[2.13] 🏘️ 💸 Portugal enfrenta a pior crise habitacional de sempre e uma das maiores da Europa
O peso do imobiliário no excedente bruto da economia nacional tem crescido significativamente, enquanto setores como a indústria e os serviços ligados à administração pública perdem terreno
Nesta edição:
Portugal enfrenta a pior crise habitacional de sempre e uma das maiores da Europa
Preços dos imóveis disparam enquanto salários estagnam
Lisboa no epicentro da crise: preços superam Berlim e Milão
"Doença holandesa" ameaça economia portuguesa
Com base no relatório, elaborámos uma FAQ
Gouveia e Melo antecipa saída da Marinha para preparar candidatura, Chega terá candidato próprio
Chanceler alemão Olaf Scholz perde voto de confiança e abre caminho a novas soluções de governo em eleições a 23 de fevereiro
UE estabelece condições para levantar sanções à Síria após queda de Assad
Tribunal de Contas: pandemia custou 12,7 mil milhões às contas públicas
França: Bayrou terá estabilidade? Se não rejeitar o PS, talvez
Entre François Bayrou e o Partido Socialista, “não há acordo de não-censura”.
A Moody's baixou o rating da dívida francesa para Aa3
O que pensam os colunistas
ATUALIDADE
🏘️ 💸 Portugal enfrenta a pior crise habitacional de sempre e uma das maiores da Europa
Preços dos imóveis disparam enquanto salários estagnam
Lisboa no epicentro da crise: preços superam Berlim e Milão
"Doença holandesa" ameaça economia portuguesa
Portugal enfrenta a pior crise habitacional desde que há registos, com a relação entre preços de imóveis e rendimentos a atingir o nível mais baixo de sempre, expõe um relatório publicado hoje (2024/12/16), coordenado pelo economista Guilherme Rodrigues e redigido por Ana Drago, João Reis, Guilherme Ferreira e Nuno Serra. O estudo, intitulado "Portugal tem uma das maiores crises habitacionais da Europa", detalha as consequências devastadoras da crise para a sociedade e economia portuguesas.
O relatório destaca que, na última década, os preços das casas em Portugal mais do que duplicaram, enquanto os salários registaram um crescimento muito inferior. Esta disparidade coloca Portugal no topo da lista de países da OCDE com a maior deterioração na acessibilidade à habitação. A crise afeta de forma mais acentuada as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, bem como o Algarve, onde os preços de compra dispararam. Em Lisboa, os valores imobiliários já ultrapassaram cidades como Berlim, Milão e Bruxelas.
O estudo alerta para o risco de Portugal estar a desenvolver uma "doença holandesa", em que a economia se torna dependente do setor imobiliário em detrimento de setores mais produtivos e inovadores. O peso do imobiliário no excedente bruto da economia nacional tem crescido significativamente, enquanto setores como a indústria e os serviços ligados à administração pública perdem terreno. O investimento estrangeiro também tem sido canalizado para o imobiliário, exacerbando a pressão sobre os preços.
A crise habitacional tem graves consequências sociais, incluindo a redução do rendimento disponível das famílias, o aumento da desigualdade social e a dificuldade em atrair e reter profissionais qualificados, particularmente nas áreas metropolitanas. O estudo apela a medidas urgentes para enfrentar a crise e garantir o desenvolvimento sustentável da economia portuguesa.
Estudo: Portugal tem uma das maiores crises habitacionais da Europa (Causa Pública). Em PDF.
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Com base no relatório, elaborámos esta FAQ
1. Qual é a gravidade da crise habitacional em Portugal?
Portugal enfrenta a pior crise habitacional desde que há registos (1995), com a relação entre preços da habitação e rendimentos a atingir níveis sem precedentes. A situação deteriorou-se significativamente na última década, ultrapassando a de outros países do sul da Europa, tornando-se particularmente preocupante no período pós-pandemia.
2. Como se compara a crise habitacional com a de outros países?
Na última década, Portugal liderou os países da OCDE em termos de deterioração da acessibilidade habitacional. Em 2023, foi um dos poucos países onde os preços da habitação continuaram a subir acima da inflação e do crescimento salarial, mesmo com o aumento das taxas de juro. A crise é mais aguda em Lisboa, Porto e Algarve, onde os preços de compra mais do que duplicaram nos últimos dez anos.
