[2.50] União Europeia prepara resposta unificada às novas tarifas de Trump
Ursula von der Leyen tem repetido que a UE responderá taco a taco. Há dois eixos: primeiro, o aço e alumínio, depois o resto. Falta a estratégia, que Maroš Šefčovič vai discutir nos próximos dias
Publicada a poucas horas de Trump revelar o seu plano alfandegário, esta edição começa com uma citação de Michael Froman, presidente do think-tank nova-iorquino Conselho de Relações Externas (Council on Foreign Relations):
"Os Estados Unidos estão agora a operar, em grande medida, de acordo com os padrões de Pequim, com um novo modelo económico caracterizado pelo protecionismo, restrições ao investimento estrangeiro, subsídios e política industrial — essencialmente um capitalismo de Estado nacionalista. Na guerra sobre quem define as regras do jogo, a batalha está perdida, pelo menos por agora. E a China venceu."
Ler na Foreign Affairs: China Has Already Remade the International System. How the World Adopted Beijing’s Economic Playbook
Nesta edição:
🇪🇺 🛡️ União Europeia prepara resposta unificada às novas tarifas de Trump
📉💣 Taxas alfandegárias, incerteza e receio de uma recessão: o novo cocktail económico de Washington
🇪🇺 💳 Europa precisa de acabar com a dependência tecnológica dos EUA e da China
🐦 🔒 Veredicto de Marine Le Pen: quais as implicações para a Europa?
📝 🔍 Capítulo sobre extrema-direita desaparece da versão final do RASI
🚨🏛️ PS do Porto denuncia à CNE ações de campanha do Governo no Mercado do Bolhão
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ATUALIDADE
🇪🇺 🛡️ União Europeia prepara resposta unificada às novas tarifas de Trump
A Comissão Europeia anunciou que irá responder de forma unificada às novas tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump, que deverão incluir taxas elevadas sobre todas as exportações da UE para os EUA.
O que está a acontecer? A UE está a preparar uma resposta em duas frentes:
Uma primeira resposta às tarifas sobre o aço e alumínio já impostas pelos EUA no mês passado, com contramedidas no valor de 26 mil milhões de euros.
Uma segunda resposta que agrupará todas as outras medidas, incluindo as novas tarifas recíprocas e sobre automóveis que Trump deverá anunciar.
Qual é a dimensão da ameaça? Bruxelas espera que Trump anuncie tarifas entre 20% e 25% sobre todas as exportações da UE para os EUA - um nível de protecionismo sem precedentes desde a Grande Depressão dos anos 1930, que ameaça perturbar o comércio global.
Quais são os próximos passos? O Comissário do Comércio, Maroš Šefčovič, reunirá com os embaixadores da UE na sexta-feira para planear a estratégia, antes de uma reunião dos ministros do comércio do bloco na próxima segunda-feira em Luxemburgo. A UE promete responder num "momento apropriado", mas não há planos imediatos para Šefčovič visitar Washington.
Fonte: politico.eu
📉💣 Taxas alfandegárias, incerteza e receio de uma recessão: o novo cocktail económico de Washington
O presidente dos EUA, Donald Trump, vai declarar simbolicamente uma ofensiva alfandegária sem precedentes recentes. O seu plano visa punir os países que vendem mais aos Estados Unidos do que compram.
Trump vai anunciar nesta noite de quarta-feira aquilo a que chama “taxas recíprocas”: tarifas impostas às importações provenientes de países que, segundo ele, aplicam taxas mais elevadas aos produtos norte-americanos.
Qual é o seu objetivo? Aumentar a receita federal e incentivar a produção nacional, penalizando a estrangeira. Mas isso é contraditório: para haver muita cobrança de taxas, tem de continuar a haver muitas importações e, se há muitas importações, é porque não foram substituídas por produção nacional protegida.
Isto pode virar-se contra ele. A última vez que Washington encetou uma vaga protecionista relativamente comparável foi em 1930 — e o resultado foi desastroso.
