Vamoláver o quê?
Com Vamoláver, que também pode ser grafado VamoLáVer, o propósito é tratar a política a sério.
Sendo um exercício de cidadania informada, esta newsletter procura sintetizar os mais significativos eventos da semana.
O nome
O nome é óbvio: 99% dos comentadores de política e dos políticos começam as suas intervenções por alguma abreviatura ou corruptela da expressão “vamos lá ver” — e em casos raros, mas já vistos, pela própria expressão.
O âmbito
O âmbito é mais simples de descrever do que de prosseguir: a política da União Europeia é a primeira prioridade, a segunda prioridade é a política nacional, e a terceira prioridade é a política global. Por política, aqui entenda-se também o noticiário económico com impacto público.
Os conteúdos e a periodicidade
Pode esperar receber a newsletter VamoLáVer duas a três vezes por semana, geralmente às segundas, quartas e sextas, ou por vezes às segundas, terças e quintas, dependendo dos assuntos. A newsletter é gratuita.
Temos já duas outras edições, além da newsletter. São ambas reservadas a apoiantes, embora sigam para todos os assinantes com uma parte pública e gratuita:
a série OP (ver https://vamolaver.substack.com/t/op) sai geralmente ao sábado e é um condensado dos principais três a cinco assuntos da semana, com a explicação, a fita do tempo e as opiniões dos colunistas, com as visões da esquerda e da direita. Por vezes terá uma nota do editor — a minha análise
a série E (ver https://vamolaver.substack.com/t/exclusivos) não tem regularidade definida, devendo sair uma a duas vezes por mês. Nela se tratam assuntos em exclusivo, de forma original e com alguma profundidade.
A ambição
É uma tristeza partilhada por alguns cidadãos que a discussão pública tenha vindo a reduzir-se a uma gritaria generalizada e polarizada que ecoa tanto nas redes sociais como na comunicação social. Gritaria em que promoções de ego rivalizam com a clubite partidária, perdendo-se no mar agitado do clickbait e da propaganda para descambar no cenário lamentável de imediatismo e radicalização que suja a democracia e em última instância a compromete.
A ambição do exercício de cidadania Vamoláver é sair dessa asfixia e, focando os esforços na análise dos acontecimentos, valorizar o debate público com um contributo socialmente responsável que procura os consensos com que se constrói a democracia.
Os instrumentos
Vamoláver espraia-se por um conjunto de espaços de comunicação, cada qual com as suas vantagens, cada qual preferido pelos participantes.
Esses espaços são o e-mail (com esta newsletter), a aplicação Substack e um grupo no Facebook.
Aquilo a que hoje chamamos Inteligência Artificial tem um contributo secundário mas importante, ajudando a recolher e seleccionar a informação e também a filtrá-la e a ajustá-la às necessidades ocasionais de cada membro, que poderá usá-la se e quando quiser para tarefas específicas.
Em resumo
Tratar a política a sério é tratar as pessoas, as instituições e sobretudo os assuntos com a seriedade que lhes reconhecemos devida e isso não exclui nem o humor nem a competência crítica nem a modernidade técnica, mas exclui a intolerância, o fanatismo e a polarização.
A direção
A ideia e a sua execução prática até às primeiras semanas de Vamoláver foi minha, olá, o meu nome é Paulo Querido, fui jornalista demasiadas décadas e programador informático uns bons oito anos, além de experimentalista (prefiro a “empreendedor”, um termo muito sujo nos dias que correm) na Internet com projetos desde o tempo da CompuServe (década de 1980) às BBS (anos 1990) até aos bots (2016 no jornal Público) passando pelo glorioso tempo da blogosfera (weblog.com.pt em 2004 e seguintes). Também apareço como autor em meia dúzia de livros e abrilhantei, sempre graciosamente, uma dúzia ou duas de noticiários e programas de televisão.
Sei para onde quero dirigir o projeto Vamoláver. O que não sei é se ele chega lá. Isso agora depende de si.