3. Quais são os impactos sociais da crise habitacional?
A crise habitacional tem graves consequências sociais, reduzindo o rendimento disponível das famílias, diminuindo a estabilidade residencial e exacerbando as desigualdades sociais. O acesso à educação e ao mercado de trabalho é dificultado, especialmente para os jovens e aqueles que não residem nas áreas metropolitanas. A crise também afeta a capacidade do Estado em prover serviços públicos essenciais, como saúde e educação.
4. Qual é o papel da habitação pública na crise?
Portugal possui um dos menores parques de habitação pública da OCDE, o que limita a capacidade do Estado em regular o mercado e responder à crise, expondo os mais vulneráveis às dinâmicas de mercado. O parque habitacional público não se expandiu na última década, agravando ainda mais a situação.
5. Quais são os impactos económicos da crise?
A crise habitacional reduz a competitividade das empresas devido ao aumento dos custos operacionais e dificulta a atração e retenção de mão-de-obra qualificada, promovendo a "fuga de cérebros". A economia nacional torna-se mais dependente do setor imobiliário, um setor com baixo grau de inovação, limitando a diversificação e modernização económica.
6. Como é que o investimento estrangeiro contribui para a crise?
O investimento estrangeiro tem sido direcionado cada vez mais para o setor imobiliário em Portugal, exacerbando o aumento dos preços e a financeirização da economia. Em 2023, mais de metade dos fluxos de IDE foram alocados a investimentos imobiliários, uma tendência que se tem intensificado nos últimos anos.
7. A crise habitacional afeta a produtividade?
Sim, a crise habitacional contribui para a estagnação da produtividade. A concentração de recursos no setor imobiliário desvia investimentos de outros setores mais produtivos e inovadores. O aumento dos custos imobiliários também dificulta a criação de novas empresas, favorecendo as já estabelecidas e detentoras de propriedade, criando um ciclo vicioso que prejudica a inovação e o crescimento económico.
8. Quais são as possíveis soluções para a crise habitacional?
O estudo aponta para a necessidade de políticas públicas eficazes para combater a crise habitacional. A expansão do parque habitacional público, o controlo dos preços de arrendamento, o incentivo à construção de habitação acessível e a regulamentação do investimento estrangeiro no setor imobiliário são algumas das medidas que podem ser consideradas. É crucial também promover a diversificação económica e o investimento em setores mais produtivos e inovadores para reduzir a dependência do setor imobiliário.
PRESIDENCIAIS
Gouveia e Melo antecipa saída da Marinha para preparar candidatura, Chega terá candidato próprio
O almirante Gouveia e Melo anunciou que irá deixar o cargo e a Marinha no final deste mês, passando diretamente para a reserva. Com esta decisão, o militar começa o novo ano totalmente livre de obrigações militares, o que deverá alterar o calendário do seu eventual anúncio de candidatura à Presidência da República.
Por sua vez, o líder do Chega, André Ventura, reafirmou que revelará a sua decisão sobre uma possível candidatura presidencial até ao final do primeiro trimestre de 2024. Após ter avançado com a candidatura em 2021, Ventura continua a manter em aberto a possibilidade de se lançar novamente na disputa pela presidência, condicionando assim o cenário eleitoral e as opções dos eleitores.
🗳️ 🇩🇪 Chanceler alemão Olaf Scholz perde voto de confiança
A notícia - O chanceler alemão Olaf Scholz sofreu uma significativa derrota política esta segunda-feira quando a maioria dos 733 deputados do parlamento alemão retirou a sua confiança no atual líder. Esta votação marca um momento crucial que deverá conduzir a eleições antecipadas, nas quais Scholz, do Partido Social Democrata (SPD), é dado como provável derrotado.
A situação surge após o colapso da sua coligação tripartida no mês passado, devido a divergências significativas sobre questões orçamentais. Durante o debate que antecedeu a votação, Scholz defendeu que através de eleições antecipadas "os cidadãos podem determinar o rumo político do nosso país".
O partido Os Verdes, que atualmente governa com Scholz num governo minoritário, optou pela abstenção para evitar que o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) pudesse tentar uma manobra surpresa de apoio ao chanceler.
Cronologia da transição - O processo prevê que Scholz se reúna com o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, a quem deverá propor a dissolução do Bundestag. O presidente tem 21 dias para efetuar a dissolução, após a qual as eleições devem realizar-se num prazo de 60 dias. Existe já um acordo entre os principais grupos parlamentares para a realização das eleições a 23 de fevereiro de 2025.
