[1.72] 🧨 “Super grupo” de extrema-direita no Parlamento Europeu: um caminho difícil, mas possível. (E provável)
Que fronteiras separam os dois grupos de direita? Que tipo de estragos (e alcance) podemos esperar? E sobretudo: como podem lá chegar? Respostas nesta edição.
A formação de um “super grupo” de direita não apenas alteraria a dinâmica de poder no Parlamento Europeu, mas também poderia provocar mudanças substanciais nas políticas e na direção futura da União Europeia. E, como ficou bem claro no Especial VamoLáVer que dedicámos ao assunto na passada terça-feira, a trajetória deste século, as negociações das últimas semanas e as projeções dos resultados a conhecer no próximo dia 10 de junho, o melhor é contar com essa possibilidade como provável.
Neste número espaço ainda para
Tambores de guerra soam mais alto em Lisboa: Portugal já se juntou ao grupo da NATO que quer permitir uso de armas em solo russo pela Ucrânia; uma mudança no posicionamento ocidental e um potencial perigo para a NATO
Biden apoia cessar-fogo temporário em Gaza (breaking news)
Trump, o primeiro ex-presidente dos EUA condenado por um crime (finalmente)
Eleições na África do Sul, com o partido histórico, ANC, com o mais fraco resultado desde o fim do apartheid e provavelmente terá de negociar um governo
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ATUALIDADE
🧨 “Super grupo” de extrema-direita no Parlamento Europeu: um caminho difícil, mas possível. (E provável)
Negociações de bastidores há meses entre os dois grupos
O grupo menos extremo tem vindo a preparar o terreno com o grupo de centro-direita
Dependendo do resultado das eleições, o “super grupo” pode ou não tornar-se uma realidade
Que linhas vermelhas separam os dois grupos de direita?
Há quatro fronteiras entre os grupos de direita Identidade e Democracia (ID) e os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), uma das quais intransponível, mas que pode ser ignorada:
Apoio à Ucrânia: é o maior ponto de discórdia. O ECR tende a apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, enquanto o ID possui uma posição mais ambivalente ou até favorável à Rússia, especialmente devido aos laços de alguns dos seus membros com o regime de Putin.
Políticas nacionalistas vs. soberanistas: o ID inclui partidos que são fortemente nacionalistas e muitas vezes eurocéticos ao extremo, defendendo a redução drástica do poder da União Europeia ou até a saída de alguns países. O ECR, embora também seja eurocético, tende a ser mais moderado e favorável a uma reforma da UE em vez de uma desintegração completa.
Rivalidades nacionais: existem rivalidades históricas entre partidos nacionais dentro de cada grupo. Exemplos incluem a rivalidade entre o Rassemblement National (Le Pen) e o Reconquête (Zemmour) em França, ou entre o Fidesz (Orbán) na Hungria e a AUR na Roménia.
Posicionamento ideológico: embora ambos partilhem uma agenda de direita, o ID está mais associado à extrema-direita, com uma posição mais radical em temas como a imigração, enquanto o ECR procura manter uma imagem de direita mais moderada e pró-europeia.
Que tipo e alcance de estragos podemos esperar de um super grupo de direita aliado ao PPE?
Políticas ambientais e sociais: o ID é ainda mais agressivo que o ECR, mas ambos são vocalmente contra as políticas ambientais progressistas da UE. Serão as primeiras prejudicadas. O “super grupo” quererá de imediato reverter ou enfraquecer o Green Deal Europeu e outras iniciativas ambientais, argumentando que estas políticas são prejudiciais para a economia e os interesses nacionais dos estados-membros.
Políticas de imigração mais restritivas: este grupo quererá impor políticas de imigração mais rígidas, incluindo o reforço das fronteiras externas da UE, maiores restrições à entrada de migrantes e refugiados, e políticas de repatriamento mais agressivas.
Reforma institucional e redução de competências da UE: um “super grupo” de direita vai promover a devolução de poderes da UE aos estados-membros, defendendo uma União mais intergovernamental e menos centralizada. Esforços para reverter ou enfraquecer certas políticas e regulamentos da UE são de esperar.
Fortalecimento das soberanias nacionais: haveria uma ênfase maior na proteção da soberania nacional, com resistência a iniciativas que considerem uma maior integração política ou económica dentro da UE.
Relações externas mais conservadoras: O “super grupo” quererá adotar uma posição mais conservadora nas relações externas da UE, possivelmente negociando um equilíbrio entre uma atitude firme contra a Rússia e uma abordagem mais independente dos EUA e de outras potências globais — um desvio significativo da rota diplomática da União.
Impacto no Orçamento da UE: o “super grupo” poderá influenciar a alocação do orçamento da UE, nomeadamente redirecionando fundos de projetos de integração europeia para iniciativas que beneficiem individualmente os estados-membros.
