[1.77] Eleitores europeus rejeitaram a abordagem do Ocidente à guerra na Ucrânia
Esta é uma leitura comum na Rússia e não só: o crescimento dos votos nos partidos de extrema-direita, conhecidos pela posição neutral ou mesmo favorável à Rússia, significará uma rejeição da guerra.
Nesta edição:
A Rússia viu o desfecho das eleições europeias com agrado — a sua influência nos partidos de extrema-direita ajudou a levar o eleitorado a rejeitar a guerra
Jovens eleitores da Europa Ocidental surpreendem ao apoiar os 'Estados Unidos da Europa'
Macron apela à união contra extremos nas legislativas francesas
Fim dos vistos turísticos para imigrantes contestado por associações
Hamas propõe novo calendário para cessar-fogo em Gaza
E ainda as curtas de Portugal e do mundo
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ATUALIDADE
Eleitores europeus rejeitaram a abordagem do Ocidente à guerra na Ucrânia
Na Áustria, venceu as eleições europeias uma plataforma anti-UE e anti-guerra, podendo unir-se à Hungria e Eslováquia em negociações com Putin.
Em França, Marine Le Pen derrotou Macron, levando-o a anunciar eleições parlamentares antecipadas, o que pode fortalecer o Rassemblement National e enfraquecer o apoio à Ucrânia.
Na Alemanha, partidos contrários ao armamento da Ucrânia, como a Alternativa para a Alemanha e o novo partido de Sahra Wagenknecht, cresceram, enquanto os Verdes perderam quase metade do seu apoio.
O grupo Renew, o mais crítico dos estados autoritários, foi o maior perdedor, mantendo o terceiro lugar por um fio.
Influência direta e indireta da Rússia através das ligações aos partidos de extrema-direita e extrema-esquerda.
Antes das eleições europeias, as sondagens mostravam que os eleitores consideravam a segurança e a inflação galopante como as suas maiores preocupações, ambas relacionadas com a guerra na Ucrânia. Desde o início da guerra, os europeus têm sido afetados pelo aumento dos custos de energia e estagnação económica, enquanto a economia russa tem resistido às sanções ocidentais.
A Europa assistiu com ansiedade crescente à deterioração da sua segurança ao longo dos últimos 27 meses de guerra. Neste momento os líderes europeus falam sobre a necessidade urgente de a União se preparar para um conflito armado com a Rússia, aumentando os gastos militares e reintroduzindo o serviço militar obrigatório, para impedir que Putin vença na Ucrânia.
Mas no dia 9 de junho, concluídas as eleições europeias, em Moscovo os líderes e comentadores russos viram os resultados com satisfação. Vyacheslav Volodin, chefe da Duma Estatal da Rússia, descreveu Macron e Scholz como “agarrados ao poder” perante um eleitorado zangado. Sergei Markov, ex-conselheiro do Kremlin, “leu” a eleição como uma rejeição da abordagem do Ocidente à guerra.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi claro e sintético na sua avaliação às eleições: "apesar de, até agora, os partidos pró-europeus manterem a sua posição de liderança, com o tempo os partidos de direita estarão a morder-lhes os calcanhares".
Desconforto traduzido em votos
E é um facto que muitos europeus não estão nada confortáveis com os altos custos que a UE também está a pagar com a sua determinação em ver a Rússia falhar.
Na Áustria, o partido de extrema-direita Freedom Party ganhou a maioria dos votos nas eleições europeias com uma plataforma de "Parar a Loucura da UE", apelando ao fim da "incitação à guerra". Uma vitória deste partido nas eleições parlamentares nacionais poderia fazer com que a Áustria se juntasse à Hungria e à Eslováquia a favor de negociações com Putin para acabar com a guerra.
Em França, Marine Le Pen, líder de extrema-direita com simpatias pró-Rússia, derrotou Macron. Após a derrota, Macron anunciou eleições parlamentares antecipadas, o que poderia fortalecer o Rassemblement National de Le Pen e enfraquecer o apoio à Ucrânia.
