[1.63] Onda de protestos estudantis contra guerra em Gaza varre universidades nos EUA e Europa
Estudantes exigem o fim das relações comerciais e diplomáticas com Israel e ocupam campi universitários em mais de uma dezena de países, incluindo Portugal e Espanha.
Nesta edição:
a onda de protestos contra a guerra em Gaza que varre universidades nos EUA e Europa, apesar da intensa repressão
um terço dos eleitores portugueses não pretende votar nas eleições europeias
eleições na Catalunha: nacionalistas catalães podem perder maioria
as principais notícias de Portugal, da União Europeia e do Mundo
as etiquetas: sugestões de filme, livro e concerto
um apanhado de opiniões da imprensa portuguesa, espanhola e francesa
ATUALIDADE
🇺🇸 😞 Onda de protestos estudantis contra a guerra em Gaza varre universidades nos EUA e Europa
Estudantes exigem o fim das relações comerciais e diplomáticas com Israel e ocupam campi universitários em mais de 10 países, incluindo Portugal e Espanha
Polícia intervém em algumas universidades para desocupar acampamentos e manifestações, resultando em confrontos, por vezes brutais, e detenções
Há uma tendência autoritária de despolitização nos campus universitários nos EUA e Europa
Estudantes de diversas universidades nos Estados Unidos têm-se mobilizado nos últimos dias para protestar contra o genocídio em Gaza. Os jovens organizaram acampamentos em solidariedade com população palestiniana, levando ao cancelamento de aulas em muitos centros educativos. A resposta policial resultou em confrontos, distúrbios e mais de 2.000 detenções de manifestantes, que pediam o fim das relações comerciais com Israel.
Na Europa, inspirados pelos protestos nos EUA, estudantes também ocuparam salas e instalações universitárias, exigindo o fim de parcerias com instituições israelitas devido à guerra em Gaza. Protestos ocorreram em universidades da Alemanha, Holanda, Finlândia, Dinamarca, Itália, França, Reino Unido, Áustria e Suíça. Em alguns casos, a polícia interveio para desocupar os acampamentos e manifestações.
Também na Península Ibérica os estudantes universitários iniciaram uma onda de protestos. Em Madrid, começaram a protestar na Cidade Universitária após Israel tomar Rafah, com o objetivo de pressionar o governo espanhol a romper relações com Israel.
Em Lisboa, um grupo de estudantes ocupou a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, exigindo um cessar-fogo imediato em Gaza e o corte total de relações com Israel. Cerca de 50 estudantes da Universidade do Porto estavam (à hora de fecho desta newsletter) acampados em frente à reitoria; o protesto é dinamizado pelo coletivo de estudantes em defesa da Palestina e na carta que vão entregar na reitoria exigem o fim das parcerias com universidades israelitas.
Lista das universidades onde decorrem protestos:
Estados Unidos
Universidade de Nova York
Universidade de Columbia
Universidade de Washington
Universidade da Califórnia
Universidade de Chicago
Alemanha
Universidade Livre de Berlim
Universidade de Leipzig
Holanda
Universidade de Amsterdão
Universidade de Utrecht
Universidade Técnica de Delft
Espanha
Cidade Universitária (CIU) em Madrid
Universidade de Valência
Universidade de Barcelona
Universidade do País Basco
Portugal
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa
Universidade do Porto
Reino Unido
Universidade de Oxford
Universidade de Cambridge
Finlândia
Universidade de Helsínquia
Dinamarca
Universidade de Copenhaga
Itália
Universidade de Bolonha
Universidades em Roma e Nápoles
França
Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po)
Universidade Paris-Sorbonne
Suíça
Universidades em Lausanne, Genebra e Zurique
Áustria
Universidade de Viena
Aprofundar: publico.es, elpais.com, publico.pt, dn.pt, aljazeera.com
A tendência para despolitizar as universidades
Os recentes protestos estudantis em várias universidades americanas em defesa da causa palestiniana têm sido duramente reprimidos pelas autoridades, por vezes com o apoio das reitorias. Estes eventos enquadram-se numa tendência mais ampla de despolitização e perda de autonomia das universidades, tanto nos EUA como na Europa, é o que explica um artigo da República dos Pijamas citando o economista Branko Milanović que reflete sobre estas questões em dois textos. No primeiro, de 2019, aborda o percurso social dos economistas na atualidade, reflexo de uma universidade cada vez mais estéril. No segundo, deste mês, analisa a padronização das universidades, que se tornam organismos focados em maximizar os seus "produtos", e as suas respostas aos protestos.
Apesar de se focar na realidade americana, a análise de Milanović é cada vez mais relevante também em Portugal. Casos como as detenções de ativistas climáticos na Universidade de Lisboa no ano passado refletem este movimento global.
