[1.68] 🗳️ Crise e divisão no PSD: partido está em causa nas eleições da Madeira
Uma incerteza incomum na Madeira "laranja". Só no próximo domingo saberemos como reagirão os eleitores a um PSD dividido, com um líder sob investigação e uma direita a quatro vozes.
As eleições na Madeira, onde o PSD quer (mas não pode) voltar aos bons velhos tempos do absolutismo de Jardim e o PS vê uma oportunidade de mudar a região ao fim de 48 anos, acabaram por ser a escolha natural de abertura desta edição.
Mas tanto a situação no Médio Oriente, subitamente tornado no principal foco de tensão mundial, como a crise diplomática entre Espanha e Argentina, são temas de destaque.
ATUALIDADE
🗳️ Crise e divisão no PSD: partido está em causa nas eleições da Madeira
À entrada da reta final para as eleições regionais do próximo domingo (2024/05/26), o clima de instabilidade política na Madeira não se dissipou. O que não favorece em particular um partido: o PSD.
O PSD da Madeira enfrenta uma crise interna profunda desde as eleições internas de março, que resultaram numa divisão significativa dentro do partido. A situação é agravada pela investigação de corrupção. O PS vê aqui uma oportunidade de formar governo com uma coligação ampla.
Porque interessa?
Estas eleições são cruciais para determinar o futuro político da Madeira, após décadas de governação do PSD. A instabilidade política na região é um momento de oportunidades e de tensões.
O que mudou desde as últimas eleições regionais?
O PSD rompeu o acordo com o CDS e protagoniza, agora sozinho, a terceira tentativa de Miguel Albuquerque para conseguir maioria absoluta. Mas Albuquerque enfrenta divisões internas no partido, com menos de metade do PSD a apoiá-lo, segundo fontes locais.
Como decorre a campanha?
Os eleitores assistiram nos últimos dias à troca de acusações entre PSD e PS sobre a gestão das contas da região. Paulo Cafôfo lembrou que reduziu uma dívida de 100 milhões de euros na câmara do Funchal, deixada por Miguel Albuquerque. Este considerou que seriam precisos dois orçamentos regionais para cumprir todas as promessas que os socialistas têm anunciado.
Quais são os principais desafios internos do PSD?
O partido está dividido desde as eleições internas de março, com uma purga contra os apoiantes de Manuel António Correia (que quis fazer uma “primavera” social-democrata na Madeira, tendo o apoio de Alberto João Jardim), e Albuquerque enfrenta uma investigação por suspeitas de corrupção.
O que mudou no PS desde as últimas eleições?
O PS mudou novamente de líder, com Paulo Cafôfo a assumir a liderança. O partido acredita que associar IL, CDS, PAN e Chega ao PSD é a estratégia certa. No entanto, também existem fraturas internas no PS, nomeadamente entre o ex-líder Carlos Pereira e Miguel Gouveia.
Quais são as posições dos outros partidos em relação a possíveis acordos pós-eleitorais?
O JPP, liderado por Élvio Sousa, diz aceitar apoiar um governo que aceite a sua lista de prioridades.
O CDS, agora liderado por José Manuel Rodrigues, joga na expectativa de atrair os descontentes do PSD.
O Chega, liderado por Miguel Castro, inicialmente admitiu viabilizar o governo do partido com as melhores propostas, mas posteriormente recuou, afirmando não fazer acordos nem com Albuquerque nem com Cafôfo.
Citações
'Estou muito confiante num cenário de vitória. Acredito que dia 26 de maio vamos virar a página na Madeira.' - Paulo Cafôfo
'Jamais aceitaremos dialogar com o PSD, como é evidente, que é o grande responsável por este contexto de instabilidade em que vivemos e por 48 anos de desgoverno que deixaram a Região como está hoje, a mais pobre do país. E com o Chega, que é um partido extremista, anti-autonomista e aliado do PSD de Miguel Albuquerque' - Paulo Cafôfo
'Não haverá qualquer aproximação ou pacto. Não há acordos com Miguel Albuquerque. Nós não cedemos na luta contra a corrupção.' - André Ventura
Números
392: diferença de votos pela qual Manuel António Correia perdeu as eleições internas do PSD.