Na Alemanha, os partidos contra o armamento da Ucrânia — a extrema-direita Alternativa para a Alemanha e um novo partido de esquerda radical liderado por Sahra Wagenknecht — foram as únicas forças políticas a crescer. O apoio ao AfD subiu para 15,9% e o partido de Wagenknecht ganhou 6,2% dos votos nas suas primeiras eleições. Os Verdes, o partido mais defensor do apoio à Ucrânia desde o início da guerra, foram os maiores perdedores, com o apoio reduzido quase pela metade para 11,9%.
O grupo Renew é o mais crítico em relação aos estados autoritários, seguido pelo Partido Popular Europeu, os Verdes e os Socialistas e Democratas, com os Conservadores e Reformistas Europeus muito atrás.
A extrema-direita Identidade e Democracia (ID) e a extrema-esquerda são, de longe, os menos críticos. Ao mesmo tempo, há pequenas diferenças entre eles.
O regime favorito dos autoritários de extrema-direita é a Rússia de Putin: o ID é significativamente mais crítico da China e de outros países autoritários do que da Rússia. Entretanto, a extrema-esquerda gosta tanto da Rússia de Putin quanto da China de Xi: o grupo da Esquerda é menos crítico da Rússia e da China e mais crítico de outros autoritários.
Resenha de análises
🕵️ O Verslo žinios critica a elevada taxa de abstenção na Lituânia, alertando que "os tentáculos russos estão a tentar penetrar cada vez mais fundo na consciência europeia" e que "os eleitores passivos e indiferentes são uma verdadeira bênção para eles". Verslo (Lituânia)
🗣 Paolo Mieli nota que o resultado das eleições é uma mais-valia para a propaganda russa, com Moscovo a interpretar a derrota de Macron e Scholz como "um reflexo da sua política inepta de apoio ao governo ucraniano". Corriere dela Sera (Itália)
🧐 Pierre Collignon alerta que a ameaça de diminuição do apoio a Kiev não vem apenas da direita, lembrando o "pacifismo populista" que também tem força na esquerda. Apela a que a cimeira da UE interprete corretamente os resultados e "aprenda a ouvir os populistas". Berlingske (Dinamarca)
✍ Wolfgang Böhm considera que não será possível superar as crises na Europa com a extrema-direita, já que estes partidos "rejeitam qualquer tipo de solidariedade interna na UE". Die Presse
🕵️ Péter Krekó e Richárd Demény alertam que a extrema-direita é significativamente mais crítica da China e de outros países autoritários do que da Rússia de Putin, enquanto a extrema-esquerda é menos crítica da Rússia e da China. Euronews
🗣 Timothy Garton Ash alerta que o voto da extrema-direita pode puxar toda a UE para a direita e pôr em perigo a Ucrânia, com um impacto líquido negativo apesar das divisões entre estes partidos sobre o apoio a Kiev. The Guardian
🇪🇺 Jovens eleitores da Europa Ocidental surpreendem ao apoiar os 'Estados Unidos da Europa'
Os jovens eleitores da Europa Ocidental surpreenderam ao apoiar partidos que defendem os 'Estados Unidos da Europa' nas eleições europeias, abrindo caminho para a passagem da tocha nos empoeirados círculos federalistas da UE. As eleições revelaram uma pequena mas surpreendente tendência: os jovens da Europa Ocidental estavam de repente a apoiar partidos que defendem os 'Estados Unidos da Europa' - um velho conceito de transcender as nações europeias, veementemente contestado por muitos partidos tradicionais.
Porque interessa?
Esta tendência, ainda que pequena, pode indicar uma mudança de mentalidade entre os jovens europeus em relação ao futuro da União Europeia.
Que partidos foram apoiados pelos jovens?
Na Alemanha, um milhão de eleitores votaram no Volt, dando ao partido cerca de 2,6% dos votos. Entre os jovens de 16 a 24 anos, o partido obteve 9% dos votos. Nos Países Baixos, o partido obteve 5%. Na Áustria, cerca de 17% dos eleitores com menos de 29 anos votaram no NEOS - um partido liberal que defende abertamente um superestado da UE, eclipsando a sua anterior quota total de 10%.
