[2.67] ⚓ 🇵🇹 Gouveia e Melo apresenta candidatura presidencial para "unir Portugal"
É o segundo militar a candidatar-se à presidência. Nove dos vinte Presidentes da República eram militares e só um, Ramalho Eanes, foi eleito. Gouveia e Melo nem na COVID-19 despiu a farda.
Nesta edição:
Gouveia e Melo apresenta candidatura presidencial com foco na união
Apoiantes sobretudo à direita
O problema não é Gouveia e Melo ser militar, mas por acaso até é (nota do editor)
Montenegro promete diálogo mas afasta acordos permanentes com outros partidos
Nem paz, nem pão: Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes
Macron apela a uma aliança Europa-Ásia para escapar à rivalidade EUA-China
UE ganha vantagem em negociações comerciais após tribunal americano questionar legalidade de tarifas
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ATUALIDADE
⚓ 🇵🇹 Gouveia e Melo apresenta candidatura presidencial com foco na união do país
O almirante na reserva Henrique Gouveia e Melo apresentou oficialmente a sua candidatura à Presidência da República na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, perante 400 apoiantes. A apresentação aconteceu no mesmo dia em que o PSD votou o apoio à candidatura de Luís Marques Mendes.
Por que se candidata? Gouveia e Melo explicou que, nos últimos três anos, sentiu "de forma crescente" um apelo para avançar. O candidato apontou as mudanças no mundo atual como motivação:
A guerra regressou ao coração da Europa
O Ocidente "vacila, divide-se e perde o rumo"
Os Estados Unidos, sob Trump, "já não garantem segurança" e "lançam incerteza"
As democracias são "atacadas de fora e corroídas por dentro"
O que promete fazer? O almirante na reserva comprometeu-se a ser um presidente "diferente", que:
una, motive e dê sentido à esperança
não seja "um mero espetador da vida política"
"interpele e exija" sempre que necessário
represente Portugal "com orgulho e dignidade"
Experiência anterior: Gouveia e Melo recordou o seu papel na campanha de vacinação contra a COVID-19, quando "Portugal mais precisava de organização, confiança e liderança", como exemplo da sua capacidade de liderança em momentos críticos.
O discurso, que durou cerca de 15 minutos, foi frequentemente aplaudido pelos presentes numa sala decorada com bandeiras de Portugal e outras com a mensagem "Gouveia e Melo Presidente". A sessão terminou com o Hino Nacional e o slogan da campanha: "Unir Portugal".
Fonte: sicnoticias.pt
Relacionada
🗳️ Luís Montenegro formaliza apoio do PSD a Marques Mendes para as presidenciais de janeiro. Destaca a estabilidade governativa e a nova aritmética parlamentar, criticando implicitamente Gouveia e Melo ao sublinhar que Marques Mendes "não traz surpresas". • publico.pt
Apoiantes sobretudo à direita
Gouveia e Melo apresenta-se como “suprapartidário”, como não podia deixar de ser, mas à cerimónia de lançamento compareceram diversos apoiantes com ligações partidárias, entre ex-governantes, autarcas e deputados. A maior parte está à direita no espectro partidário. Abaixo uma lista de apoiantes (nenhuma mulher).