A guerra comercial ajudou a agravar a Grande Depressão, e as taxas alfandegárias generalizadas caíram em descrédito.
Hoje, os efeitos já se começam a fazer sentir. A economia dos EUA começou a perder dinamismo e as perspetivas de crescimento deterioraram-se.
Que sectores e países serão afectados? Já existem tarifas de 25% sobre produtos do Canadá, México e China, bem como sobre aço, alumínio e automóveis.
Trump planeia estender as taxas a sectores como o petróleo, cobre, madeira, microprocessadores, produtos farmacêuticos e agrícolas.
A resposta de Bruxelas. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu ontem que “a Europa tem muitas cartas [para jogar]”. A UE pondera ativar o instrumento anticoerção, uma ferramenta legal recente para responder a agressões económicas de países terceiros.
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Aprofundar no El País: Trump levanta un muro arancelario frente al mundo. El presidente de Estados Unidos declarará simbólicamente este miércoles la guerra comercial a sus socios con lo que llama aranceles recíprocos
Ler no Washington Post (artigo aberto para os leitores de VamoLáVer graças aos nossos apoiantes): As tarifas de Trump podem ser um golpe para a Europa e uma prenda para a China. O ímpeto por detrás do que o presidente Donald Trump chamou de “Dia da Libertação” é claro. Ele quer impor tarifas significativas sobre muitas importações. Isso joga a favor da China.
Seguir ao minuto no Boston Globe: Trump set to announce new tariffs: Follow live updates. The new tariffs are a bid to boost US manufacturing and punish other countries for what he has said are years of unfair trade practices.
🇪🇺 💳 Europa precisa de acabar com a dependência tecnológica dos EUA e da China
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou que a Europa deve terminar a sua dependência da tecnologia americana e chinesa, descrevendo esta necessidade como uma "marcha para a independência".
Pagamentos digitais sob controlo europeu:
Lagarde destacou que atualmente os pagamentos digitais europeus dependem de infraestruturas não europeias
"Seja com cartão ou telemóvel, tipicamente passa por Visa, MasterCard, PayPal, Alipay - de onde vêm todos estes? Dos EUA ou da China"
Apesar destas empresas cumprirem as regulações europeias, a presidente do BCE defende que Bruxelas deve "garantir que existe uma oferta europeia"
Tarifas americanas e impacto económico:
As declarações surgem horas antes de Donald Trump anunciar tarifas sobre todos os bens da UE importados pelos EUA
Lagarde recusou comentar como a UE deveria responder, dizendo que é "algo para os líderes políticos decidirem"
No entanto, alertou que as consequências das tarifas serão "negativas para a economia" a nível global
Inflação sob controlo:
Lagarde considera que o banco está "perto da meta" e que a tendência permanece positiva
"O processo de desinflação está bem encaminhado. Ainda não estamos completamente na meta, ainda há algum trabalho a fazer"
Ler a entrevista de Lagarde na fonte original: newstalk.com
🐦 🔒 Veredicto de Marine Le Pen: quais as implicações para a Europa?
Após ser condenada por desvio de fundos da UE, a líder populista de direita Marine Le Pen criticou duramente o sistema judicial francês e convocou protestos para o fim de semana. A líder do partido de extrema-direita Rassemblement National afirma que a decisão dos juízes foi politicamente motivada e que milhões de franceses estão indignados. Os comentadores vêem repercussões que vão muito além das fronteiras de França.
