[2.60] 🇷🇺🕊️🇺🇦 Um passo para a paz: Zelensky aceita reunir-se com Putin se houver cessar-fogo
Seguiu-se um passo de Putin para o lado, mas estes movimentos prenunciam uma nova fase no conflito: a entrada da diplomacia
Nesta edição tratamos com maior profundidade a situação na Ucrânia, sem esquecer os outros assuntos importantes do dia:
🇷🇺🕊️🇺🇦 Um passo para a paz: Zelensky aceita reunir-se com Putin se houver cessar-fogo
Contudo, Rússia rejeita proposta
Por outro lado, Europa ameaça novas sanções contra a Rússia, incluindo bloqueio permanente do Nord Stream 2
Breve cronologia das relações Rússia–Ucrânia (1991–2025)
Oportunidade para negociações ou apenas um bluff? Reações na imprensa europeia
🇺🇸 🇨🇳 EUA e China chegam a acordo para reduzir tarifas comerciais
🇪🇺 💰 Parlamento Europeu rejeita modelo da "bazuca" para o próximo orçamento da UE
🌍📊 Popularidade mundial dos EUA cai após regresso de Trump à Casa Branca
E ainda um pacote de breves, com destaque para os candidatos imigrantes presentes em diversas listas para as legislativas do próximo domingo — outra maneira de olhar para o assunto da imigração.
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ATUALIDADE
🇷🇺🕊️🇺🇦 Um passo para a paz: Zelensky aceita reunir-se com Putin se houver cessar-fogo
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aceitou reunir-se frente a frente com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, esta quinta-feira na Turquia — mas com uma condição: que um cessar-fogo tenha início já esta segunda-feira.
Ambos os países têm vindo a avaliar propostas de negociação:
Zelensky, com o apoio dos líderes europeus e dos Estados Unidos, ameaçou Moscovo com novas sanções caso Putin não aceite um cessar-fogo total de 30 dias com início imediato.
Em resposta, Putin propôs novas negociações diretas com Kiev, também na Turquia, mas sem confirmar quem lideraria a delegação russa, nem se haverá ou não uma trégua (que viria depois a rejeitar)
A Casa Branca apoia a posição ucraniana. O enviado especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, alertou ontem, domingo, que qualquer negociação de paz deve ser precedida de um cessar-fogo “incondicional” de 30 dias, tal como exige Kiev.
O possível encontro seria histórico. A reunião entre os dois líderes surgiria após mais de três anos de guerra sangrenta — e coincide com novos ataques russos sobre Kiev, depois de alguns dias de relativa calma.
Fonte: elpais.com
CONTUDO…
🇷🇺 🕊️ Rússia rejeita proposta de cessar-fogo na Ucrânia
A Rússia rejeitou esta segunda-feira, 12 de maio, a proposta de um cessar-fogo incondicional de 30 dias apresentada pela Ucrânia e pelos seus aliados ocidentais.
O que aconteceu:
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que "a linguagem dos ultimatos é inaceitável para a Rússia" e que "não se pode falar assim com a Rússia"
Enquanto isso no terreno:
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano acusou a Rússia de "ignorar completamente" a proposta de cessar-fogo
A Ucrânia afirma que a Rússia lançou mais de 100 drones na noite de domingo para segunda-feira
Segundo a força aérea ucraniana, foram abatidos pelo menos 55 drones dos 108 lançados
Fonte: liberation.fr
POR OUTRO LADO
🇪🇺 🛢️ Europa ameaça novas sanções contra a Rússia, incluindo bloqueio permanente do Nord Stream 2
Os aliados europeus de Kiev ameaçaram impor novas sanções contra a Rússia, incluindo um bloqueio permanente do gasoduto Nord Stream 2, caso o Kremlin não aceite o cessar-fogo de 30 dias proposto pelo Presidente Trump na guerra com a Ucrânia.
O que está em causa:
Durante uma cimeira de líderes europeus em Kiev no sábado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a UE duplicará o número de navios na lista negra por transportarem petróleo russo
O Reino Unido tomou uma medida semelhante esta semana
O Kremlin levantou a questão de reativar o Nord Stream nas negociações com a administração Trump, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov
Contexto importante: O Nord Stream 2, um projeto de infraestrutura emblemático construído apesar da anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, simbolizava o aprofundamento das relações económicas entre a Alemanha e a Rússia. O projeto foi fortemente contestado pela Ucrânia, por muitos países da Europa de Leste e pela primeira administração Trump, que tentou bloqueá-lo com sanções, alertando que tornaria a Alemanha dependente da Rússia.