Porque é que estes partidos foram recompensados?
Estes partidos foram recompensados por promoverem os 'Estados Unidos da Europa'. Embora os números não sejam enormes, a tendência é clara, assim como a mensagem que a acompanha.
Que teorias explicam esta tendência?
Algumas teorias atribuem esta tendência a eleitores verdes desencantados que mudaram para outro partido com políticas climáticas progressistas. Outras apontam para o facto de o seu programa bastante positivo ter levado a que esquemas de ajuda à eleição, como o Wahl-O-Mat alemão, apontassem frequentemente os jovens eleitores para estes partidos - muitas vezes ao lado dos Verdes.
Números
2,6%: percentagem de votos obtidos pelo Volt na Alemanha
9%: percentagem de votos obtidos pelo Volt entre os jovens de 16 a 24 anos na Alemanha
5%: percentagem de votos obtidos pelo Volt nos Países Baixos
17%: percentagem de eleitores com menos de 29 anos que votaram no NEOS na Áustria
Fonte: euractiv.com
🇫🇷😟 Macron apela à união contra extremos nas legislativas francesas
Presidente francês quer derrotar extrema-direita e extrema-esquerda nas eleições de 30 de junho
Acusa direita republicana de se aliar à extrema-direita e critica acordo entre esquerda e extrema-esquerda
O Presidente Emmanuel Macron apelou à união de todos aqueles que disseram não aos extremos para derrotar a extrema-direita nas eleições legislativas antecipadas, marcadas para 30 de junho. Numa conferência de imprensa em Paris, Macron deu instruções aos partidos da sua coligação para dialogarem com outras formações políticas moderadas.
O chefe de Estado francês condenou as alianças nos dois extremos, acusando a direita republicana de se aliar à extrema-direita União Nacional (RN) e criticando o acordo entre a esquerda e a extrema-esquerda, que acusou de antissemitismo e antiparlamentarismo.
Macron defendeu que as eleições legislativas antecipadas representam uma resposta democrática à atual situação política do país, rejeitando a possibilidade de se demitir após a ascensão histórica da extrema-direita nas eleições europeias de domingo. Afirmou ainda que a extrema-direita francesa é ambígua em relação à Rússia e criticou a sua vontade de abandonar a NATO.
Fonte: sicnoticias.pt
🇵🇹😔 Fim dos vistos turísticos para imigrantes contestado por associações
Associações de indianos e bengalis criticam decisão "discricionária e abrupta" do governo
Imigrantes terão de iniciar processo de regularização nos consulados antes de chegar a Portugal
O governo português anunciou o fim da possibilidade de imigrantes se regularizarem a partir de vistos turísticos, uma medida que entrou em vigor no dia seguinte ao anúncio. A decisão é contestada pelas associações de indianos e bengalis em Portugal, que a consideram discricionária e abrupta.
Agora, os imigrantes terão de iniciar o processo nos consulados e embaixadas portuguesas antes de chegarem ao país. Isso preocupa particularmente aqueles cujos países não têm representação diplomática portuguesa, como é o caso do Bangladesh, que conta com cerca de 70 mil imigrantes em Portugal.
Alam Kazoi, dirigente da Comunidade Bangladesh do Porto, questiona como será possível obter um contrato de trabalho para vir para Portugal nessas condições. Recorda que a manifestação de interesse foi a solução encontrada em 2017 para legalizar milhares de imigrantes em situação irregular.
Shiv Kumar Singh, presidente da associação Casa da Índia, critica a falta de prazo para a implementação da medida e o tratamento diferenciado entre imigrantes, com os da CPLP a beneficiarem do acordo de mobilidade. Aponta ainda para a exploração de migrantes por redes que se aproveitam do desconhecimento da realidade portuguesa.
