforçando a sua posição como potencial líder europeu.
Fonte: euractiv.com
Nota do editor
A falta de liderança na União Europeia
No ano mais quente registado na Terra, a grande maioria dos principais líderes mundiais cancelou a ida à COP29, a cimeira do clima que hoje começou em Baku, no Azerbaijão. Não é que Scholz, von der Leyen, Biden e Trump façam lá falta: a cimeira nunca foi lá muito importante e tornou-se uma caricatura a partir do momento em que os países produtores de petróleo monopolizaram a agenda e a própria organização.
Mas as desistências não têm esse tipo de motivação. Na verdade, está toda a gente mais (pre)ocupada com os seus próprios problemas.
A política está num momento de rendição. Pouco depois de os eleitores dos Estados Unidos da América escolherem Donald Trump novamente para presidente, o governo da Alemanha desmoronou-se, deixando o país num impasse. O novo-velho presidente ameaça abandonar a Ucrânia e impor tarifas comerciais. As duas maiores economias da União Europeia estão engasgadas: a França com uma dívida colossal, a Alemanha numa crise económica.
Pior: os dois países mergulharam em crises políticas internas e as mudanças esperadas são péssimas para a União Europeia.
O que sente um cidadão de qualquer Estado-membro é a falta de liderança e de rumo. Não sabemos para onde aponta a Europa em geral e a UE e particular. A rendição em muitos países de governantes do centro político liberal, de direita e de esquerda, às ideias assumidas pela extrema-direita, de isolamento e do regresso às lógicas nacionalistas, vai sair caríssima a essas sociedades — e compromete irremediavelmente a importância de ambas no novo figurino de blocos geo-económicos. EUA, China e Rússia não terão a rivalidade de nenhum país europeu — nem de uma União fragilizada pelas atitudes de Washington e de Moscovo.
Que lideranças podem substituir o eixo franco-alemão?
Como damos nota nesta edição, Donald Tusk tomou a iniciativa da discussão da situação agora com Trump ao leme dos EUA. A Polónia é uma potência económica e pode, em certa medida, substituir a Alemanha em importância dentro da União. Tusk é um liberal com poder e com visão e não está a prazo, ao contrário de Scholz.
Espanha tem tentado emergir na política internacional. E é outro potentado económico regional. (Na verdade, a Península Ibérica seria ainda melhor, mas os 50 deputados de extrema-direita que entraram no Parlamento depois de Marcelo Rebelo de Sousa lhes escancarar a porta comprometeram qualquer hipótese de uma coordenação entre os dois governos ibéricos, pertencentes a famílias políticas antagónicas.)
Mas nenhum cenário de curto ou médio prazo resolve o problema da falta de liderança da União Europeia, condenada às duvidosas alianças com os destroyers italiano e húngaro que a Comissão von der Leyen tem estabelecido com o objetivo de cumprir o serviço mínimo de um governo: sobreviver.
Não me admiro, dentro deste quadro, que o mundo desista do clima. O que virá, virá. “Teremos sempre Marte” — parece ser o pensamento profundo no Ocidente.
🏛️ 🇮🇱 Ministro israelita anuncia planos de anexação permanente de territórios palestinianos
A notícia - O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, declarou durante uma reunião do Partido Sionista Religioso que Gaza e a Cisjordânia serão permanentemente retiradas aos palestinianos. O governante de extrema-direita, que também é ministro-adjunto da Defesa, manifestou otimismo com a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, considerando-a uma oportunidade para implementar a soberania israelita sobre os colonatos na Cisjordânia.
O ministro deu instruções à administração civil do exército israelita para preparar infraestruturas necessárias à ocupação da Cisjordânia, tendo já declarado mais de 2.300 hectares de terras palestinianas como propriedade do Estado israelita em 2024.
A ONG Peace Now condenou veementemente as declarações de Smotrich, alertando que a anexação de territórios palestinianos serve apenas uma minoria messiânica e conduzirá a um ciclo interminável de conflitos.
O primeiro-ministro Netanyahu mantém uma política consistente de expansão dos colonatos através do Conselho de Colonização de Israel desde a ocupação militar iniciada após a Guerra dos Seis Dias de 1967.
Fonte: 24.sapo.pt
🏗️ 🚫 Israel impede regresso de palestinianos ao norte de Gaza e destrói infraestruturas
O exército israelita está a conduzir uma operação de limpeza étnica no norte da Faixa de Gaza, impedindo o regresso dos residentes palestinianos às suas casas. Segundo o correspondente militar do Haaretz, Yaniv Kubovich, a área apresenta uma destruição massiva de casas e infraestruturas, com a construção de estradas largas que separam as comunidades do norte do centro da cidade de Gaza.
O brigadeiro-general Itzik Cohen, comandante da 162.ª Divisão das Forças de Defesa de Israel (IDF), confirmou que recebeu "ordens muito claras" para criar um "espaço limpo", evacuando a população das comunidades de Beit Hanoun, Beit Lahia, Al-Attatra e Jabalya.