Atitude da AfD - Um pequeno número dos 76 deputados da AfD sinalizou que votaria a favor do chanceler, temendo que o seu provável sucessor, Friedrich Merz da União Democrata-Cristã (CDU), pudesse envolver a Alemanha num conflito devido a uma atitude mais assertiva no apoio à Ucrânia contra a Rússia.
Precedente histórico - O último chanceler alemão a perder um voto de confiança foi Gerhard Schröder, do SPD, em 2005. Esta situação levou à ascensão de Angela Merkel da CDU ao poder, que posteriormente governou a Alemanha durante 16 anos.
🕊️ 🇸🇾 UE estabelece condições para levantar sanções à Síria após queda de Assad
A notícia - A União Europeia definiu esta segunda-feira em Bruxelas as condições para o levantamento das sanções à Síria e o reinício da ajuda ao país, após a queda do regime de Bashar al-Assad a 8 de dezembro. O governo interino, liderado pelo grupo militante islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ex-afiliado da Al-Qaeda, assumiu o controlo de Damasco, com Assad a refugiar-se em Moscovo. A alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, enfatizou a necessidade de um "governo estável, pacífico e inclusivo", alertando os novos líderes para não confiarem na Rússia e no Irão.
A UE exige garantias concretas do novo governo sírio, incluindo uma transição política que represente todos os grupos minoritários, respeito pelos direitos humanos e das mulheres, e rejeição do terrorismo e extremismo, conforme declarado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot.
O bloco europeu enviará um enviado especial a Damasco para dialogar com o governo interino, que governará até março. Os ministros árabes dos Negócios Estrangeiros apelam a eleições supervisionadas pela ONU com base numa nova constituição.
As sanções impostas desde 2011 afetam 316 pessoas e 86 entidades, incluindo congelamento de bens e proibições de viagem. O ministro dos Negócios Estrangeiros holandês, Caspar Veldkamp, exige ainda a retirada das bases militares russas do território sírio.
Fonte: apnews.com
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🇸🇾 União Europeia inicia contactos com novo governo sírio após a queda de Bashar al-Assad. Um diplomata europeu reuniu-se em Damasco com membros do Hayat Tahrir al Sham (HTS), grupo anteriormente ligado à Al Qaeda, enquanto a UE adverte contra influências do extremismo, Rússia e Irão. • elpais.com
👨💼 O ex-Presidente sírio Bashar al-Assad negou traição ao reaparecer nove dias após deixar Damasco para exílio na Rússia. Em comunicado via Telegram, afirmou que nunca considerou renunciar ou pedir asilo noutro país desde a saída do poder em 8 de dezembro. • publico.es
💰 🏥 Tribunal de Contas: pandemia custou 12,7 mil milhões às contas públicas
A notícia - O Tribunal de Contas (TdC) divulgou esta segunda-feira que as medidas adotadas para combater os efeitos da pandemia de covid-19 em Portugal tiveram um impacto financeiro de, pelo menos, 12.688 milhões de euros nas contas públicas. Após 47 ações de controlo realizadas entre 2020 e 2024, o TdC concluiu que, apesar de a administração pública ter demonstrado flexibilidade na resposta à emergência, nem sempre foram alcançados os resultados pretendidos ou respeitados os princípios básicos de transparência.
Os planos de contingência médica e o programa de vacinação foram considerados eficazes, destacando-se como pontos positivos na gestão da crise pandémica.
As medidas de apoio ao emprego, consumo e ensino à distância revelaram falhas na implementação, com atrasos e distribuição não uniforme aos beneficiários.
O Tribunal de Contas alerta para a necessidade de maior resiliência do SNS e da importância de planos estratégicos para futuras emergências, enfatizando a necessidade de maior controlo na gestão de fundos de emergência.
A transparência no reporte e sistemas de informação integrados são apontados como cruciais para um efetivo controlo das medidas e adequada prestação de contas públicas.
Fonte: cnnportugal.iol.pt
🇫🇷🤔 França: Bayrou terá estabilidade? Se não rejeitar o PS, talvez
O primeiro secretário do Partido Socialista francês, Olivier Faure, introduziu uma ligeira nuance que poderia ser a chave para a governação do novo primeiro ministro indicado por Macron. O PS não votaria uma moção de censura, segurando o governo de François Bayrou, se fossem asseguradas três condições:
Respeitar as expectativas dos franceses e das francesas em relação às reformas, aos serviços públicos, à segurança, à justiça e ao acesso aos cuidados de saúde.