Aprofundar: republicadospijamas.substack.com
🗳️ Um terço dos eleitores portugueses não pretende votar nas eleições europeias
Um inquérito realizado pela organização europeia de defesa do consumidor Euroconsumers revelou que cerca de um terço dos eleitores portugueses não pretende votar nas eleições europeias, citando a falta de informação disponível sobre os vários programas eleitorais.
Porque interessa?
Este inquérito destaca a necessidade de melhorar a informação disponível sobre as eleições europeias e os programas eleitorais dos diferentes grupos políticos, de forma a aumentar a participação eleitoral.
56% dos eleitores portugueses acreditam que ainda estão mal informados sobre os programas eleitorais dos grupos políticos que têm assento no Parlamento Europeu.
A decisão sobre em que partido votar é tomada com base na informação sobre os programas eleitorais (41%) ou seguindo a cor política que apoiam a nível nacional.
Apenas 24% dos portugueses afirmam estar bem informados sobre o papel da UE e como ela funciona, enquanto 19% não têm conhecimentos sobre a UE.
Números
1.003: número de potenciais eleitores portugueses entrevistados no inquérito.
56%: percentagem de eleitores portugueses que acreditam estar mal informados sobre os programas eleitorais.
24%: percentagem de portugueses que dizem estar bem informados sobre o papel e funcionamento da UE.
39%: percentagem de portugueses que têm uma visão positiva do desempenho da UE nos últimos cinco anos, em comparação com 26% em média nos quatro países inquiridos.
68%: percentagem de inquiridos portugueses que consideram positiva a atuação da UE durante a pandemia.
Aprofundar: euractiv.com, publico.pt
🇪🇸 😮 Nacionalistas catalães podem perder maioria
Pesquisa indica que forças independentistas podem ficar com menos de 68 assentos no Parlamento
PSC lidera com 40 deputados, seguido por Junts e ERC; pactos definirão presidência da Generalitat
O PSC está em trajetória ascendente e pode chegar a 40 deputados, um aumento de 8 em relação aos 33 atuais. A ocorrer, será às custas do seu parceiro no Governo da Espanha, o Comuns Sumar, que perderia 2 assentos e ficaria com apenas 5.
Pela primeira vez em 13 anos, as forças nacionalistas catalãs, hoje todas convertidas ao independentismo, podem ficar em minoria no Parlamento regional. ERC, Junts per Catalunya e CUP precisam de um mínimo de 68 cadeiras das 135 para manter a maioria.
Mesmo com a vitória do socialista Salvador Illa, que se consolidaria na primeira posição com 40 deputados, os socialistas não têm garantida a presidência da Generalitat. Pactos a dois ou três partidos decidirão o cenário, com risco de bloqueio e até de repetição eleitoral.
Fonte: elpais.com
Relacionadas
Cinco partidos políticos catalães acordaram estabelecer um "cordão sanitário" contra a extrema-direita, comprometendo-se a não aceitar os votos de nenhuma formação de extrema-direita para formar uma eventual maioria de investidura ou de Governo no Parlamento da Catalunha. O texto, apoiado por Junts, PSC, ERC, Comunes e CUP, não cita diretamente nem o Vox nem a Aliança Catalana, mas valida uma declaração anterior que igualava ambos os partidos como promotores de racismo e islamofobia. • elpais.com
O ex-presidente catalão Carles Puigdemont confirmou que regressará à Catalunha após as eleições regionais, mesmo que a polícia o detenha. Puigdemont, que está exilado desde a tentativa de secessão da Catalunha em 2017, afirmou que uma eventual detenção seria de "curta duração". O líder separatista não excluiu totalmente uma possível aliança de forças separatistas ideologicamente opostas. • euractiv.com
Portugal
🇵🇹 O ministro da Educação, Fernando Alexandre, destacou a importância das escolas portuguesas no estrangeiro na promoção da língua e cultura. O governante afirmou que o Estado continuará a apoiar as escolas públicas, mas espera também "que a rede se possa alargar", incluindo através de projetos privados, apontando o exemplo da Escola Portuguesa de Moçambique, que conta com quase 1.700 alunos. • 24.sapo.pt
🇵🇹 O PSD vai lançar um site para divulgar o custo das propostas com impacto orçamental significativo aprovadas na generalidade, à revelia do Governo. O objetivo é que os portugueses "percebam quem tem responsabilidade orçamental", segundo o deputado Hugo Carneiro. O anúncio motivou críticas da oposição no Parlamento. • observador.pt
🩺 O relatório de atividades da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) deverá ficar concluído antes do final de maio, adiantou fonte da equipa liderada por Fernando Araújo. O documento, exigido pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, foi solicitado após a demissão apresentada pelo diretor executivo e a sua equipa a 23 de abril, com efeitos a partir do dia seguinte à entrega do relatório. • sicnoticias.pt