48: anos de governação do PSD na Madeira, criticada pelo PS como responsável pelo contexto de instabilidade e por deixar a região como a mais pobre do país.
Fontes: dn.pt, publico.pt, rtp.pt
🇪🇸🇦🇷 Insultos de Milei agravam a crise diplomática entre Espanha e Argentina
O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, exigiu esta segunda-feira “respeito” ao presidente argentino, Javier Milei, após este ter chamado “corrupta” à mulher de Sánchez, Begoña Gómez. Sánchez sublinhou os laços de fraternidade que unem Espanha e Argentina e afirmou que Milei “não esteve à altura” dessa relação, apontando que, se não houver uma retratação, o Executivo espanhol tomará medidas.
Porque interessa?
Os insultos de um chefe de Estado a mandatários de outros países podem agravar irresponsavelmente as relações entre Estados unidos por vínculos históricos. E tem implicações nas relações internacionais e na política interna de ambos os países.
É o primeiro choque diplomático que Milei provoca?
Não, a loquacidade de Milei já gerou atritos com vários países latino-americanos nos seus cinco meses de mandato. O mais grave foi com a Colômbia, a cujo presidente, Gustavo Petro, chamou de “assassino terrorista”.
O que aconteceu no comício?
O comício internacional realizado este domingo em Madrid pela extrema-direita culminou com o acentuar da crise diplomática entre Espanha e Argentina. No encontro organizado pelo Vox, Milei lançou um ataque pessoal contra Pedro Sánchez e classificou a sua esposa, Begoña Gómez, de 'corrupta'.
Os insultos ao presidente do país anfitrião não provocaram rejeição no conclave das extremas-direitas. Pelo contrário, os assistentes, encabeçados pelo líder do Vox, Santiago Abascal, puseram-se de pé para aplaudir.
Qual foi a reação do Governo espanhol?
O ministro dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares, chamou a embaixadora em Buenos Aires para consultas e exigiu a Milei 'desculpas públicas'. Espanha tinha posto à disposição de Milei as facilidades de segurança e uso de infraestruturas habituais para atender a um mandatário estrangeiro, pelo que a surpresa pelo ataque direto ao presidente do Governo espanhol e à sua família foi total.
Aprofundar: elpais.com, tsf.pt
Relacionada
🇪🇸 📈 Líderes da extrema-direita europeia apoiam Vox em Madrid
Meloni, Orbán e Le Pen unem-se para fortalecer Vox antes das eleições europeias.
ECR apresenta manifesto em Madrid, defendendo uma Europa soberana e menos burocracia.
Os primeiros-ministros de Itália, Giorgia Meloni, e da Hungria, Viktor Orbán, juntamente com Marine Le Pen, líder do Rassemblement National de França, reuniram-se em Madrid para apoiar o partido VOX antes das eleições europeias de junho. O evento, Europa VIVA 24, organizado pelo VOX, destacou a defesa de uma Europa robusta e soberana, menos burocracia de Bruxelas, segurança nas fronteiras e revisão do Pacto Verde.
Meloni e Orbán participaram via videoconferência, apelando à mobilização para uma "batalha comum" contra Bruxelas. Orbán criticou a UE por "desencadear migração ilegal em massa" e "envenenar crianças com propaganda de género". Le Pen destacou a importância do Vox no movimento patriótico europeu e criticou a Comissão Europeia por tentar retirar a soberania das nações europeias.
O manifesto do ECR, apresentado no evento, defende a preservação da identidade nacional, segurança dos cidadãos e fortalecimento das fronteiras. Propõe também uma reforma da UE para respeitar a soberania dos estados-membros, uma defesa europeia robusta e uma estratégia abrangente de migração.
