[2.16] 🇺🇸 ⚔️ A fantochada de Trump com os imigrantes: bilionários e a base MAGA em rota de colisão
Uma vez eleito, o presidente mudou radicalmente de posição. Agora quer mais imigrantes, para substituir os americanos — como sucede em dezenas de empresas, como a Tesla de Musk.
Nesta edição:
A fantochada de Trump com os imigrantes: bilionários e a base MAGA em rota de colisão
A divisão sobre os vistos H-1B
A ascensão dos bilionários
O futuro da coligação de Trump
Aspetos positivos e negativos do H-1B
Scholz apela a Bruxelas por apoio à indústria europeia em momento crítico para a economia alemã
Polónia exclui Orbán de gala da presidência da UE após tensões diplomáticas
Presidência polaca do Conselho da UE: o que esperar?
BE, PCP, Livre e PAN pedem apreciação parlamentar da nova lei dos solos
Ministro da Presidência assume tutela da Secretaria-Geral do Governo
E as curtas, com destaque para a pneumonia grave que leva a presidente da Comissão Europeia a ficar em casa duas semanas e o falhanço das negociações para formar governo na Áustria
ATUALIDADE
🇺🇸 ⚔️ A fantochada de Trump com os imigrantes: bilionários e a base MAGA em rota de colisão
Introdução
“Acabarei de uma vez por todas com o uso do H-1B como um programa de mão-de-obra barata e instituirei um requisito absoluto para contratar trabalhadores americanos primeiro... Sem exceções.”
Esta é uma afirmação peremptória de Donald Trump e que, repetida em dezenas de nuances, lhe valeu cimentar o eleitorado através dos anos.
“Sempre senti que precisamos ter as pessoas mais competentes no nosso país. Precisamos de pessoas competentes. Precisamos de pessoas inteligentes a entrar no nosso país. Precisamos de muitas pessoas a entrar.” Esta é a nova verdade de Donald Trump, expressa há dias. Vai frontalmente contra a anterior? Problema nosso. Para os políticos populistas, nada é problema.
Síntese
A disputa sobre os vistos H-1B expõe uma profunda divisão entre os apoiantes de Trump: os bilionários da tecnologia e a base MAGA
Trump parece estar a oscilar entre as duas fações, gerando incerteza e críticas de ambos os lados
A nomeação de Sriram Krishnan para a política de IA levanta tensões sobre uma alegada agenda "India First"
A ascensão de bilionários como Musk e o seu crescente poder na administração Trump preocupam os apoiantes de Trump e a classe média
O assunto
A proximidade da tomada de posse de Donald Trump como 47.º presidente dos Estados Unidos a 20 de janeiro está a ser marcada por uma crescente tensão dentro do seu próprio campo. Uma profunda confrontação está em curso entre duas fações distintas de apoiantes: de um lado, os magnatas da tecnologia, impulsionados por figuras como Elon Musk e Vivek Ramaswamy, e do outro, a base “Make America Great Again” (MAGA), que sempre se mostrou fervorosamente contra a imigração. Esta disputa, centrada na política de vistos H-1B para trabalhadores altamente qualificados, está a expor fissuras graves dentro do partido republicano, enquanto bilionários ascendem a posições de poder na administração.
A discordância em torno dos vistos H-1B não é apenas uma questão política, mas também um conflito de ideologias e interesses económicos. De um lado, os bilionários da tecnologia defendem a necessidade de atrair talentos globais para manter a competitividade dos Estados Unidos no setor tecnológico. Do outro lado, os apoiantes do MAGA vêem a imigração como uma ameaça aos empregos dos americanos e à identidade nacional. Esta luta interna está a testar os limites da coligação de Trump, que se prepara para assumir o poder com uma base dividida. A aparente guinada de Trump a favor de bilionários e contra imigrantes poderá alienar parte da sua base, ao mesmo tempo que a aliança do presidente eleito com bilionários faz com que pareça distante dos interesses da classe média.