🇪🇺 Os três canais televisivos portugueses acordaram a transmissão de seis debates entre os cabeças de lista dos oito partidos com assento parlamentar, no âmbito das eleições europeias. Os debates serão emitidos em canal aberto e no horário nobre da informação, com a participação de Sebastião Bugalho (AD), Marta Temido (PS), António Tanger Corrêa (Chega), João Cotrim de Figueiredo (IL), Catarina Martins (BE), João Oliveira (CDU), Francisco Paupério (Livre) e Pedro Fidalgo Marques (PAN). • cnnportugal.iol.pt
🇵🇹 A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, irá ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre a eventual devolução de obras de arte às ex-colónias portuguesas. O requerimento apresentado pelo Chega foi aprovado com os votos favoráveis do PS e do próprio partido, tendo o PSD e o Livre votado contra. • publico.pt
🇪🇺 O Parlamento rejeitou um voto de saudação do Bloco de Esquerda à recomendação do Parlamento Europeu para incluir o direito ao aborto na carta europeia dos direitos fundamentais. O PSD e o Chega votaram contra, alinhando-se com a posição do primeiro-ministro, que defendeu que "o direito da autodeterminação da mulher e o direito da protecção da vida conflituam". • publico.pt
União Europeia
🇪🇺 A União Europeia deve abandonar a sua resistência política contra os gastos governamentais e adotar políticas industriais lideradas pelos Estados-membros, à semelhança dos EUA e da China, para impulsionar a sua economia vacilante, defendeu José Gusmão, vice-presidente da Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu. O eurodeputado português argumentou que a "lealdade contínua a uma doutrina de livre mercado" ameaça agravar o declínio industrial do bloco, colocando em risco as metas de transição climática. • euractiv.com
🇪🇸 Espanha está a tentar determinar a quantidade de garrafas de plástico recicladas, pois a lei estabelece que, se em 2023 não for atingida uma taxa de reciclagem de 70% destes recipientes, deverá ser implementado um sistema de depósito e retorno em todo o território no prazo de dois anos. Os objetivos são aumentar a recolha seletiva para reciclagem para 77% em 2025 e 90% em 2029. • elpais.com
Mundo
🇺🇸 Os EUA suspenderam o envio de 3.500 bombas para Israel, incluindo 1.800 bombas de 900 kg e 1.700 bombas de 225 kg, devido a preocupações com um possível ataque a Rafah, uma cidade densamente povoada com mais de um milhão de civis na Faixa de Gaza. A decisão surge após críticas de Washington sobre o eventual uso destes explosivos numa zona com elevada densidade populacional. • 24.sapo.pt
🇺🇦 A Ucrânia apresentou uma porta-voz gerada por inteligência artificial chamada Victoria, que fará declarações oficiais em nome do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Embora a figura digital gesticule e se mova de forma realista, o conteúdo das suas declarações continuará a ser "escrito e verificado por pessoas reais", segundo o ministério. • theguardian.com
💉 A farmacêutica britânica Astrazeneca retirou do mercado a sua vacina contra a covid-19, Vaxzevria. A empresa justificou a decisão com a diminuição da procura, dado o excedente de vacinas actualizadas face às diferentes variantes do vírus desenvolvidas por múltiplas farmacêuticas. • publico.pt
ETIQUETAS
Um livro
Less Perdeu-se. Autoria: Andrew Sean Greer. Tradução de Vasco Telles de Menezes. Editora: Quetzal, 2024. “Andrew Sean Greer: ‘E se a América foi uma má ideia?’ Depois do Pulitzer, com Less, regressa com sátira americana a partir da sátira pessoal de um homem trágico-cómico. Arthur Less vive a crise de meia-idade no Sul profundo dos EUA: Less Perdeu-se.” Isabel Lucas
Um filme
Não Esperes Demasiado do Fim do Mundo. Realização: Radu Jude Actor(es): Ilinca Manolache, Ovidiu Pîrsan, Nina Hoss, Dorina Lazar. “Não Esperes Demasiado do Fim do Mundo é um dos filmes do ano. O que interessa realmente dizer sobre Não Esperes Demasiado do Fim do Mundo é que é um dos filmes do ano, uma radiografia inteligente, em alta definição, dos tempos que vivemos, que fala de coisas muito sérias a meio caminho entre o resmungo resignado e a indignação à beira de explodir. Ou que é um esplendoroso exemplo de reinvenção e redefinição das fronteiras do que pode ser um filme, integrando o artístico e o popular, o artifício e o sincero, num todo que está permanente a apanhar o espectador em desequilíbrio e usa a ficção para chegar à essência do real.” Jorge Mourinha
Uma exposição
25 de Abril SEMPRE!, Museu do Aljube Resistência e Liberdade, Lisboa, até 31 de Janeiro de 2025. Curadoria: Rita Rato. Apoio à curadoria: Sofia T. C. Gomes. “No momento em que celebramos os 50 anos do 25 de Abril, esta exposição convida a refletir sobre o que conquistámos. Estamos a usufruir e a defender esses direitos? Surgiram novos? Perderam-se outros? O que está por conquistar? Uma viagem pelas resistências desde o 25 de Abril de 1974 até aos nossos dias para sonharmos juntos o futuro em democracia. No antigo parlatório de uma das prisões privativas da PIDE, convidamos à reflexão sobre resistências e também sobre preservação, construção e partilha de memória democrática.”