Fonte: wsj.com
🇷🇺🕊️🇺🇦
A frase
A vontade manifestada por Vladimir Putin de avançar para negociações directas com Kiev para o fim da guerra da Ucrânia pode ser um bom sinal, numa altura em que as más notícias abundam no mundo, desde o escalar da violência entre a Índia e o Paquistão ao novo plano de Israel para a Faixa de Gaza, de modo a esvaziá-la definitivamente da sua população palestiniana.
Editorial do Público assinado por Helena Pereira: Ucrânia e “um primeiro passo” de Putin
🧭 Breve cronologia das relações Rússia–Ucrânia (1991–2025)
1991 – A Ucrânia declara independência após o colapso da URSS. O Acordo de Belaveja, assinado por Ucrânia, Rússia e Bielorrússia, formaliza a dissolução soviética e cria a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
1994 – A Ucrânia adere ao Tratado de Não Proliferação Nuclear e entrega o seu arsenal nuclear à Rússia, em troca de garantias de segurança no Memorando de Budapeste, assinado por Rússia, EUA e Reino Unido.
1997 – Rússia e Ucrânia assinam o Tratado de Amizade, Cooperação e Parceria, no qual Moscovo reconhece as fronteiras ucranianas, incluindo a Crimeia.
2004 – A Revolução Laranja impede a eleição do pró-russo Viktor Yanukovych, após denúncias de fraude eleitoral. Viktor Yushchenko, pró-Ocidente, vence a repetição das eleições.
2008 – Na cimeira da NATO em Bucareste, a Ucrânia recebe a promessa de futura adesão à aliança, o que gera forte oposição da Rússia.
2010 – Yanukovych é eleito presidente e assina o Acordo de Kharkiv, prorrogando a presença da Frota Russa do Mar Negro na Crimeia até 2042.
2013–2014 – Protestos do Euromaidan levam à queda de Yanukovych, que foge para a Rússia. Moscovo responde com a anexação da Crimeia e o apoio a separatistas no Donbass.
2014–2021 – Conflito no leste da Ucrânia entre forças ucranianas e separatistas pró-russos em Donetsk e Lugansk, com apoio militar russo.
2022 – A Rússia lança uma invasão em larga escala da Ucrânia a 24 de fevereiro, alegando necessidade de "desnazificação" e segurança.
2023 – A Ucrânia lança contra-ofensivas bem-sucedidas, recuperando territórios no sul e leste. A guerra torna-se prolongada, com elevados custos humanos e materiais.
2024 – A Rússia intensifica ataques a infraestruturas ucranianas, enquanto a Ucrânia recebe mais apoio militar do Ocidente e realiza ataques pontuais em território russo.
2025 – Zelensky aceita reunir-se com Putin na Turquia, sob condição de cessar-fogo imediato. A guerra entra no seu quarto ano, com negociações de paz em curso.
🇷🇺🕊️🇺🇦 Oportunidade para negociações ou apenas um bluff?
A imprensa europeia faz um balanço.