Como podem lá chegar?
A criação de um “super grupo” de extrema-direita no Parlamento Europeu enfrenta dificuldades devido a desacordos internos, mas exemplos do passado e do presente oferecem possíveis soluções. Entre 1999 e 2009, os Conservadores britânicos formaram o grupo "European Democrats" (ED) dentro do Partido Popular Europeu (PPE), atuando como uma unidade semi-autónoma. Este modelo, segundo Jan Zahradil, MEP checo, poderia ser replicado no atual grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) para facilitar uma fusão com o grupo Identidade e Democracia (ID).
Especulações aumentam sobre a união das forças de direita no Parlamento, especialmente após um grande comício em Madrid. Líderes como Viktor Orbán, Marine Le Pen e Giorgia Meloni defendem a unificação dos partidos “soberanistas” para deslocar o poder à direita.
Uma fusão entre o ID e o ECR, juntamente com partidos não afiliados, poderia resultar numa força de cerca de 160 lugares, tornando-se a segunda maior no Parlamento, segundo as projeções da Europe Elects.
A experiência dos Conservadores britânicos com o ED no PPE mostra que arranjos organizacionais podem ajudar a superar tensões. Zahradil sugere que manter os recém-chegados do ID como uma facção semi-autónoma dentro do ECR poderia preservar a imagem "pró-Europeia" e trazer benefícios como mais orçamento e mais tempo de intervenção no Parlamento.
Além disso, a Aliança Livre Europeia (EFA), que funciona de forma autónoma dentro do grupo dos Verdes, oferece outro modelo. Jordi Solé, MEP catalão, afirma que a EFA mantém independência organizacional enquanto partilha objetivos comuns com os Verdes.
A autonomia similar poderia ser aplicada aos novos membros do ID no ECR, embora os grupos precisem partilhar alguns objetivos políticos. Apesar dos desacordos sobre a Ucrânia, pontos comuns como a revisão da legislação do Green Deal e o retorno de competências da UE para os estados membros podem servir de base para esta cooperação.
Fontes e leituras sugeridas
Here’s how a far-right EU supergroup could work in practice, Euractiv
Top jobs timeline: What happens after the EU election, Politico
[E.3] Como salvar a União? Lançando Draghi contra as três direitas, Leyen, Meloni e Le Pen
😔 ⚔️ NATO autoriza ataques ucranianos em território russo
Portugal e cerca de metade dos aliados da NATO aceitaram levantar restrições ao uso do armamento enviado à Ucrânia
Ucrânia poderá atacar posições russas além da fronteira para neutralizar ataques e exercer legítima defesa
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, confirmou que existe um "consenso muito generalizado" entre os países que fornecem armamento à Ucrânia para permitir ataques a alvos militares russos além da fronteira. A questão ganhou relevância com a investida russa contra Kharkiv, a 30 km da fronteira.
Vários aliados, como EUA, Reino Unido, França e Alemanha, já autorizaram o uso das suas armas em retaliação contra ataques russos na região de Kharkiv. O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, desvalorizou os protestos do Kremlin, reiterando o direito ucraniano à autodefesa.
Esta decisão responde a pedidos de Kiev e pode alterar a dinâmica táctica no conflito. Os mísseis ATACMS, com alcance de 300 km, são parte crucial dos novos pacotes de apoio militar.
A mudança surge após Moscovo abrir uma nova frente em Kharkiv a 10 de maio. As forças russas avançaram dez quilómetros inicialmente, mas encontraram forte resistência ucraniana. A Ucrânia argumenta que pode identificar concentrações de tropas russas além-fronteiras.
A NATO discute um plano de apoio militar de longo prazo à Ucrânia, que prevê uma ajuda financeira anual de cerca de 40 mil milhões de euros e a transferência da coordenação da assistência militar para a Aliança Atlântica. A proposta deverá ser aprovada na cimeira de julho em Washington.
A França pode enviar instrutores militares para a Ucrânia, com Emmanuel Macron a anunciar a decisão na próxima semana. A Lituânia também está disposta a participar. Especialistas alertam para possíveis retaliações russas, incluindo ataques a soldados europeus na Ucrânia.
Fontes: publico.pt, cnnportugal.iol.pt
🇺🇸 😌 Biden apoia cessar-fogo temporário em Gaza
Proposta israelita prevê cessar-fogo de seis semanas.
Biden afirma que Hamas está enfraquecido após sete meses de ataques.
O Presidente Biden endossou uma proposta israelita para um cessar-fogo temporário de seis semanas em Gaza. A proposta foi enviada ao Hamas através de negociadores e visa iniciar negociações para acabar com a guerra e reconstruir Gaza.