A divisão sobre os vistos H-1B
A questão dos vistos H-1B para profissionais qualificados estrangeiros tornou-se um ponto de discórdia central. O programa permite que empresas dos EUA contratem trabalhadores estrangeiros em áreas especializadas, sendo os indianos os maiores beneficiários. Cerca de 73% dos vistos H-1B são atribuídos a indianos. Tradicionalmente, o programa visa preencher lacunas de competências e atrair talento global, mas tem sido alvo de críticas por parte dos apoiantes do MAGA e de alguns políticos.
O lado de Musk e Ramaswamy. Elon Musk, CEO da Tesla, e Vivek Ramaswamy, empresário e também nomeado para o novo departamento de eficiência governamental, defendem vigorosamente os vistos H-1B, argumentando que estes são essenciais para o setor tecnológico dos EUA. Musk defende que os EUA sofrem de uma "escassez permanente de excelentes talentos de engenharia" e que os vistos são cruciais para atrair as melhores mentes de todo o mundo. Musk afirmou: "Estou na América juntamente com tantas pessoas cruciais que construíram a SpaceX, a Tesla e centenas de outras empresas que tornaram a América forte por causa do H-1B".
O lado do MAGA. Por outro lado, os apoiantes do movimento MAGA opõem-se veementemente aos vistos H-1B, argumentando que estes programas retiram empregos dos americanos e favorecem a contratação de estrangeiros com salários mais baixos. A nomeação de Sriram Krishnan, um profissional de origem indiana para liderar a política de IA na administração Trump, acentuou as tensões. Críticos do MAGA acusam Krishnan de promover uma agenda “India First” e criticam Musk e Ramaswamy por negligenciarem os trabalhadores americanos. O discurso de Trump também oscilou, tendo por vezes criticado o programa H-1B, para agora o defender, o que chocou a sua base de apoiantes.
A ascensão dos bilionários
A crescente influência de bilionários na administração Trump é um tema que gera apreensão e debate. Trump prometeu preencher o seu gabinete com bilionários, e os seus principais doadores têm contribuído com milhões para o seu fundo de tomada de posse. Musk, em particular, emergiu como uma figura central na administração, ofuscando até o vice-presidente eleito J.D. Vance, e por vezes até o próprio Trump. Esta ascensão de bilionários levanta preocupações sobre o poder e influência que estes exercem sobre as políticas do governo. A nomeação de dois bilionários, Musk e Ramaswamy, para a direção de um novo departamento, indica a prioridade de Trump na eficiência governamental através da experiência de negócios destes tecnocratas.
A decisão de Trump de se aproximar dos bilionários surge num momento em que existe um crescente descontentamento popular face aos mais ricos e poderosos, como demonstrado nas reações ao assassinato do CEO da United Healthcare, Brian Thompson. Publicações nas redes sociais expressaram apoio ao assassino, revelando a raiva e ressentimento de muitos contra executivos ricos e poderosos, e contra um sistema que consideram injusto. Apesar de republicanos tentarem usar as guerras culturais para acalmar as tensões de classe, a revolta e a indignação face ao assassinato de um gestor de uma companhia de seguros poderá fortalecer o lado MAGA.
O futuro da coligação de Trump
A divisão entre os bilionários e a base MAGA coloca Trump numa posição delicada. Por um lado, ele precisa do apoio financeiro e da experiência dos bilionários para implementar as suas políticas. Por outro, não pode alienar a sua base mais leal, que sempre se opôs à imigração e aos interesses das grandes empresas. A aparente ambivalência de Trump em relação aos vistos H-1B, a sua aproximação aos bilionários e as promessas de corte de impostos para os ricos poderá aprofundar as divisões dentro do partido republicano.
Esta luta interna, sobre a questão da imigração e os vistos H-1B, bem como as mudanças que vão ser introduzidas na administração com a ascensão de bilionários, tem o potencial de redefinir o cenário político americano. O futuro da coligação de Trump e do próprio Partido Republicano dependerá da forma como estas divisões forem geridas nos próximos anos. A questão que se coloca é se a estratégia de longa data dos republicanos de se apoiarem em guerras culturais para distrair das desigualdades económicas será suficiente para conter a tensão que se manifesta entre a base MAGA e os bilionários.