🗣 Philippe Gélie destaca três pontos importantes: primeiro, a diplomacia está a ganhar impulso, ainda que lentamente, um desenvolvimento que deve ser apoiado; segundo, os europeus estão de volta ao jogo - ajudados pelo fracasso de Trump e pela sua tentativa de virar as costas à Ucrânia, o que lhes confere a responsabilidade de apoiar Kiev enquanto se tornam novamente parceiros de diálogo aceitáveis para Moscovo; terceiro, embora a mudança americana seja notável, nesta fase permanece principalmente tática e não questiona o objetivo estratégico de Trump de reconciliação com Putin. • Le Figaro (França)
🗣 Wolodymyr Fessenko considera que a declaração de Zelensky de que esperará pelo líder do Kremlin, Vladimir Putin, na Turquia a 15 de maio é uma continuação de manobras táticas ativas em torno da questão das negociações de paz. Não se trata de negociações, mas da vontade de negociar. Formalmente, é um apelo a Putin, mas na realidade é um sinal para o árbitro principal em Washington - o Presidente dos EUA, Donald Trump. Da mesma forma, a declaração de Putin oferecendo negociações em Istambul também é essencialmente dirigida a Trump. • Facebook (Facebook)
🧐 Michael Winiarski observa que, embora Putin afirme estar a propor negociações incondicionais em Istambul, estas estão de facto ligadas a numerosas condições: o conselheiro de política externa de Putin, Yuri Ushakov, diz que as conversações devem basear-se nos termos das negociações que ocorreram em Istambul na primavera de 2022, quando, entre outras coisas, a Rússia exigiu a neutralidade ucraniana e limitações rigorosas às forças de defesa ucranianas. Moscovo também exige que as "causas profundas da guerra" sejam abordadas, o que é a forma do Kremlin dizer que o alargamento da NATO é o culpado pela guerra de agressão russa. • Dagens Nyheter (Suécia)
🧐 Abbas Gallyamov questiona aqueles que escrevem que Putin "rejeitou o cessar-fogo oferecido pela Ucrânia". O que imaginavam? Que Putin se levantaria e diria: "Aceito a proposta de Zelensky"? Nenhum político faria isso. Não se pode ficar em segundo plano na política. É preciso ignorar a proposta do oponente e apresentar a sua própria versão - ligeiramente modificada - que pareça original e não uma cópia da do oponente. Estas são regras básicas na política pública e Putin conhece-as. No entanto, na prática, o presidente da Rússia não teve escolha senão concordar com a proposta de Zelensky, porque esta foi apoiada por Trump. • Facebook (Facebook)
✍ Michalis Psilos defende que os políticos europeus devem trabalhar no desenvolvimento de um plano coerente para uma paz duradoura na Europa que influencie não apenas o futuro da Ucrânia, mas a segurança de todo o Velho Continente e também a posição da Rússia. Porque quando o processo de paz for eventualmente finalizado, para melhor ou para pior, a Rússia ainda estará na mesma posição geográfica em que se encontra hoje. E o mesmo se aplica à Europa. • Naftemporiki (Grécia)
🇺🇸 🇨🇳 EUA e China chegam a acordo para reduzir tarifas comerciais
Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para reduzir significativamente as tarifas de importação entre os dois países, marcando uma trégua importante na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O que muda com este acordo?
As tarifas americanas sobre produtos chineses cairão de 145% para 30%
As tarifas chinesas sobre alguns produtos americanos reduzirão de 125% para 10%
Algumas tarifas serão completamente eliminadas, enquanto outras ficarão suspensas por 90 dias
A China também suspendeu outras medidas de retaliação não-tarifárias, como a restrição à exportação de minerais críticos para os EUA
Perspetivas futuras
Embora seja difícil prever os próximos passos nesta guerra comercial, este acordo representa um avanço significativo nas relações entre os dois países. Mesmo que as tarifas suspensas sejam reintroduzidas após 90 dias, o nível geral permanecerá muito mais baixo do que antes do acordo.
Quem ganhou?
Ambos os lados reivindicam vitória. A China pode interpretar o acordo como um recuo da administração Trump, enquanto os EUA destacam que a tarifa de 30% sobre produtos chineses ainda é substancial. Economistas sugerem que este acordo, juntamente com o recente acordo EUA-Reino Unido, estabelece limites máximos e mínimos para as tarifas de Trump, com países com relações comerciais mais equilibradas a receberem tarifas mais baixas.
Os investidores respiram de alívio com o anúncio da trégua comercial, com o índice Dow Jones Industrial Average futures a subir 850 pontos (2,1%), o S&P 500 a valorizar 2,8% e o Nasdaq-100 futures a registar um salto impressionante de 3,8%. As bolsas europeias também iniciaram a semana em alta.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) saudou o acordo, afirmando que "estas conversações marcam um importante 'passo em frente' e, esperamos, são um bom presságio para o futuro", enquanto os mercados aguardam novos dados económicos esta semana para avaliar o impacto da guerra comercial.