Biden declarou que o Hamas já não tem capacidade para realizar grandes ataques terroristas contra Israel. O presidente estado-unidense sublinhou a necessidade de um cessar-fogo permanente, destacando a diminuição das capacidades do Hamas após sete meses de ataques israelitas.
Na sexta-feira, o exército israelita avançou para o centro de Rafah, no sul de Gaza, apesar da pressão internacional para reduzir a ofensiva. Comandos israelitas, apoiados por tanques e artilharia, operavam na área, tendo estabelecido controlo operacional sobre o Corredor Filadélfia, uma faixa de oito milhas na fronteira com o Egito.
Fonte: nytimes.com
Trump estreia-se como o primeiro ex-presidente na história dos EUA a ser condenado por um crime, aliás 34 crimes
O ex-presidente Donald Trump foi ontem (2024/05/30) condenado por 34 crimes de falsificação de registos empresariais para encobrir um pagamento de “hush money” à atriz Stormy Daniels. O júri deliberou durante dois dias antes de considerar Trump culpado, tornando-o o primeiro ex-presidente na história dos EUA a ser condenado por um crime.
O Procurador Distrital de Manhattan, Alvin Bragg, acusou Trump de orquestrar um esquema para pagar a Daniels em 2016, silenciando-a sobre um alegado encontro sexual com Trump cerca de dez anos antes. Normalmente, a falsificação de registos empresariais é um delito menor em Nova Iorque, mas Bragg argumentou que, neste caso, os pagamentos falsificados eram crimes devido ao esforço de Trump para influenciar ilegalmente as eleições de 2016. Michael Cohen, ex-advogado de Trump e principal testemunha do estado, pagou a Daniels $130.000 um mês antes das eleições de 2016. Trump teria falsificado registos para disfarçar o reembolso como despesas legais. Bragg acusou Trump de 34 crimes, um para cada registo falsificado durante o reembolso a Cohen.
Tanto Cohen como Daniels testemunharam no julgamento, mas Trump optou por não testemunhar.
O juiz Juan Merchan marcou a data de sentença de Trump para 11 de julho, quatro dias antes do início da Convenção Nacional Republicana. Todos os crimes pelos quais Trump foi condenado são crimes de Classe E, a categoria mais baixa de crimes em Nova Iorque, mas cada um pode resultar numa pena de até quatro anos de prisão. Merchan pode decidir que as penas sejam cumpridas simultaneamente ou impor uma multa ou pena de liberdade condicional.
A condenação não impede Trump de se candidatar a cargos públicos; e manterá os seus direitos de voto no seu estado natal, Florida, desde que não seja sentenciado a prisão. Trump deve recorrer da decisão, um processo que pode levar anos a resolver. Tem até 13 de junho para apresentar uma moção de recurso.
Após o veredicto, o juiz Merchan agradeceu aos jurados pelo seu serviço. O advogado de Trump, Todd Blanche, pediu a absolvição após a saída do júri, mas o juiz Merchan negou.
Donald Trump fez breves comentários fora do tribunal em Manhattan, classificando o julgamento como "manipulado e vergonhoso" e afirmou que o “verdadeiro veredicto” será dado pelo povo em 5 de novembro.
Após a condenação, o Procurador Distrital Alvin Bragg declarou: “embora este réu possa ser diferente de qualquer outro na história americana, chegámos a este julgamento e, finalmente, a este veredicto da mesma maneira que qualquer outro caso — seguindo os factos e a lei, sem medo ou favor”.
🇿🇦 😟 ANC lidera eleições na África do Sul
Partido no poder obtém cerca de 40% dos votos, com 70% das urnas apuradas
Possibilidade de governo de coligação se ANC não alcançar maioria absoluta
O Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul, lidera as eleições nacionais com pouco mais de 40% dos votos, após a contagem de 70% das urnas. Este resultado pode representar o maior desafio à dominância política do ANC desde o fim do apartheid.
A Aliança Democrática (DA), principal partido da oposição, encontra-se atualmente em segundo lugar, seguida pelo partido MK e pelos Lutadores da Liberdade Económica (EFF).
Caso o ANC não obtenha mais de 50% dos votos, necessitará de formar uma coligação governamental, escolhendo o parceiro em função do apoio necessário para ultrapassar a fasquia da maioria absoluta.
A menos que o desempenho do ANC seja muito inferior ao esperado, é pouco provável que seja completamente afastado do poder. A Comissão Eleitoral Independente (IEC) prevê anunciar os resultados finais no próximo domingo (2024/06/02).