✍️ Sónia Sapage alerta que "Le Pen não é apenas 'líder emérita' do União Nacional (o braço moderno da Frente Nacional, fundada pelo pai Le Pen), é um dos rostos mais importantes e resilientes de uma ideologia que atravessa fronteiras e que está em crescimento na Europa e no mundo. É por isso que os seus pares não a deixam cair. É por isso também que o União Nacional já não é o partido de uma mulher só (o que é muito comum nesta área política), mas antes o partido de uma mulher cada vez menos só. É com isso que temos de nos preocupar." • Público (Portugal)
🧐 Dorian de Meeûs considera que "a implementação imediata da inelegibilidade de Le Pen evita que este machado caia no meio da campanha presidencial de 2027. Isto dá ao Rassemblement National tempo para recuperar. [...] Em segundo lugar, o julgamento oferece à extrema-direita uma oportunidade histórica para finalmente encerrar o capítulo da família Le Pen, com todos os seus aspetos tóxicos, escandalosos e embaraçosos. Finalmente, como nos EUA, Itália ou Roménia, um tsunami 'anti-justiça' está a varrer França. Estes processos judiciais oferecem aos populistas a oportunidade de se fazerem de vítimas e espalharem a sua mensagem internacionalmente, com apoio do Kremlin, Elon Musk e nacionalistas europeus." • La Libre (Bélgica)
✍️ Tomislav Krasnec argumenta que "a teoria de que o apoio nas urnas automaticamente exonera um político por violar a lei é simplesmente errada, porque não leva a lado nenhum. No entanto, na atual era do populismo, trumpismo e nacionalismo moderno, esta teoria é aparentemente muito tentadora. É por isso que tantas pessoas estão a aceitar a história de que Marine Le Pen é genuinamente vítima de uma conspiração política e judicial. [...] Mas assim como numa democracia os eleitores podem escolher quase qualquer pessoa, também é verdade que ninguém está acima da lei, e que os procuradores podem seguir as provas para onde quer que elas os levem, sem medo de represálias. Mesmo que os levem a um político de alto escalão." • Vecernji (Croácia)
🕵️ Marcus Rubin observa que "não há evidências de que a acusação ou a decisão do tribunal tenham sido politicamente motivadas. No entanto, o veredicto pode muito bem ser visto pelos apoiantes de Le Pen precisamente como tal. Donald Trump é um exemplo de como o suposto martírio judicial pode promover vitórias eleitorais mais tarde. A condenação de Marine Le Pen pode muito bem ser o seu golpe de misericórdia. Esperemos que sim - pelo bem de França e da Europa como um todo. [...] Mas como em outros lugares, a extrema-direita em França deve, em última análise, ser derrotada politicamente e nas urnas - não nos tribunais." • Politiken (Dinamarca)
🧐 Linda Anna Dāldere analisa que "a aposentadoria forçada de Le Pen da política ocorre num momento em que forças de extrema-direita estão a ganhar terreno em toda a Europa, tanto nas sondagens como no discurso político. A transformação do RN na última década numa alternativa conservadora 'aceitável' serviu de modelo para partidos semelhantes – do Vox em Espanha ao AfD na Alemanha e ao FPÖ na Áustria. É por isso que este veredicto terá repercussões além das fronteiras de França: envia um sinal de que a normalização não garante imunidade. Ao mesmo tempo, a decisão do tribunal também pode fortalecer a retórica populista em setores onde, como em França, a desilusão com a elite política e o judiciário está a crescer." • TVNET (Letónia)
🗣 Jurij Pantschenko alerta que "Marine Le Pen tinha-se esforçado muito para livrar o RN da sua imagem de partido de radicais tóxicos, também por exemplo ajustando as suas posições sobre a Ucrânia e a Rússia. Esta era a única forma de ela poder esperar ganhar as eleições presidenciais. Mas agora a estratégia pode mudar e a radicalização com a promessa de 'derrubar' todo o atual sistema político pode tornar uma vitória mais provável. Este seria um caminho que parece extremamente perigoso para a própria França, bem como para a Europa e especialmente para a Ucrânia." • Eurointegration (Ucrânia)