Aprofundar: bbc.com, expresso.pt
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🇪🇺 O Governo português espera um entendimento entre a UE e os EUA para evitar tarifas. • 24.sapo.pt
🇪🇺 💰 Parlamento Europeu rejeita modelo da "bazuca" para o próximo orçamento da UE
O Parlamento Europeu rejeitou a proposta de Ursula von der Leyen para mudar a arquitetura do próximo orçamento comunitário pós-2028, recusando a ideia de replicar o modelo centralizado do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O que está em causa:
A presidente da Comissão Europeia quer fundir vários programas existentes, colocando os fundos da Coesão e da Agricultura num "pote comum"
Cada país teria de fazer um "Plano Único" para aceder a estes fundos, semelhante ao modelo da "bazuca" europeia
Os eurodeputados rejeitam esta centralização, defendendo o envolvimento das entidades locais e regionais
Preocupações do Parlamento:
Receio de que os fundos da Coesão e da Agricultura sejam sacrificados para financiar outras prioridades, como a defesa
Alerta para a necessidade de mais recursos no orçamento comunitário, que historicamente ronda apenas 1% do Rendimento Nacional Bruto
Sem novos recursos, cerca de 20% do próximo orçamento seria destinado ao reembolso da dívida contraída para financiar os PRR
O que se sabe sobre a proposta da Comissão:
Em vez das atuais sete rubricas (e mais de 50 programas), sugere-se três pilares:
Um "Plano Único" (criticado pelo Parlamento)
Um Fundo Europeu para a Competitividade (também criticado)
Financiamento reforçado da ação externa
Prevê-se ainda um maior investimento em defesa, funcionando como um "quarto pilar" paralelo
O Governo português, tanto o atual como o anterior, defende um aumento das contribuições nacionais e uma maior ambição orçamental, mas nem todos os Estados-membros concordam, com os países nórdicos tradicionalmente contra esta posição.
Fonte: expresso.pt
🌍📊 Popularidade mundial dos EUA cai após regresso de Trump à Casa Branca
A notícia - Os Estados Unidos estão a tornar-se menos populares globalmente após o regresso de Donald Trump à Casa Branca, segundo novos dados do Índice de Perceção Democrática de 2025. A maioria dos inquiridos em 100 países revelou uma perceção negativa dos EUA, com uma queda acentuada na União Europeia. Pela primeira vez, a China ultrapassou os EUA em termos de reputação global, enquanto a Rússia, apesar de ainda ser ligeiramente mais impopular que os EUA, também está a melhorar a sua imagem internacional.
Trump é menos popular do que os seus homólogos russo e chinês, Vladimir Putin e Xi Jinping, respetivamente. O presidente norte-americano registou a pior pontuação entre vários líderes políticos, culturais e espirituais incluídos no estudo, incluindo Elon Musk, Bill Gates e o falecido Papa Francisco.
Israel emerge como o país com pior reputação global entre os incluídos na sondagem, especialmente no Médio Oriente e Sul da Ásia. Mesmo em países europeus historicamente aliados, como a Alemanha, Israel enfrenta crescente desconforto relativamente à conduta do seu governo em Gaza e na Cisjordânia.
As opiniões sobre o propósito da democracia variam significativamente entre os países inquiridos. Em 52% dos países, as pessoas consideram que o principal objetivo da democracia é melhorar os padrões de vida e bem-estar, enquanto apenas 19% e 16% dos países elegeram como principal finalidade a livre escolha do governo ou a proteção das liberdades individuais, respetivamente.
O compromisso global com a democracia permanece notavelmente forte, com mais de dois terços das pessoas em todo o mundo a afirmarem que é muito importante ter democracia no seu país, reafirmando o apelo duradouro da governação democrática mesmo em tempos de complexas tendências globais.
Fonte: New Democracy Perception Index
Portugal
💶 O ministro das Finanças mantém as previsões económicas apesar da maior queda trimestral desde a pandemia. Miranda Sarmento afirma que o crescimento continuará nos 2,4%, com excedentes de 0,3% do PIB em 2024 e 0,1% em 2025. • expresso.pt
💰 O Movimento da Terra de Miranda critica duramente o relatório sobre avaliação de barragens para efeitos de IMI. O documento exclui equipamentos da base tributável, contrariando o despacho do anterior Governo e beneficiando a EDP, que vendeu seis barragens em Trás-os-Montes por 2,2 mil milhões de euros. • expresso.pt
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