Fonte: publico.pt
🇵🇸 😕 Hamas propõe novo calendário para cessar-fogo em Gaza
Resposta "positiva" do Hamas ao plano de Biden inclui retirada israelita de Gaza
Hamas exige cessar-fogo permanente, libertação de prisioneiros e reconstrução da Faixa
O grupo islamita Hamas apresentou uma contraproposta ao plano de cessar-fogo do presidente norte-americano Joe Biden para Gaza. Na sua "resposta positiva", o Hamas delineou um novo calendário para um cessar-fogo permanente e a retirada total das forças israelitas da Faixa de Gaza, incluindo da zona de Rafah, no sul do enclave.
A proposta do Hamas reafirma as suas posições anteriores, nomeadamente a necessidade de um cessar-fogo permanente, a libertação de prisioneiros palestinianos detidos por Israel e a reconstrução de Gaza. O grupo sugere ainda que China, Turquia e Rússia sejam garantes do acordo.
Segundo fontes de segurança egípcias, o Hamas propõe que nos primeiros 7 dias Israel se retire completamente das zonas povoadas de Gaza. Em troca, a "resistência" libertaria 33 reféns israelitas, vivos e mortos, a um ritmo de 3 a cada 3 dias. No entanto, o Hamas avisa que suspenderá as libertações caso Israel não cumpra a retirada no prazo estipulado.
O plano de Biden, apoiado pela ONU, prevê um processo trifásico de 6 semanas, incluindo cessar-fogo, troca de reféns, retirada israelita e aumento da ajuda a Gaza. Qatar, Egito e EUA, mediadores do conflito, estão agora a analisar a contraproposta do Hamas e da Jihad Islâmica.
Fonte: dn.pt
Portugal
🇵🇹 Portugal é o 13º país da UE com maior taxa de risco de pobreza e exclusão social, abrangendo 21,1% da população residente em 2023. Os grupos mais vulneráveis são as mulheres, os jovens entre 18 e 24 anos, pessoas com baixo nível de educação e desempregados. Ter filhos dependentes também aumenta o risco, com Portugal a registar 21,4% para agregados com filhos a cargo e 18,8% para os sem filhos. • publico.pt
🏥 O presidente da associação dos administradores hospitalares discorda das críticas da ministra da Saúde sobre a fraca liderança nos hospitais. Xavier Barreto defende que os administradores estão "completamente disponíveis para assumir as nossas responsabilidades, logo que nos seja dada autonomia para gerir", responsabilizando a tutela pelas decisões. Quanto às auditorias previstas, Barreto considera que não faz sentido avaliar os administradores com base em objetivos que eles não têm possibilidade de cumprir. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins afirmou que a medida visa "apoiá-los e ajudá-los a cumprir a sua missão", considerando inaceitável que logo em janeiro alguns hospitais tenham profissionais com o limite anual de horas extra já atingido • tsf.pt
🌉 A Ponte Vasco da Gama vai ter, a partir de sábado, radares de controlo de velocidade média, numa iniciativa da GNR e da Lusoponte. O objetivo é reduzir a sinistralidade rodoviária, aumentar a fluidez do trânsito e contribuir para a erradicação das corridas ilegais nesta travessia sobre o rio Tejo, que liga os distritos de Lisboa e Setúbal. • dn.pt
União Europeia
🇫🇷 O líder do partido de direita tradicional francês "Os Republicanos" (LR), Éric Ciotti, foi expulso "unanimemente" do partido que liderava há um ano e meio. Esta decisão surge após Ciotti ter anunciado a intenção de formar uma aliança com a extrema-direita do Reagrupamento Nacional (RN) para as eleições legislativas antecipadas, causando grande surpresa e indignação dentro do seu partido. • euronews.com
Economia
🇺🇸 A inflação nos EUA abrandou para 3,3% em maio, face aos 3,4% de abril. Os preços mantiveram-se inalterados face ao mês anterior. Apesar disso, a Reserva Federal manteve as taxas sem alterações. • nytimes.com,
📈 O índice de volume de negócios nos serviços em Portugal registou um aumento homólogo de 2,2% em abril, um abrandamento face aos 5,4% de março. As atividades administrativas e dos serviços de apoio destacaram-se com um crescimento de 8,2%, contribuindo com 1,3 pontos percentuais para o índice total. • expresso.pt
