O abandono, pela Meta, da verificação dos factos devia ser pretexto para focarmos a atenção no que é mais importante que as fake news: o colossal poder de interferência política de apenas dois homens
Alguém disse que existem os líderes e os outros. E os outros tendem em gostar de líderes que os representem das agruras da vida, sejam elas quais forem, desde que os vinguem, eles serão os seus gurus para toda a vida.
É assim como irmos ao futebol e descarregarmos a bílis acumulada durante a semana. E a comparação futebolística não se fica por aqui. É vermos como os lances são vistos e interpretados pelos adeptos das varias equipas.
O que se está a passar tem muito a ver com isso. Existem queixas que não são atendidas, existem medos que não resolvidos e existem anseios que não se concretizam. E vêm as consequências.
A primeira consequência é o desinteresse pela política, através de abstenções pornográficas para um sistema democrático.
A segunda é a degradação das instituições por falta de escrutínio das populações (eles são todos iguais) e dos que as representam.
Finalmente aparecem os líderes. Bem falantes e com a aura que os caracteriza, tocam nos pontos chave que atormentam as populações que logos os adoptam para ser os seus porta-estandartes. Estes líderes não precisam de ter um discurso de verdades feitas, bastam apenas algumas, mas são as suficientes para terem seguidores até à morte façam o que fizerem. Como disse o outro, podem matar uma pessoa em plena City que os seus seguidores logo os defendem.
Para ajudar à festa, os pseudo líderes vigentes combatem estes líderes emergentes, primeiro com o desdém da superioridade (que não têm) e depois com as mesmas armas com que as populações já estavam fartas. Isto para não fazerem pior que é tentarem imitá-los.
Alguns dos outros, os que se tentam desviar dos líderes e pseudo líderes, olham com preocupação e desesperança (o meu caso) para tudo isto. Pode ser que não seja nada, mas a história não nos diz isso.
Sendo otimista: no final disto tudo teremos uma nova ONU e promessas de que isto não voltará a acontecer.
Não partilho totalmente do otimismo. Mas também não estou seguro sobre a minha impressão presente de estarmos a viver uma distopia de consequências devastadoras para o estado de direito, o mercado livre e os direitos individuais. Por isso, mantenho alguma esperança.
Alguém disse que existem os líderes e os outros. E os outros tendem em gostar de líderes que os representem das agruras da vida, sejam elas quais forem, desde que os vinguem, eles serão os seus gurus para toda a vida.
É assim como irmos ao futebol e descarregarmos a bílis acumulada durante a semana. E a comparação futebolística não se fica por aqui. É vermos como os lances são vistos e interpretados pelos adeptos das varias equipas.
O que se está a passar tem muito a ver com isso. Existem queixas que não são atendidas, existem medos que não resolvidos e existem anseios que não se concretizam. E vêm as consequências.
A primeira consequência é o desinteresse pela política, através de abstenções pornográficas para um sistema democrático.
A segunda é a degradação das instituições por falta de escrutínio das populações (eles são todos iguais) e dos que as representam.
Finalmente aparecem os líderes. Bem falantes e com a aura que os caracteriza, tocam nos pontos chave que atormentam as populações que logos os adoptam para ser os seus porta-estandartes. Estes líderes não precisam de ter um discurso de verdades feitas, bastam apenas algumas, mas são as suficientes para terem seguidores até à morte façam o que fizerem. Como disse o outro, podem matar uma pessoa em plena City que os seus seguidores logo os defendem.
Para ajudar à festa, os pseudo líderes vigentes combatem estes líderes emergentes, primeiro com o desdém da superioridade (que não têm) e depois com as mesmas armas com que as populações já estavam fartas. Isto para não fazerem pior que é tentarem imitá-los.
Alguns dos outros, os que se tentam desviar dos líderes e pseudo líderes, olham com preocupação e desesperança (o meu caso) para tudo isto. Pode ser que não seja nada, mas a história não nos diz isso.
Sendo otimista: no final disto tudo teremos uma nova ONU e promessas de que isto não voltará a acontecer.
Oxalá!
Não partilho totalmente do otimismo. Mas também não estou seguro sobre a minha impressão presente de estarmos a viver uma distopia de consequências devastadoras para o estado de direito, o mercado livre e os direitos individuais. Por isso, mantenho alguma esperança.
Oxalá!
Que pena não terem visto o filme 'Citizen Kane'.
Ou o filme do 007 que descreve o poder de um senhor dos media.