OPINIÕES
Lauren Provost questiona o nosso relacionamento com o transporte aéreo, apontando que este é um "problema de ricos" e, mais especificamente, um "problema de ricos ecologistas". Esta diretora-adjunta destaca a disparidade no uso de aviões, com apenas 1% da população sendo responsável por 50% das emissões da aviação comercial.. 🗣 liberation.fr
Jorge Dioni López reflete sobre o significado da habitação em Espanha, que vai muito além de um simples produto ou direito constitucional. O autor destaca o papel da habitação como uma forma de poupança e herança, enraizada num modelo de propriedade privada promovido desde os anos 50 pelo regime franquista, em contracorrente com as políticas de arrendamento e intervenção pública seguidas na Europa ocidental.. 🗣 elpais.com
Sergio Del Molino critica a divisão crescente na Europa entre duas fações opostas e a sua união em torno do reforço das fronteiras externas. Ironiza que os governantes do século XXI deixaram de discutir o Estado social ou a qualidade da democracia para se focarem em dissuadir os desgraçados de além-mar a quem querem negar até a possibilidade de limparem o chão onde aspiram viver. 🗣 elpais.com
José Soeiro condena veementemente o ataque racista perpetrado por um gangue encapuzado no Porto, considerando-o um crime injustificável. O autor critica ainda a postura de figuras como Passos Coelho e André Ventura, acusando-os de alimentar o preconceito contra imigrantes e de, no caso de Ventura, procurar desculpar o crime. 🗣 expresso.pt
Amílcar Correia alerta para a crescente normalização da extrema-direita e das suas mensagens racistas e xenófobas na sociedade. O jornalista rejeita a narrativa de que os incidentes recentes no Porto tenham sido uma retaliação popular justificada contra assaltos cometidos por imigrantes. 🗣 publico.pt
David Pimenta traça um paralelo entre a obra "O Príncipe" de Maquiavel e a trajetória política do presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez. Sugere que Sánchez e os seus assessores têm recorrido a estratégias clássicas de sobrevivência política, como a vitimização, a polarização e a sedução, para se perpetuar no poder. 🗣 publico.pt
Luís Castro Mendes pretendia escrever sobre as reparações aos colonizados e escravizados, defendendo que não podemos negar a continuidade histórica entre o presente e o passado. No entanto, confessa que os recentes ataques racistas no Porto o afetaram mais do que os horrores do passado, levando-o a considerar mais urgente o combate ao racismo atual. 🗣 dn.pt
Pedro Norton reflete sobre o espetáculo de populismo desbragado a que se assistiu na Assembleia da República na semana passada. Apesar de considerar que não houve nada de ilegal ou inconstitucional na aprovação da eliminação de portagens em algumas autoestradas, o autor não deixa de criticar a medida, defendida em campanha eleitoral tanto pelo PS como pelo Chega. 🗣 publico.pt
Carlos Guimarães Pinto analisa a questão das portagens nas autoestradas, concluindo que a resposta não é linear. Defende que o critério do utilizador-pagador levado ao extremo poderia implicar portagens em todas as estradas, enquanto a gratuitidade total seria injusta para as zonas mais pobres.. 🗣 onovo.sapo.pt
RELEMBRANDO
Não lemos todas as newsletters todos os dias, naturalmente… Podem ter-lhe escapado estes assuntos:
[1.62] 🇨🇳🇫🇷 Xi Jinping na Europa sob o espectro da guerra na Ucrânia. A China precisa da cooperação comercial da União, que por sua vez quer sinalizar independência face aos EUA. O problema: a cooperação com Putin continua essencial para a estratégia de Jinping
[1.61] Catalunha. Salvador Illa descarta acordo com Junts: "Puigdemont é o bloqueio". Sondagens e dramatização de Sánchez dão confiança aos socialistas catalães. A direita independentista perde influência e Carles Puigdemont poderá deixar a política ativa
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