✍️ Peter Wennblad questiona: "De acordo com os estatutos da UE, os assistentes são empregados não pelos eurodeputados, mas pelo Parlamento Europeu como instituição. Portanto, não lhes é permitido escrever um discurso que não tenha nada a ver com os assuntos do parlamento, por exemplo. Na prática, no entanto, não é assim que as coisas funcionam, independentemente do partido com que estamos a lidar. [...] Neste contexto, o julgamento parece um pouco estranho e desproporcionalmente severo. [...] Em termos de legislação, sim, o julgamento é possivelmente correto. Mas quando a própria legislação carece de legitimidade e a sua aplicação tem consequências tão enormes, a igualdade perante a lei corre o risco de minar o sistema democrático em vez de o fortalecer." • Svenska Dagbladet (Suécia)
🕵️ Alexander Hurst defende que "a lei era clara, e o tribunal também foi claro na sua sentença: nenhum tratamento especial para Marine Le Pen, nenhuma deferência aos poderosos, nenhum uso de uma candidatura a um cargo como desculpa para violar a lei com impunidade. [...] A extrema-direita tem de ser confrontada com as suas contradições. Diz aos eleitores que o governo está cheio de elites corruptas, ou que os imigrantes estão a roubar benefícios sociais - mas aqui estão Le Pen e outros 24 membros do RN, condenados pelo uso fraudulento massivo de fundos públicos. Exige sentenças mais duras dos tribunais e depois faz-se de vítima quando recebe sentenças duras." • The Guardian (Reino Unido)
🧐 Dominique Seux pondera: "O tribunal tem todo o direito de proferir este julgamento. Mas será que realmente tinha de decidir que a inelegibilidade deveria ter efeito imediato? Tinha alguma margem de manobra. Esta sentença alimentará o ressentimento sentido por milhões de franceses em relação ao sistema judicial, mesmo que seja infundado, e aumentará as suspeitas de que os juízes eliminaram intencionalmente a candidata do Rassemblement national. [...] Para além disso, este desenvolvimento permite-nos medir os contornos da aliança internacional de conservadores e a nova geopolítica que está a desafiar as democracias liberais. O Kremlin, Viktor Orbán, Elon Musk e Matteo Salvini estiveram entre os primeiros a oferecer apoio a Marine Le Pen." • Les Echos (França)
🗣 Nina Belz observa que "a própria Le Pen sabe que falar de 'morte política' é exagerado. Ela tem 'apenas' 56 anos, e o partido tem agora uma base financeira diferente da que tinha há dez anos. E nos últimos anos, ela construiu um potencial candidato substituto em Jordan Bardella, sobre quem ela tem tido até agora uma influência considerável e que também é bem recebido pela população. Ele reforçará a narrativa de lutar pelo povo contra uma elite política. Isto tenderá a fortalecer a popularidade do partido." • NZZ (Suíça)
✍️ Szymon Łucyk questiona: "Apesar da grande popularidade de Bardella nas redes sociais, não é de todo certo que ele possa reunir tanto apoio como Le Pen. A questão é se os franceses, numa situação geopolítica extremamente incerta, estarão dispostos a entregar a autoridade suprema de decisão no seu país – incluindo a capacidade de mobilizar armas nucleares francesas – a alguém que não tem quase nenhuma experiência política e foi apelidado de 'O rei do TikTok'." • Tygodnik Powszechny (Polónia)
🕵️ Osvaldo Migotto destaca que "o facto de os críticos do sistema judicial francês e da alegada violação das regras democráticas incluírem pessoas como o porta-voz do Kremlin, Peskov, representante de um regime ditatorial, e o primeiro-ministro húngaro Orbán, que introduziu uma lei da mordaça para os media no seu país em 2010, diz muito sobre a credibilidade daqueles que gostariam de dar às autoridades judiciais francesas lições de democracia." • Corriere del Ticino (Suíça)