NOTA DO EDITOR
O problema maior saído deste evento não tem a ver com Milei nem com a bravata expressa pelo português envolvido, André Ventura. O problema é que as duas direitas, que se dividem em duas “famílias” partidárias no Parlamento Europeu, ID (extrema-direita) e ECR (direita radical), ensaiaram uma narrativa comum para o dia seguinte às eleições. E se cada uma delas pode disputar o terceiro lugar em número de eurodeputados, combinadas as suas forças tornam-se no segundo maior grupo parlamentar e terão um papel decisivo nas escolhas dos cargos europeus.
Fonte: euractiv.com
Com Raisi morto e Netanyahu comprometido, o Médio Oriente enfrenta um momento muito complicado
A morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi num acidente de helicóptero ontem (2024/05/19) trouxe à tona a questão de quem poderá suceder ao Líder Supremo Ayatollah Ali Khamenei, que tem a palavra final sobre a estratégia militar e de política externa da República Islâmica do Irão, incluindo as relações com o arqui-inimigo Israel e com os EUA. Raisi, de 63 anos, era amplamente visto como um dos principais candidatos a substituir Khamenei, que tem 84 anos e tem enfrentado problemas de saúde nos últimos anos.
Entretanto, Khamenei nomeou o vice-presidente Mohammad Mokhber como chefe do Executivo.
Aparentemente, pouca coisa deve mudar a curto prazo. Khamenei sinalizou a continuidade das políticas e, embora as eleições presidenciais estejam marcadas para daqui a 50 dias, ele e o poder clerical provavelmente manterão os candidatos moderados fora da corrida.
Por outro lado, a recusa do primeiro-ministro Netanyahu em encerrar o conflito e aceitar a noção de um futuro Estado palestiniano está a minar os esforços do Presidente dos EUA, Joe Biden, para uma normalização das relações entre Israel e a Arábia Saudita.
O procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, solicitou mandados de detenção para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e para o líder da organização palestiniana Hamas, Yahya Sinwar.
Na Arábia Saudita, também há questões sobre a liderança. Riade anunciou que o Rei Salman bin Abdulaziz, de 88 anos, está a ser tratado por febre e dores nas articulações. O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, seu filho e herdeiro, cancelou uma viagem de quatro dias ao Japão. Mohammed tem sido o governante de facto do maior exportador de petróleo bruto do mundo há vários anos.
Em nenhum dos países se espera uma mudança radical de políticas, mas a mudança nas personalidades dos líderes certamente terá repercussões.
NOTA DO EDITOR
A morte de Raisi ocorre num momento delicado no Oriente Médio, com a devastadora guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza a aprofundar o isolamento internacional de Benjamin Netanyahu bem como o agravamento das tensões internas, com o seu governo a ficar por um fio.
Motivo para ter decidido fazer mais um — o segundo — dossiê especial VamoLáVer. O primeiro, recordo, foi sobre a estranha escolha, por Luís Montenegro, do cabeça de lista da AD, tendo VLV analisado os 32 cabeças de lista dos partidos do PPE, a "família" europeia da AD.
Os dossiês especiais são acessíveis na totalidade apenas aos subscritores que apoiam financeiramente VamoLáVer. O de amanhã é um bom pretexto para manifestar o seu apoio migrando a sua subscrição, usando o botão abaixo.
🇵🇹 🗳️ PS lidera sondagens para as Europeias com 25% dos votos
Aliança Democrática segue com 23%; Chega alcança 7%.
Abstenção deverá diminuir significativamente
O PS lidera as intenções de voto para as eleições europeias com 25%, segundo uma sondagem da IPESPE Duplimétrica para a CNN Portugal. A Aliança Democrática, liderada por Sebastião Bugalho, surge em segundo com 23%. O Chega aparece em terceiro com 7%, seguido pela Iniciativa Liberal com 6%.