Aspetos positivos do H-1B:
Atração de talento global: O programa H-1B permite que os EUA atraiam profissionais altamente qualificados de todo o mundo, preenchendo lacunas de competências em áreas especializadas. Isto é especialmente importante no setor tecnológico, onde existe uma "escassez permanente de excelentes talentos de engenharia".
Impulso à inovação e competitividade: A presença de trabalhadores qualificados estrangeiros contribui para a inovação e competitividade das empresas americanas. Empresas como a Tesla e a SpaceX, construídas com a ajuda de profissionais com vistos H-1B, são exemplos de como o programa impulsiona o desenvolvimento tecnológico.
Benefícios cconómicos: Os trabalhadores H-1B desempenham um papel crucial em setores de alta tecnologia, que são motores importantes da economia americana. A sua presença contribui para a criação de empregos e o crescimento económico.
Diversidade e enriquecimento cultural: A chegada de profissionais de diversos países, como Índia, China e Canadá, enriquece o ambiente de trabalho e a sociedade americana com novas perspetivas e culturas.
Aspetos negativos do H-1B:
Substituição de trabalhadores americanos: O programa H-1B é criticado por permitir que empresas substituam trabalhadores americanos por estrangeiros com salários mais baixos. A alegação de que o programa promove a "substituição de bons empregos americanos por trabalhadores estrangeiros com baixos salários" levanta preocupações sobre o impacto no mercado de trabalho dos EUA.
Pressão sobre os salários: A contratação de trabalhadores H-1B pode exercer pressão sobre os salários dos profissionais americanos, especialmente no setor tecnológico. A competição com trabalhadores estrangeiros que estão dispostos a aceitar salários mais baixos pode afetar negativamente a remuneração dos trabalhadores nativos.
Condições de trabalho precárias: Alguns críticos argumentam que o programa H-1B cria uma forma moderna de servidão por contrato, uma vez que o trabalhador estrangeiro precisa de manter o emprego para reter o visto. A dependência do trabalhador do empregador pode levar a abusos e exploração.
Problemas no sistema: O sistema de vistos H-1B é considerado "quebrado" e necessita de "reformas importantes". O facto de o sistema ser limitado a um determinado número de vistos por ano também levanta preocupações sobre a sua eficácia.
Leituras
This is a dramatic change from Trump’s previous positions, Heather Cox Richardson
H-1B visa debate intensifies in US ahead of Donald Trump's inauguration, Hindustan Times
Which companies have the most employees working on an H-1B visa? CBS News
Tesla replaced laid off US workers with foreign workers using H-1B visas that Musk want to increase, Electrek
🇩🇪 💼 Scholz pede a Bruxelas apoio à indústria europeia num momento crítico para a economia alemã
A notícia - O chanceler alemão Olaf Scholz enviou uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelando por mais apoio financeiro às empresas e redução da burocracia para a indústria europeia. A movimentação surge num momento em que o líder do Partido Social Democrata (SPD) enfrenta uma possível derrota nas eleições antecipadas de 23 de fevereiro, com as sondagens a colocarem o seu partido em terceiro lugar com 17%, atrás da CDU (30%) e do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha.
O chanceler alemão pede uma revisão do Mecanismo de Ajustamento Carbónico Fronteiriço (CBAM) para aumentar a competitividade dos produtos europeus intensivos em energia, como o aço, e solicita uma solução negociada para as taxas sobre veículos elétricos chineses.
França e Alemanha formam uma aliança improvável para pressionar pelo fim das multas às fabricantes de automóveis que não cumpram as novas metas de emissões, com apoio de Itália e República Checa para uma revisão antecipada da legislação de 2035.
Scholz solicita um adiamento de dois anos nas regras de divulgação de sustentabilidade corporativa da UE, uma posição que também é apoiada pelo governo francês, mas que os críticos consideram uma manobra eleitoral tardia.