🧐 Krystian Szkwarek revela que "trata-se de fundos da UE que foram usados para pagar os salários do pessoal dos eurodeputados. De acordo com a acusação, as pessoas em questão trabalharam não só para o parlamento, mas também para o partido de Le Pen. [...] Como alguém que trabalhou oficialmente para o Parlamento Europeu e tem experiência em primeira mão das suas práticas, posso dizer com a consciência tranquila que as práticas acima mencionadas são absolutamente generalizadas. O desvio de fundos da UE por eurodeputados para cobrir as necessidades dos seus partidos [nacionais] é uma prática comum entre todas as famílias políticas, grupos e partidos no Parlamento da UE." • Trud (Bulgária)
🗣 Leonídio Paulo Ferreira escreve que "à estratégia de normalização, Le Pen deverá agora acrescentar a de vitimização, e não podendo ser candidata, avançar com um dos seus protegidos, com Jordan Bardella a ser uma das hipóteses mais fortes. Com Le Pen a recorrer da sentença, que além da inelegibilidade contém uma pena de prisão de quatro anos que deverá passar por uso de pulseira eletrónica, adivinha-se que, à já tradicional denúncia da classe política, a RN associará a denúncia do chamado governo dos juízes." • Diário de Notícias (Portugal)
📝 🔍 Capítulo sobre extrema-direita desaparece da versão final do RASI
A versão final do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024, apresentada aos deputados, não contém o capítulo "Extremismos e Ameaças Híbridas" que estava presente na versão preliminar divulgada à comunicação social na semana anterior.
O que foi eliminado:
Um capítulo inteiro (páginas 35-39) sobre extremismos e ameaças híbridas
Referências a um "chapter" de uma organização extremista internacional classificada como terrorista em alguns países
Alertas sobre influencers de extrema-direita que estão a cativar jovens nas redes sociais
Informações sobre movimentos negacionistas e anti-sistema surgidos durante a pandemia
Redução significativa de referências:
As menções diretas à extrema-direita caíram de 15 para apenas 3
Referências à extrema-esquerda e grupos anarquistas diminuíram de 8 para 3
Ameaças híbridas desapareceram completamente do documento final
Reação e explicações:
O Sistema de Segurança Interna (SSI) afirma que o documento anterior era apenas "uma versão de trabalho sujeita a discussão e reformulações"
O Bloco de Esquerda questiona por escrito as ministras da Administração Interna e da Justiça sobre a razão da eliminação de informação relativa a grupos de extrema-direita associados a organizações extremistas internacionais
O deputado Fabian Figueiredo (BE) considera "no mínimo estranho" o desaparecimento de uma secção tão relevante e exige explicações
Fontes: expresso.pt e publico.pt
🚨🏛️ PS do Porto denuncia ações no Bolhão à CNE
A notícia - A Federação Distrital do Porto do PS classificou as ações desta quarta-feira no mercado do Bolhão, no Porto, como incompatíveis com uma democracia, tendo apresentado uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nuno Araújo, presidente da federação, criticou a realização de um 'pseudo' Conselho de Ministros e o anúncio de um candidato à Câmara do Porto, associado à mobilização de militantes pelo PSD, como práticas que desafiam a normalidade democrática, especialmente em período eleitoral.
A lei obriga um governo demissionário a limitar-se a atos de gestão, não incluindo propaganda política, segundo Nuno Araújo.
Houve um 'pseudo' Conselho de Ministros no Porto, com anúncio de candidatura e mobilização partidária, criticado pelo PS.
Autarcas recandidatos enfrentam restrições, enquanto o governo central continua com iniciativas, levantando questões de ética e transparência.
O primeiro-ministro defendeu a descentralização do Conselho de Ministros, negando intenções de campanha e minimizando a mobilização partidária.