Área do PSD
Alberto João Jardim – ex-presidente do Governo Regional da Madeira
Ângelo Correia – ex-ministro da Administração Interna
Adão Silva – ex-líder parlamentar do PSD
António Capucho – ex-presidente da Câmara de Cascais e ex-secretário-geral do PSD
António Martins da Cruz – ex-ministro dos Negócios Estrangeiros
Carlos Carreiras – presidente da Câmara Municipal de Cascais
Fernando Negrão – ex-ministro da Justiça
Fernando Seara – ex-presidente da Câmara de Sintra
Isaltino Morais – ex-autarca do PSD, agora independente
Rui Gomes da Silva – ex-vice-presidente do PSD e ex-ministro
André Pardal – conselheiro nacional do PSD
António Nogueira Leite – economista e ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças (ligado ao PSD)
Área CDS-PP
Francisco Rodrigues dos Santos – ex-líder
José Ribeiro e Castro – ex-líder
Pedro Melo – advogado e ex-vice-presidente
Área PS
Ricardo Pinheiro – deputado do PS (Portalegre)
Ricardo Marques – autarca do PS na Junta de Freguesia de Benfica
Miguel Belo Marques – presidente da Junta de Freguesia de Campolide (PS)
Diogo Leão – ex-deputado do PS
Miguel Iglesias – ex-deputado do PS
Área CH
André Ventura – líder do Chega (admite apoio, ainda não oficial)
Área PPM
Luís Coimbra – fundador do PPM
Outros
Mário Ferreira – empresário
Fonte: publico.pt
NOTA DO EDITOR
O problema não é Gouveia e Melo ser militar, mas por acaso até é
De Gouveia e Melo conheço histórias pitorescas de quando liderava o submarino que Portugal enviava para os exercícios navais da NATO no século passado, contadas por um seu camarada militar. Mais recentemente, conheço a sua intervenção no processo logístico da vacinação COVID-19. As primeiras granjearam bem mais admiração do que a segunda. O comandante dava a volta às limitações evidentes da sua embarcação e superava flotilhas bem mais modernas; o organizador da vacinação fez o expectável, que só teve admiração pública porque o antecessor falhara o básico.
Do meu ponto de vista, o problema não é a origem militar de Gouveia e Melo, no sentido em que sou absoluto defensor dos direitos de cidadania, qualquer que seja o passado (evidentemente, dentro das regras de elegibilidade).
A História diz-nos que Portugal conheceu nove presidentes republicanos de origem militar, nove presidentes de origem civil e dois casos que podem ser incluídos de um ou outro lado, consoante o critério for mais ou menos estrito. Nada nos diz sobre a sua competência no momento em que se tornaram presidentes, que é o busílis da situação.
O Exército forneceu seis: Sidónio Pais, Gomes da Costa, Óscar Carmona, António de Spínola, Costa Gomes e Ramalho Eanes. A Marinha, três: Canto e Castro, Mendes Cabeçadas e Américo Tomás.
O eleitorado só elegeu um: Eanes.
Cada um tirará as suas conclusões sobre este momento de decisão.
O meu problema com Gouveia e Melo é ter zero experiência política e zero experiência de motivação de cidadãos livres, isto é, que não estão a soldo do Estado, entre marinheiros, motoristas e enfermeiros, e zero experiência de representação de um país. E essa experiência zero vem do facto de ser um militar de carreira, sempre de uniforme, que nunca vestiu um fato e gravata; nem mesmo quando exerceu um cargo civil, na coordenação da logística da vacinação, Henrique Gouveia e Melo despiu a farda.
Não há campanha que chegue para me convencer do contrário e felizmente há melhores alternativas dentro dos civis com experiência política reconhecida. O meu voto o almirante na reserva não terá.
🏛️ 🤝 Montenegro promete diálogo mas afasta acordos permanentes com outros partidos
Luís Montenegro, primeiro-ministro indigitado, deixou claro que não pretende celebrar acordos permanentes de governação com qualquer força política, mas compromete-se a dialogar com todos os partidos para encontrar as melhores soluções para o país.
As principais posições do futuro primeiro-ministro:
Sem acordos permanentes: Montenegro afasta qualquer hipótese de celebrar "acordos permanentes de governação nem de incidência parlamentar" com outras forças políticas
Diálogo aberto: Promete conversar com todos os partidos "na procura das melhores soluções legislativas e governativas"
Revisão constitucional adiada: Considera este assunto "arrumado" até que as prioridades do país estejam resolvidas
Quando começam as conversações?
Montenegro esclareceu que ainda não iniciou "nenhuma conversação" com os restantes partidos, apesar de André Ventura ter afirmado que já há contactos entre as bancadas do Chega e do PSD. O diálogo formal só acontecerá após a apresentação do Programa do Governo e da investidura parlamentar.
A nova realidade parlamentar:
A Aliança Democrática (AD) conta agora com uma "maioria robusta" de 91 deputados, com uma diferença significativa face às outras forças políticas: mais 31 deputados que o segundo partido e mais 33 que o terceiro. Montenegro destacou que esta votação "ultrapassou os dois milhões de votos" e representa uma base sólida para governar os próximos quatro anos.