As forças militares israelitas estão a impedir a entrada de ajuda humanitária, incluindo alimentos, água e medicamentos, na zona norte "limpa", direcionando todos os recursos para o sul.
A responsabilidade desta operação recai sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, sob direção do chefe do Estado-Maior, tenente-general Herzl Halevi, e do comandante do Comando Sul, major-general Yaron Finkelman.
As ações no terreno sugerem preparativos para uma ocupação prolongada e possível colonização judaica na região norte de Gaza.
Fonte: haaretz.com
🏭 💶 Pedro Nuno Santos defende seletividade nos apoios à reindustrialização
A notícia - O secretário-geral do PS e líder da oposição, Pedro Nuno Santos, defendeu durante a conferência "A Reindustrialização de Portugal", organizada pela Rádio Renascença, que o Estado deve ser mais seletivo na atribuição de apoios à indústria. Segundo um estudo da Comissão Europeia, Portugal é o país da UE com a estratégia nacional de especialização inteligente menos seletiva, dispersando recursos por múltiplos setores em vez de os concentrar em áreas estratégicas.
O secretário-geral identificou cinco setores prioritários para investimento: energia renovável, mobilidade e transportes (especialmente ferrovia), metalomecânica e equipamentos industriais, saúde (produção de medicamentos e equipamentos), e agricultura sustentável.
O Estado como parceiro do desenvolvimento económico deve ser visto como instrumento fundamental de transformação, abandonando a visão de "obstáculo" e dotando-se de equipas especializadas para maximizar as oportunidades permitidas pela flexibilização das regras de auxílio da UE.
A internacionalização das empresas portuguesas deve ir além do apoio à exportação, focando-se também na fixação em mercados externos através de fusões e aquisições, seguindo uma estratégia mais agressiva de crescimento internacional.
O desencontro entre qualificação da população e da economia portuguesa precisa ser resolvido, pois apesar de Portugal ter dado o maior salto em termos de qualificação populacional na Europa nos últimos 50 anos, a economia não acompanhou esta evolução.
Fonte: rr.sapo.pt
🌧️ ⚠️ Ministra Teresa Ribera defende atuação do governo de Madrid durante tempestade em Valência
A notícia - A vice-presidente do Governo espanhol e ministra para a Transição Ecológica e Desafio Demográfico, Teresa Ribera, defendeu a gestão governamental durante a DANA (Depressão Isolada em Níveis Altos) que afetou Valência. Em entrevista à Cadena Ser, Teresa Ribera revelou que teve de telefonar quatro vezes ao presidente da Generalitat Valenciana, Carlos Mazón, após perceber preocupações sobre a dificuldade na tomada de decisões face à gravidade da situação.
A Agência Estatal de Meteorologia (AEMET) e as confederações hidrográficas foram elogiadas pela ministra pelo seu profissionalismo e coordenação com a Proteção Civil durante a emergência.
A Confederação Hidrográfica do Júcar cumpriu todas as suas obrigações de monitorização e alerta, segundo Teresa Ribera, que admitiu a possibilidade de reforçar futuramente os sistemas de comunicação automática de alertas.
Mazón foi contactado às 19h30 e informou que a situação estava controlada, embora mais tarde a situação se tenha agravado precipitadamente, segundo o relato da ministra.
Fonte: elplural.com
Relacionada
💶 O Governo espanhol anunciou mais apoios para cheias. O presidente do Governo reforçou o pacote inicial de 10.600 milhões de euros com mais 3.800 milhões para as zonas afetadas pelas inundações de 29 de outubro, que causaram 220 mortes e prejuízos superiores a mil milhões de euros no setor agropecuário valenciano. • cnnportugal.iol.pt
🇺🇸🤝🇺🇦 Biden acelera ajuda à Ucrânia antes da posse de Trump
A notícia - O presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, comprometeu-se a entregar os quase seis mil milhões de dólares restantes de ajuda militar à Ucrânia antes da posse de Donald Trump a 20 de janeiro. Esta decisão foi confirmada pela Casa Branca e reiterada por Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional, que destacou a importância de manter o apoio a Kiev para evitar instabilidade na Europa. Biden também planeia solicitar ao novo Congresso e à administração Trump que continuem a apoiar a Ucrânia.
Biden garantiu a Zelensky que toda a ajuda aprovada pelo Congresso seria entregue antes do final do seu mandato, conforme discutido na última reunião em Washington em setembro.
A política de Biden tem sido fornecer armas à Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, fortalecendo a posição militar e de negociação do país.
Trump promete uma mudança para uma política externa mais isolacionista sob o lema América Primeiro, contrastando com a abordagem de Biden.