Apenas 5% dos inquiridos disse desde já que não tenciona votar, o que perspetiva uma redução significativa da abstenção, que chegou aos 70% em 2019.
A sondagem indica que o PS seria o único partido da esquerda a eleger eurodeputados. Bloco de Esquerda, Livre e CDU não ultrapassam os 2%, abaixo dos 4,7% necessários para eleger. PAN, ADN e PTP ficam fora da disputa com 0% de votos. Note-se, todavia, que todas as sondagens e agregadores indicam, ao contrário desta, que o grupo The Left elegerá em Portugal dois eurodeputados, um pelo BE, outro pelo PCP.
A maioria dos votantes manteria o voto de 2019, com 62% dos eleitores do PS e 64% da AD repetindo a escolha. Marta Temido é a preferida para cabeça de lista com 31%, seguida por Sebastião Bugalho (22%) e João Cotrim Figueiredo (15%).
Fonte: cnnportugal.iol.pt
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🇪🇺 Francisco Paupério defende que é na Europa que se resolvem os problemas, destacando o crescimento da extrema-direita como um desafio democrático a combater. O candidato europeu pelo Livre, que sente apoio tanto nas ruas como no partido, mantém como meta a eleição de dois deputados ao Parlamento Europeu. Paupério sublinha ainda a necessidade de uma transição energética com investimento público, exemplificando com Portugal, que enfrenta dificuldades em cumprir metas climáticas devido à falta de investimento. • sicnoticias.pt
🇪🇺 Mais de uma dezena de organizações da sociedade civil convocaram uma manifestação para 1 de junho, em Lisboa, com o objetivo de pressionar os eurodeputados a tomarem medidas urgentes para combater as alterações climáticas. A plataforma Salvar o Clima alerta que "nos próximos cinco anos" terão de ocorrer "a maioria dos cortes nas emissões" de gases com efeito de estufa. • publico.pt
Portugal
❗O PSD quer votar já a sua proposta de descida do IRS, em substituição à do Governo. O diploma final iguala a redução das taxas dos 3.º e 4.º escalões, beneficiando rendimentos entre cerca de 1.100 e 1.800 euros mensais brutos, e inclui um ajustamento do mínimo de existência para favorecer salários em torno dos 1.000 euros. Contudo, o PSD mantém a proposta de redução nos 7.º e 8.º escalões, correspondentes a salários brutos mensais entre 3.100 e mais de 6.000 euros, “uma linha vermelha para o partido de Pedro Nuno Santos”. PS fala em “deslealdade” • eco.sapo.pt
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União Europeia
🇧🇪 O tribunal belga de Liège adiou até dezembro a decisão sobre a competência para julgar possíveis irregularidades da Comissão Europeia na negociação de vacinas COVID-19 com a Pfizer. A investigação começou após uma queixa criminal e conta com a participação da Hungria e Polónia. O juiz belga alega que os delitos ocorreram no seu território, enquanto o EPPO reivindica a jurisdição com base na legislação da UE. • euronews.com
🇫🇮 A Finlândia vai propor uma lei que permitirá aos agentes fronteiriços bloquear requerentes de asilo provenientes da Rússia, anunciou o primeiro-ministro. Esta medida, que pode levar Helsínquia a violar temporariamente os seus compromissos internacionais, surge após o encerramento da fronteira com a Rússia no ano passado devido ao aumento de chegadas de países como a Síria e a Somália. A proposta reconhece que devolver migrantes à Rússia sem processar os seus pedidos de asilo violaria os compromissos de direitos humanos da Finlândia, mas defende que a sua aplicação será temporária e limitada. • reuters.com
🇸🇰 O ataque ao primeiro-ministro eslovaco Robert Fico pode não ter sido obra de um "lobo solitário", como se pensava inicialmente. O ministro do Interior, Matus Sutaj Estok, revelou que uma equipa está a investigar a possibilidade de o suspeito não ter agido sozinho no atentado de quarta-feira. • bbc.com