Fonte: rr.sapo.pt
Portugal
💰 António Mendonça Mendes acusa o Governo de aumentar a carga fiscal, classificando-a como a "segunda maior do século". O dirigente socialista afirma que as alterações nas retenções na fonte de IRS resultarão em reembolsos menores ou pagamentos adicionais para muitos contribuintes. • expresso.pt
🏠 Mariana Mortágua critica severamente a situação da habitação em Portugal, classificando-a como "a maior crise de que há memória". A líder do BE acusa o IHRU de ser uma "instituição fantasma" e o Governo de agravar a crise ao retirar medidas de controlo do Alojamento Local. • sicnoticias.pt
🗳️ Os partidos PSD e CDS mantêm a sigla AD no nome da coligação para as legislativas de 18 de maio, após o chumbo do Tribunal Constitucional. A nova designação "AD-Coligação PSD/CDS" será aprovada pelos conselhos nacionais de ambos os partidos. • rr.pt
🏢 A Polícia Judiciária realizou buscas na Câmara de Cascais relacionadas com a venda de um terreno municipal por 312 mil euros para construção de um hotel Hilton. A investigação visa o presidente Carlos Carreiras, o vereador Nuno Piteira e o ministro Miguel Pinto Luz por suspeitas de prevaricação e violação de regras urbanísticas. • cmjornal.pt
🇮🇳 A Presidente da Índia, Droupadi Murmu, visitará Portugal nos dias 7 e 8 de abril, a convite do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Esta visita reforça as relações bilaterais e ocorre após a deslocação de Marcelo à Índia em 2020. • 24.sapo.pt
🗳️ José Luís Carneiro volta a encabeçar a lista do PS por Braga nas legislativas antecipadas, após a comissão política federativa ter chumbado a lista inicial com 38 votos contra e 31 a favor. A escolha foi feita pelo secretário-geral Pedro Nuno Santos. • expresso.pt
🏛️ O ministro Pedro Duarte anunciou a sua candidatura à Câmara Municipal do Porto num artigo de opinião publicado no Jornal de Notícias. O atual ministro dos Assuntos Parlamentares justificou a decisão com a sua ligação afetiva à cidade onde nasceu e sempre viveu. • 24.sapo.pt
🗣️ Mariana Mortágua recusa-se a debater com Nuno Melo, representante escolhido pelo PSD para três confrontos televisivos. A líder do BE só aceitará debater com o primeiro-ministro Luís Montenegro, caso contrário enviará um cabeça de lista. O Livre apresentou queixa à ERC sobre o modelo dos debates. • publico.pt
Mundo
🚀 Trump revela ao seu círculo próximo que Musk sairá em breve. Apesar de satisfeito com o trabalho do magnata tecnológico, a decisão surge num momento em que Musk se torna um risco político. Funcionários indicam que Musk manterá um papel consultivo informal na Casa Branca. • politico.com
🗳️ Os democratas venceram uma corrida judicial no Wisconsin mas perderam duas eleições especiais na Flórida. Os republicanos mantiveram os assentos na Flórida por margens menores que o habitual, enquanto o Wisconsin viu uma disputa cara com forte envolvimento de Elon Musk. • washingtonpost.com
🚗 As vendas da Tesla caíram 13% no primeiro trimestre de 2025, totalizando 336.681 veículos contra 386.810 no mesmo período de 2024. Os analistas esperavam entre 355.000 e 360.000 vendas, atribuindo o declínio ao envolvimento político de Elon Musk com Trump. • liberation.fr
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As tarifas de Trump podem ser um golpe para a Europa e uma prenda para a China. O ímpeto por detrás do que o presidente Donald Trump chamou de “Dia da Libertação” é claro. Ele quer impor tarifas significativas sobre muitas importações. Isso joga a favor da China.
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[2.49] 🇫🇷 ⚖️ Le Pen condenada e impedida de concorrer à presidência francesa. Marine Le Pen não deverá ter a quarta oportunidade de perder as eleições para a presidência; nem o recurso da condenação por desvio de fundos poderá salvar a sua carreira política a tempo
[2.46] 🇮🇱 🎯🧕 50.000 mortos depois, Israel acelera limpeza étnica em Gaza. O plano é do extremista da direita israelita que é o ministro da Defesa, Israel Katz, que lhe chama "saída voluntária", e já tem um organismo para centralizar as deportações.
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