Aprofundar: publico.pt, visao.pt
🆘 🆘 Nem paz, nem pão: Gaza enfrenta uma crise humanitária sem precedentes
Gaza está à beira do colapso. Enquanto o exército israelita intensifica os ataques e dezenas de pessoas morrem, a ONU alerta para uma crise humanitária sem precedentes: 2,1 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar, 470 mil estão à beira da fome e milhares de crianças padecem de desnutrição crítica.
Contexto. Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária durante mais de 80 dias, deixando Gaza sem alimentos, combustível, medicamentos ou água potável.
Na última semana, alguns pontos de passagem foram abertos para camiões, mas os controlos rigorosos e as rotas inseguras impedem que a ajuda chegue adequadamente à população civil.
A crise, em números:
92% dos bebés e mulheres grávidas/amamentares não recebem os nutrientes necessários.
71 mil crianças com menos de cinco anos estão gravemente desnutridas, e mais de 14 mil em estado crítico.
92% das habitações estão danificadas ou destruídas pelos bombardeamentos.
64% dos medicamentos contra o cancro estão esgotados, afectando cerca de 5 mil doentes oncológicos.
Outro foco de tensão. Enquanto a crise em Gaza se agrava, o Governo de Netanyahu aprovou 22 novos colonatos na Cisjordânia — o número mais elevado desde os Acordos de Oslo (1993).
Jens Laerke, porta-voz da Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), declarou que Gaza é "o lugar mais faminto do mundo". Três dias antes, um responsável militar israelita negou a existência de fome na região.
Fontes: elpais.com, liberation.fr
Relacionadas
🇫🇷 Macron critica Israel por Gaza, dizendo que o Ocidente arrisca "perder toda a credibilidade" se deixar Israel "fazer o que quer". As relações França-Israel atingiram o ponto mais baixo em anos, com Israel acusando Macron de liderar "uma cruzada contra o Estado judeu". • nytimes.com
🇫🇷 🌏 Macron apela a uma aliança Europa-Ásia para escapar à rivalidade EUA-China
O presidente francês Emmanuel Macron defendeu em Singapura a criação de uma nova parceria entre a Europa e a Ásia para proteger a ordem internacional baseada em regras e evitar ser arrastada para a crescente rivalidade entre os Estados Unidos e a China.
A proposta de Macron:
Construir uma "aliança positiva" entre Europa e Ásia baseada em normas e princípios comuns
Desenvolver uma "terceira via" que permita autonomia estratégica face às superpotências
Evitar que os países sejam "vítimas colaterais dos desequilíbrios" causados pelas escolhas das superpotências
O contexto que motiva esta iniciativa:
As tarifas de Trump acabaram com "uma ordem baseada em regras para o nosso comércio"
A "imprevisibilidade" da abordagem americana constitui uma ameaça comum à Europa e à Ásia
Muitos países já não podem contar com a proteção americana contra a Rússia ou a China
Os desafios da autonomia estratégica:
A dependência dos EUA é muito maior na Ásia, especialmente na Coreia do Sul e no Japão
Ao contrário da França, nenhum aliado americano na Ásia possui dissuasão nuclear independente
"Os europeus e os asiáticos estão muito mais interligados do que pensávamos"
A ligação entre crises globais: Macron alertou que todas as crises estão interligadas - o que está em causa na Ucrânia (soberania e integridade territorial) também se aplica a Taiwan ou às Filipinas. Se os EUA e a Europa não conseguirem resolver a situação ucraniana, a sua credibilidade para resolver outras crises será "muito baixa".
Fonte: wsj.com
⚖️🇪🇺 UE ganha vantagem em negociações comerciais após tribunal americano questionar legalidade de tarifas
A notícia - A União Europeia obteve maior poder negocial nas conversações comerciais com os Estados Unidos depois de um tribunal federal americano ter posto em causa a legalidade das tarifas "recíprocas" de Washington, segundo funcionários europeus. Um tribunal de recurso americano reinstalou temporariamente as tarifas do Presidente Donald Trump na quinta-feira, um dia após um tribunal comercial ter decidido que Trump excedeu a sua autoridade ao impor essas taxas e ter ordenado o seu bloqueio imediato. A incerteza jurídica criada beneficia a posição europeia nas negociações, embora a UE mantenha formalmente o objetivo de alcançar tarifas zero para ambas as partes.