Abandonar o artigo 49.3 e permitir que o Parlamento recupere todos os seus direitos.
Tirar as lições do fracasso de Michel Barnier, garantindo que o RN (Rassemblement National) não seja o árbitro.
Esta nuance é a única diferença entre o que se passou com o anterior PM e o cenário devastador da 17ª legislatura da Assembleia Nacional, onde os deputados permanecem divididos em três blocos bem definidos:
A esquerda, agrupada na Nova Frente Popular, incluindo os Socialistas e a extrema-esquerda da França Insubmissa.
O centro, "liderado" pelo partido Renascença, de Emmanuel Macron, com ligações aos Republicanos, que não têm sido dos mais prestáveis para ele.
A extrema-direita, liderada por Marine Le Pen e incluindo Eric Ciotti, expulso dos Republicanos.
Isto significa que todos os problemas que Michel Barnier encontrou permanecem exatamente os mesmos, e Bayrou terá de lidar com dois terços da Assembleia querendo fazer nada além de causar constantes problemas a Emmanuel Macron, enquanto preparam os seus próprios candidatos para as próximas eleições.
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Entre François Bayrou e o Partido Socialista, “não há acordo de não-censura”. Recebido em Matignon, o PS disse estar decepcionado com a ambiguidade mantida pelo novo primeiro-ministro. No entanto, poderá haver outros encontros até à declaração de política geral de François Bayrou. Le Monde
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💶 A Moody's baixou o rating da dívida francesa para Aa3, três níveis abaixo da classificação máxima, horas após Macron nomear François Bayrou como quarto presidente do Governo do ano. A decisão surge após o anterior líder ter sido destituído por propor cortes de 60 mil milhões de euros. • nytimes.com
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O que pensam os colunistas
A imprensa europeia debate se Bayrou conseguirá formar uma maioria estável e quais os desafios que o seu governo enfrentará.
🕵️ Julien Hoez observa que o novo primeiro-ministro enfrentará exatamente os mesmos obstáculos que derrubaram Barnier, com dois terços do parlamento empenhados em prejudicar Macron e preparar terreno para as próximas eleições. Prevê que Bayrou seguirá uma estratégia semelhante aos seus antecessores, procurando colocar membros do seu partido MoDem em posições estratégicas, incluindo possivelmente Jean-Noël Barrot como Ministro dos Assuntos Europeus e Negócios Estrangeiros, numa tentativa de aumentar a sua influência política. • The French Dispatch (França)
✍️ Eric Le Boucher aconselha Bayrou a adotar uma atitude de contenção e implementar um corte linear de 3% em todas as despesas no orçamento de 2025, sem exceções. Argumenta que esta abordagem uniforme não só colocaria França numa trajetória mais séria como também evitaria contestações, uma vez que todos seriam afetados igualmente. Recomenda ainda evitar confrontos parlamentares, sugerindo que dois anos de calma política seriam bem recebidos pelos franceses. • L'Opinion (França)
🧐 François Mathieu analisa a crítica situação económica francesa, caracterizada por um défice superior ao da Bélgica e uma dívida pública alarmante, num contexto onde 87% da população está convencida do declínio do país. Destaca que Bayrou, como centrista experiente, tem a difícil missão de reconciliar os franceses e retirar o país do impasse político atual. Sugere que o crescente descontentamento dos cidadãos com a inação política pode, surpreendentemente, trabalhar a favor do novo governo. • La Libre (Bélgica)
🧐 Teresa de Sousa traça um paralelo entre os desafios de Bayrou e Barnier, destacando a necessidade de negociação com a direita e a esquerda num contexto económico extremamente difícil, com um défice de 6% e uma dívida nacional superior à de Espanha e Portugal. Alerta para os sinais de preocupação dos mercados e a tradicional resistência dos franceses a medidas de austeridade, concluindo que França parece estar presa num bloqueio político mantido pelos extremos, sem solução à vista. • Público (Portugal)
🕵️ Oliver Meiler apresenta Bayrou como uma figura política distinta dos macronistas tradicionais, destacando o seu papel fundamental na ascensão de Macron em 2017. Descreve-o como um centrista genuíno e experiente, mais alinhado com a esquerda em questões económicas e sociais, mas tradicionalista em assuntos sociais e políticos. Considera que, se alguém tem capacidade para manter-se no cargo apesar das turbulências parlamentares, será Bayrou, embora questione por quanto tempo. • Süeddeutsche Zeitung (Alemanha)