🌍 A procura mundial de petróleo em 2024 deverá ser menor do que o previsto, segundo a AIE. O consumo na Europa e nos EUA está em queda e o crescimento na China abrandou significativamente, levando a agência a baixar a previsão em 100.000 barris diários face a maio, para um aumento de apenas 950.000 barris diários em relação a 2023. • 24.sapo.pt
Mundo
🇺🇸 Uma empresa apoiada por Bill Gates iniciou a construção de uma central nuclear de nova geração. A TerraPower pretende construir uma central nuclear arrefecida a sódio, que pode operar a pressões mais baixas e temperaturas mais altas, produzindo energia de forma mais eficiente do que as centrais tradicionais arrefecidas a água. Gates afirmou que este local "em breve será a base do futuro energético da América". • apnews.com
🇨🇳 A China criticou fortemente a União Europeia pela ameaça de aumentar as tarifas de importação de veículos elétricos chineses a partir de 4 de julho. Segundo o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, "isto vai contra os princípios da economia de mercado e as regras do comércio internacional", prejudicando a cooperação económica bilateral e a estabilidade da indústria automóvel global. • 24.sapo.pt
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Um espetáculo de dança e música
Nu Meio — Bailão. Mosteiro de Travanca, 16 junho 2024, 17h00. Filipa Francisco e Bruno Cochat. “Nu Meio é uma peça que satiriza a relação de um casal português, recorrendo ao fado e à maledicência como refúgio. As personagens, Firmino e Mila, encontram-se confinadas ao centro do palco, onde Mila tenta, sem sucesso, dominar o “homem-montanha” Firmino. A troca entre eles assemelha-se a um melodrama televisivo, carregado de clichês, desencontros, risadas marcantes e cânticos eclesiásticos estilizados em opereta, acompanhados por Donatello Brida ao acordeão. O espetáculo culmina num baile, animado por um DJ, aberto a todos os presentes.” Entrada livre. https://bapamarante.sekoia.pt/programacao-2024/nu-meio-bailao
Uma conferência-performance
Inauguração da exposição Restos, Rastros e Traços, de João Fiadeiro.. MAC/CCB — Museu de Arte Contemporânea, Lisboa, 19 de junho, 19h00. Conferência-performance (body) OF/AT (work), de João Fiadeiro e da artista-investigadora convidada Liliana Coutinho. Entrada livre. https://www.ccb.pt/evento/joao-fiadeiro-introspectiva/2024-06-12/
Um festival
Festival Cistermúsica, Alcobaça, 32ª edição de 28 junho a 3 agosto 2024. “À semelhança do habitual, o Festival de Música de Alcobaça assinala as incontornáveis efemérides musicais do ano: em 2024 faremos jus aos 100 anos de nascimento de Joly Braga Santos, aos 150 anos de G. Holst e de Schoenberg, aos 200 anos de Anton Bruckner e ainda aos 100 anos do falecimento de G. Puccini e de G. Fauré.” https://www.cistermusica.com/pt/programacao
RELEMBRANDO
Não lemos todas as newsletters todos os dias, naturalmente… Podem ter-lhe escapado estes assuntos:
[1.76] Europeias apenas beliscam Parlamento, mas arrasam França e Alemanha. O "coração" que manda na União manteve-se a "bombar": PPE, S&D e RE têm uma maioria de 402 lugares para resistir ao avanço tremendo da extrema-direita. Mas França e Alemanha ficaram em maus lençóis.
[1.73] 🤥 📢 🇪🇺 Orbán e Fidesz são os campeões da propaganda, ninguém gasta como a extrema-direita — de longe. Investigação do Politico confirma que a extrema-direita dispõe de enormes recursos financeiros para influenciar os eleitores europeus.
[1.72] 🧨 “Super grupo” de extrema-direita no Parlamento Europeu: um caminho difícil, mas possível. (E provável). Que fronteiras separam os dois grupos de direita? Que tipo de estragos (e alcance) podemos esperar? E sobretudo: como podem lá chegar? Respostas nesta edição.