🇩🇪 Ofensas contra políticos aumentaram significativamente na Alemanha no último ano, com 3.691 incidentes registados, incluindo 80 ataques violentos. A Ministra Federal do Interior, Nancy Faeser, confirmou que estes não são casos isolados, destacando a crescente ameaça à segurança dos representantes públicos. • euractiv.com
Economia
🇵🇹 O indicador de confiança dos consumidores em Portugal aumentou pelo terceiro mês consecutivo, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, o indicador de sentimento económico da área do Euro registou uma diminuição moderada em abril, refletindo uma queda na confiança em todos os setores de atividade, especialmente na indústria. • tsf.pt
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🇵🇹 As transferências bancárias entre contas portuguesas passam a incluir a confirmação prévia do beneficiário em todos os canais, incluindo 'homebanking' e aplicações móveis. Esta medida, já presente nas caixas automáticas Multibanco, é agora obrigatória por imposição do Banco de Portugal, garantindo maior segurança nas transações financeiras. • tsf.pt
África
🇲🇿 Ossufo Momade foi reeleito presidente da Renamo no sexto congresso do partido, realizado em Alto Molócuè, Zambézia. Momade obteve 383 dos 674 votos dos delegados, seguido por Elias Dhlakama com 147 votos. O líder da Renamo será também o candidato do partido às eleições presidenciais de 9 de outubro em Moçambique. • voaportugues.com
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Um filme
Um Casal. Realização: Frederick Wiseman. Atriz: Nathalie Boutefeu. “Um Casal: Frederick Wiseman como um mestre pintor. Não é por ser sobretudo um documentarista que Frederick Wiseman perde o direito a pintar o mundo com as suas próprias cores. Um Casal é um filme de velho mestre pintor, recolhido do mundo, com as obsessões reduzidas a um mínimo essencial, em variação infinita (maneira de dizer, porque Um Casal é um filme breve, uma hora e picos) sobre um punhado de cores e motivos: um texto, a voz e a expressão de uma actriz, a natureza (uma ilha da Bretanha) que envolve, comenta, ora amplifica, ora atenua, ora ignora, o trajecto emocional e racional (que também é uma “meteorologia”, alternando tempestades e bonanças) da figura humana que está no centro do filme.” Luís Miguel Oliveira
Um festival
Ciclo Casa da Cerca 2024. Almada, 25 maio a 26 outubro 2024. “Paz, Poeta e Pombas. Assim se chama o recital 'de conto, poesia e música' que abre a 10.ª edição do ciclo Há Música na Casa da Cerca, em Almada, no dia 25 de Maio, às 17 horas. Dedicado à liberdade, o recital foi criado a partir do espectáculo UTOPIA: cartas a José Afonso, em que o cantautor e fadista Marco Oliveira e a actriz Ana Sofia Paiva evocam José Afonso, numa performance musical feita a partir dos seus poemas, melodias e anotações. O recital será no Jardim Botânico.” Nuno Pacheco
Um livro
Decisões Fatais - Dez decisões que mudaram o mundo 1940-1941. Autor: Ian Kershaw. Tradução: José Mendonça da Cruz. Editora: Dom Quixote, 2024. “Neste novo e emocionante livro, Ian Kershaw recria dez decisões críticas tomadas entre maio de 1940 - quando a Grã-Bretanha decidiu continuar a lutar em vez de se render - e o outono de 1941 - quando Hitler decidiu exterminar os judeus da Europa. Em Londres, Tóquio, Roma, Moscovo, Berlim e Washington, políticos e generais, muitas vezes trabalhando com base em informações de má qualidade e enfrentando graves problemas logísticos, financeiros, económicos e militares, tiveram de decidir como explorar ou combater a crise que se desenrolava.”
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