✍️ El País reconhece a capacidade de diálogo de Bayrou como uma qualidade essencial face à fragmentação política, mas expressa sérias dúvidas sobre a sua capacidade de governar com eficiência e estabilidade. Critica a escolha de Macron, argumentando que os resultados eleitorais de julho sugeriam a necessidade de um progressista moderado. Defende que, para o bem da França e da UE, Bayrou deve governar tendo em conta a vitória do bloco progressista nas urnas, propondo medidas que possam garantir o apoio dos membros mais construtivos e responsáveis da Nouvelle Front populaire. • El País (Espanha)
🗣 The Times analisa o papel de Marine Le Pen na queda de Barnier, observando que ela dificilmente apoiará uma nova moção de censura contra Bayrou, proposta por Jean-Luc Mélenchon, para não comprometer uma década de esforços em construir uma imagem de política responsável. Revela que Bayrou pretende neutralizar a ameaça Le Pen estabelecendo uma trégua com socialistas e verdes. • The Times (Reino Unido)
Portugal
🏥 O BE vai pedir audição urgente da ministra da Saúde no Parlamento sobre a pré-triagem telefónica de grávidas e alegados conflitos de interesses. A coordenadora do BE critica o modelo atual, afirmando que dificulta o acesso ao SNS e resulta numa política que exclui pessoas com base na sua origem. • 24.sapo.pt
👨⚕️ Sindicato dos Médicos e Ministério da Saúde não chegaram a acordo após cinco horas de negociações laborais. Apesar de uma proposta ligeiramente melhorada por parte do Ministério, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) considera-a insuficiente, especialmente para as categorias de entrada e intermédia, adiando as negociações para segunda-feira. • 24.sapo.pt
🚗 Portugal mantém-se como país mais inseguro nas estradas europeias. O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Rui Ribeiro, apelou ao Governo para aprovar a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária - Visão Zero 2030, que visa reduzir em 50% o número de mortos e feridos graves nas estradas até 2030. • 24.sapo.pt
🏛️ O Governo da Madeira pode cair amanhã, terça-feira, devido a uma moção de censura apresentada pelo Chega ao executivo de Miguel Albuquerque. A moção, que surge após o chumbo do Orçamento Regional para 2025, tem aprovação garantida e poderá levar a terceiras eleições em 18 meses. • observador.pt
União Europeia
🇬🇪 A União Europeia vai impor restrições de vistos à Geórgia devido à repressão policial contra manifestantes da oposição. Dezenas de milhares de pessoas têm protestado desde que o partido no poder suspendeu as negociações para adesão à UE, enquanto o antigo futebolista Mikheil Kavelashvili assumiu a presidência após eleições contestadas. • apnews.com
Economia
🛰️ Empresas europeias unem-se contra domínio da Starlink. A Airbus, Thales e Leonardo criaram o "Project Bromo" para competir com a empresa de satélites de Elon Musk, numa altura em que o setor espacial europeu enfrenta dificuldades e cortes de emprego. • europeancorrespondent.com
💰 A Reserva Federal deve anunciar nova redução das taxas. O mercado espera um corte de 25 pontos base nas taxas diretoras, embora a Fed possa sinalizar um ritmo mais lento de flexibilização para 2025, considerando a inflação firme e as intenções políticas de Donald Trump. • expressodasilhas.cv
Mundo
💉 A OMS elogia Cabo Verde pelo sucesso na vacinação, destacando uma cobertura superior a 95% da população. O país, que celebra 47 anos de programa nacional de vacinação, recebeu garantias de apoio contínuo da OMS para expandir os objetivos e implementar novas vacinas. • 24.sapo.pt
🏛️ O líder do MPLA anuncia renovação do partido. João Lourenço revelou que, após o VIII Congresso Extraordinário em Luanda, com mais de 2.700 delegados, o partido irá rejuvenescer o Bureau Político e o seu Secretariado, um órgão atualmente composto por 101 membros da velha guarda. • 24.sapo.pt
👩💼 A vice-primeira-ministra do Canadá, Chrystia Freeland, demitiu-se após revelar divergências com o primeiro-ministro Justin Trudeau sobre questões económicas. Após recusar outro cargo governamental oferecido por Trudeau, a vice-primeira-ministra manterá o seu lugar no Parlamento e pretende recandidatar-se nas próximas eleições. • 24.sapo.pt
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