Fonte: aljazeera.com
Portugal
🇵🇹 O PS formalizou uma proposta de alívio adicional no IRS. Os socialistas defendem um alívio de 348 milhões de euros, focado nos rendimentos até ao sexto escalão, enquanto o Governo pretende descer taxas até ao oitavo escalão. Com todas as propostas em discussão, o desfecho da redução do imposto permanece incerto, podendo a decisão final recair sobre o Chega, caso não haja consenso entre Governo e PS. • expresso.pt
🇵🇹 A Jornada Mundial da Juventude 2023 em Lisboa gerou um lucro de 31,357 milhões de euros, acima do esperado para um evento que atraiu mais de 1,5 milhões de visitantes de todo o mundo, excepto das Maldivas. O excedente será aplicado em "projectos de apoio a jovens" nos concelhos de Lisboa e Loures, anunciou o cardeal Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023. • publico.pt
Economia
📈 A inflação em Portugal acelerou para 3,1% em maio, um aumento significativo face aos 2,2% de abril. “Esta aceleração resulta essencialmente do efeito de base associado à redução mensal de preços registada em maio de 2023 (-0,7%), no seguimento da isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais”, explica o INE. O indicador de inflação subjacente, excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, também subiu para 2,7%. • jn.pt
Mundo
🇬🇧 O Reino Unido realizou ataques aéreos contra alvos militares dos huthis no Iémen, em conjunto com os EUA. Segundo o primeiro-ministro Rishi Sunak, estas operações visaram "atingir ainda mais as capacidades militares dos huthis e impedir novos ataques contra a navegação internacional", sendo realizadas em "legítima defesa" face à ameaça constante deste grupo rebelde iemenita. • 24.sapo.pt
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Uma mostra
Mostra de embalagens da Sociedade Abel Pereira da Fonseca. 8 Marvila, Lisboa, até 9 de junho 2024. Organização: Mauro Santos e Inês Vidal. “Nesta mostra, viaja-se até outra Lisboa através de embalagens da Abel Pereira da Fonseca. As embalagens da mostra pertencem a uma colecção iniciada por Mauro Santos em 1997 e que tem, neste momento, cerca de 4000 objectos, a Primorosa Colecção, que se foca no consumo em Portugal no século XX. No 8 Marvila, estão agora cerca de 100 só da Sociedade Abel Pereira da Fonseca. A paisagem sonora na mostra é de Samuel Lucas.” Teresa Serafim
Um livro
K. Autoria: Roberto Calasso. Tradução de José J. C. Serra. Editora: Edições 70, 2024. “Kafka segundo Roberto Calasso: o estranhamento como ruído de fundo Embora Calasso maneje com igual perícia e acuidade toda a escrita de Franz Kafka, dos contos aos romances, sem negligenciar novelas, cartas, diários, mesmo fragmentos e manuscritos suprimidos, a sua atenção incide principalmente em O Processo e O Castelo – seguidos de muito perto por O Desaparecido. São os três "K" (mais um) do seu estudo. O quarto, obviamente, é Kafka – para quem, segundo Calasso, tudo é literal e emblema, pelo que os "K" dos seus livros são (e deixam de ser) Kafka: K [O Castelo] e Karl Rossmann [O Desaparecido] são duas representações do estrangeiro, aquele que põe os pés num mundo do qual não sabe nada e no qual tem de abrir caminho, passo a passo.” Hugo Pinto Santos
Uma exposição
Evidence: Soundwalk Collective & Patti Smith. CCB, Lisboa, até 15 setembro 2024. Curadoria: Chloé Siganos e Jean-Max Colard. “Evidence, na sua busca poética e imersiva, é uma ode a um mundo sem fronteiras. As viagens físicas, sonoras e visuais do Soundwalk Collective entram num diálogo infinito com as trajetórias poéticas de Patti Smith para criar uma nova visão e linguagem. O espaço expositivo apresenta sons, filmes, imagens abstratas, objetos e arte encontrada das suas viagens, conduzindo o visitante por uma grande instalação investigativa que justapõe fotografias, textos e obras de arte originais de Patti Smith.”
RELEMBRANDO
Não lemos todas as newsletters todos os dias, naturalmente… Podem ter-lhe escapado estes assuntos:
[1.70] 🇵🇹 📊 Marta Temido lidera intenções de voto para eleições europeias. Se as europeias fossem este domingo, eram ganhas pelo PS. Nem com todo o Governo, usando o crédito deixado por Costa & Medina, a trabalhar 24 sobre 24 para Bugalho, a AD se safa.
[1.69] 🇪🇺 🗳️ Le Pen rompe com AfD: crise na extrema-direita a menos de três semanas das Europeias. Marine Le Pen não parece querer deixar o palco da "direita à direita" todo para Georgia Meloni. O extremismo deverá perder peso para o mero radicalismo. São boas e más notícias.