O Congresso dos EUA aprovou em abril uma alocação de 61 mil milhões de dólares em ajuda à Ucrânia, após bloqueios republicanos liderados por Trump.
Fonte: 24.sapo.pt
Portugal
👥 O Plano Nacional contra o Tráfico de Seres Humanos avança com coordenação tripartida entre os ministérios da Igualdade, Administração Interna e Justiça. A ministra da Igualdade, Margarida Balseiro Lopes, anunciou que o plano será conhecido nas próximas semanas, optando por uma versão mais exequível de monitorização. • observador.pt
🏠 A Deco Proteste critica a exclusão de casais jovens. A medida de apoio habitacional para jovens até 35 anos, estabelecida pela portaria n.º 236-A/2024/1, é considerada injusta por excluir casais onde um membro tem mais de 35 anos. Esta limitação pode inviabilizar a compra de casa para muitos, alerta a Deco Proteste. • publico.pt
🇵🇹 O Governo pretende integrar o Porta 65 Jovem no portal Gov.pt, com a administração pública a identificar serviços digitalizáveis em dois meses. Margarida Balseiro Lopes destacou que novos serviços, como cheques-psicólogo, devem ser integrados por defeito no Gov.pt, sublinhando o esforço significativo desta transição. • 24.sapo.pt
🏭 Carlos Alves critica a dependência excessiva dos apoios públicos. O vice-presidente da SEDES defende a criação de mecanismos de financiamento alternativos para empresas na Europa, além dos públicos. Critica o Banco do Fomento por não cumprir adequadamente o seu papel de resolver falhas de mercado e destaca a importância do mercado de capitais para a reindustrialização. • rr.sapo.pt
🇵🇹 O secretário-geral do PS criticou o corte no orçamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no OE2025. A dotação inicial será de 607 milhões de euros, 68 milhões a menos que em 2024, marcando o orçamento mais baixo desde 2018. Este corte é visto como um sinal negativo para o investimento em ciência em Portugal. • 24.sapo.pt
🇲🇿 A Iniciativa Liberal e o Bloco de Esquerda recomendam que Portugal não reconheça os resultados eleitorais em Moçambique, devido a suspeitas de irregularidades e violência. Foram relatados casos de adulteração dos cadernos eleitorais, enchimento de urnas e manipulação de resultados, comprometendo a legitimidade das eleições de 9 de outubro. • publico.pt
🏠 Mais de 8500 jovens beneficiaram de isenções fiscais na compra da primeira habitação desde agosto. O programa conta com 17 bancos aderentes e permite ao Estado ser fiador de 15% do negócio para jovens até 35 anos, enquanto o programa Porta 65 viu o seu orçamento aumentar de 37 para 63 milhões de euros. • publico.pt
🏛️ O Chega vai propor nova revisão constitucional para reduzir o número de deputados na Assembleia da República de 230 para 150. O partido, com 50 deputados, pretende concentrar as alterações na reforma do sistema político português e planeia iniciar o processo após os trabalhos orçamentais de novembro. • 24.sapo.pt
Economia
💰 O bitcoin atingiu novo máximo histórico de 82.387 dólares, registando uma valorização de 20% desde as eleições norte-americanas de 5 de novembro. A criptomoeda acumula sete sessões consecutivas em alta, impulsionada pela vitória de Donald Trump, que tem demonstrado apoio aos ativos digitais. • 24.sapo.pt
💶 O PRR já pagou 5.638 milhões de euros aos beneficiários, representando 25% da dotação total. As empresas lideram os pagamentos com 2.071 milhões de euros, seguidas pelas entidades públicas com 1.320 milhões e autarquias com 589 milhões. • 24.sapo.pt
Mundo
🇱🇧 O primeiro-ministro libanês apela a apoio internacional para o Líbano, rejeitando ajuda a fações como o Hezbollah. Durante cimeira em Riade, Mikati criticou interferências externas e alertou para uma crise sem precedentes que ameaça a existência daquele país. • 24.sapo.pt
🇨🇦 Trudeau reativa comité especial para relações Canadá-EUA devido à possibilidade de um novo mandato de Trump. O comité, liderado pela vice-primeira-ministra Chrystia Freeland, vai focar-se em questões críticas entre os dois países, considerando que 75% das exportações canadianas têm como destino os Estados Unidos. • latimes.com
⚖️ Funcionários do Departamento de Justiça dos EUA receiam o possível regresso de Donald Trump à presidência. Muitos dos 115 000 funcionários consideram demitir-se face às ameaças de despedimentos em massa e perseguição aos "deep state", especialmente após o departamento ter iniciado dois processos criminais sem precedentes contra Trump. • politico.com
🤝 EUA e Angola celebram 49 anos de independência angolana. O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, destacou a parceria estratégica excecional entre os dois países, com expansão do comércio e investimento, sendo esperada a primeira visita do Presidente Joe Biden a Angola em dezembro. • 24.sapo.pt
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