A incerteza jurídica criada pelas decisões contraditórias dos tribunais americanos dá à UE "alavancagem extra" nas negociações comerciais, segundo um funcionário europeu próximo das conversações.
Alternativas legais limitadas para a administração Trump, que poderia recorrer à Secção 301 da Lei Comercial americana, mas este processo requer estabelecer "prejuízo" e uma base legal, demorando meses a implementar.
Europa como refúgio de estabilidade é vista pelos mercados como um "oásis" em comparação com a incerteza criada pela política tarifária da administração Trump, oferecendo um ambiente empresarial previsível e baseado em regras.
Empresas europeias preocupadas com a incerteza e possíveis impactos nos seus negócios estão a realizar as suas próprias conversações directas com as autoridades americanas.
Fonte: reuters.com
Portugal
⚖️ O BE vai apresentar três projetos de lei no primeiro dia da nova sessão legislativa: violação como crime público, semana laboral de quatro dias e reconhecimento do Estado da Palestina. Mariana Mortágua, deputada única após o pior resultado eleitoral do partido, anunciou estas prioridades. • publico.pt
🏦 O FMI iniciou reuniões com entidades portuguesas para preparar o programa de avaliação do sistema financeiro português (FSAP). Portugal terá este exame porque passou a ter classificação de risco sistémico em 2021. O último exame FSAP ao sector financeiro português foi em 2005-2006, há quase vinte anos. • publico.pt
🏛️ Carlos César vai propor Pedro Delgado Alves como líder parlamentar socialista interino até à eleição do secretário-geral. A proposta foi anunciada numa reunião do Secretariado Nacional do PS na quinta-feira à noite, após César ter assumido a liderança interina do partido. • dn.pt
📺 A SIC Notícias lança quarta-feira o programa "Linhas Direitas", primeiro debate televisivo de partidos de direita. O programa semanal conta com Miguel Morgado (PSD), Cristina Rodrigues (Chega) e Carlos Guimarães Pinto (IL), transmitido às 18h30. As audiências do canal subiram de 1,7% em janeiro para 2,5% em maio. • publico.pt
União Europeia
🇫🇷 A Assembleia Nacional francesa aprovou a supressão das zonas de baixas emissões (ZBE) nas grandes cidades. A votação registou 98 votos a favor e 51 contra, com apoio da direita, extrema-direita e esquerda radical. As ZBE, criadas em 2019, restringiam a circulação de veículos mais poluentes. • ecoticias.com
🇫🇷 A esquerda francesa divide-se sobre as primárias para 2027. Mélenchon opõe-se às primárias, Glucksmann rejeita os insubmissos, enquanto Ruffin propõe uma união das esquerdas baseada na vitória do NFP nas legislativas. O PS procura novo primeiro-secretário em pleno congresso. • youtube.com (no canal do Libération)
Mundo
🇺🇦 A Ucrânia está pronta para retomar conversações diretas de paz com a Rússia em Istambul na segunda-feira. O conselheiro presidencial Andrii Yermak exige que o Kremlin forneça um memorando prometido com a sua posição sobre o fim da guerra de mais de três anos. Quatro dias são suficientes para preparar os documentos necessários. • apnews.com
🇷🇺 Moscovo celebra que Washington compreenda as preocupações russas sobre a expansão da NATO para leste. O enviado especial de Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, concordou que Putin tem razão ao preocupar-se com a expansão da NATO. Putin exige garantias escritas contra a expansão da aliança num acordo de paz. • politico.eu
⚖️ O Supremo Tribunal americano autorizou Trump a revogar o estatuto legal temporário de mais de 530.000 migrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela. Esta decisão permite ao governo Trump terminar um programa que permitia a estes migrantes viver e trabalhar nos EUA por até dois anos. • washingtonpost.com
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Macron Warns Europe and Asia Against Being Dragged Into U.S.-China Rivalry
French president says Trump’s tariff approach ended ‘a rule-based order for our trade’ and constitutes a common threat to Europe and Asia. Yaroslav Trofimov no Wall Street Journal
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Esqueceu-se do Presidente Francisco Craveiro Lopes (1951-1958), oriundo da Força Aérea. Também poderíamos dizer que os portugueses elegeram para PR outro militar, Humberto Delgado (FAP), que foi impedido de tomar posse do cargo.