Fonte: politico.eu
🇪🇺 🎭 Polónia exclui Orbán de gala da presidência da UE após tensões diplomáticas
A notícia - O governo polaco removeu o presidente do Governo húngaro, Viktor Orbán, e outros altos funcionários húngaros da lista de convidados para o evento de gala que marca a transferência da presidência rotativa da União Europeia de Budapeste para Varsóvia, esta sexta-feira (2025/01/03). A decisão surge após a Hungria ter concedido asilo político ao ex-vice-ministro da Justiça polaco, Marcin Romanowski, que é alvo de um mandado de detenção europeu relacionado com 11 acusações de uso indevido de fundos públicos.
As relações entre Polónia e Hungria deterioraram-se significativamente desde que a coligação centrista de Donald Tusk assumiu o poder em dezembro de 2023, principalmente devido a posições divergentes sobre a guerra na Ucrânia, com Tusk a apoiar fortemente Kiev e o líder húngaro a aproximar-se de Moscovo.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros húngaro, através do ministro Peter Szijjarto, condenou a decisão polaca, classificando-a como "patética e infantil", enquanto a vice-ministra polaca dos Assuntos Europeus, Magdalena Sobkowiak-Czarnecka, confirmou que aguardam a possível presença de um "representante de categoria inferior".
Fonte: upi.com
Presidência polaca do Conselho da UE: o que esperar?
A Polónia assume a presidência do Conselho da UE sob o lema "Segurança, Europa!". Durante os próximos seis meses, Varsóvia liderará as reuniões do Conselho onde os governos dos Estados-membros da UE preparam e tomam decisões em conjunto. A imprensa europeia analisa a nova presidência e compara-a com a húngara, que foi altamente controversa.
🧐 Piotr Buras observa que na Europa Central estão em confronto duas visões: a Europa de Tusk e a Europa de Orbán, simbolizando valores e interesses concorrentes numa disputa que está apenas a começar. • Polityka (Polónia)
✍️ Gintautas Razma destaca que a Polónia foi dos poucos países europeus que antecipou a direção da política externa dos EUA durante o primeiro mandato de Trump, apontando para a necessidade de um rápido rearmamento como forma de ganhar o respeito americano. • Lrytas (Lituânia)
🗣 Martin Ehl realça a experiência europeia de Tusk e o papel crescente da Polónia como potência líder na UE, especialmente num momento em que Macron enfrenta problemas internos e a Alemanha está ocupada com negociações de coligação. • Hospodářské Noviny (República Checa)
🕵️ Jakub Majmurek alerta que as relações comerciais UE-EUA podem ser um dos principais desafios da presidência, notando que os bons laços de segurança entre Polónia e EUA não garantem uma posição forte nas negociações comerciais. • Krytyka Polityczna (Polónia)
🧐 László Arató critica a presidência húngara por ter concluído apenas nove processos legislativos, comparando com as 23 da Finlândia em 2019 e as 20 da Itália em 2014, classificando-a como a presidência menos produtiva de sempre. • HVG (Hungria)
✍️ Csaba Szajlai defende a presidência húngara, destacando a adoção da declaração sobre o Novo Acordo de Competitividade Europeu e o acordo fiscal alcançado após anos de debate na UE. • Magyar Nemzet (Hungria)
🏗️ 🏘️ BE, PCP, Livre e PAN pedem apreciação parlamentar da nova lei dos solos
A notícia - Quatro partidos da oposição - Bloco de Esquerda, PCP, Livre e PAN - requereram esta quinta-feira a apreciação parlamentar do decreto-lei n.º 117/2024, que flexibiliza a lei dos solos em Portugal. O diploma, publicado na segunda-feira em Diário da República, permite a construção e urbanização em terrenos onde anteriormente não era possível. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou a alteração, apesar de a considerar um "entorse significativo", justificando a decisão com a urgência no uso dos fundos europeus.
Os partidos da oposição argumentam que não existe falta de terrenos urbanos em Portugal que justifique esta alteração, e que o diploma contribuirá para a especulação imobiliária ao permitir a reclassificação de solos rústicos como urbanos.
O Bloco de Esquerda, através de Mariana Mortágua, anunciou que vai solicitar audições parlamentares urgentes, incluindo os ministros Miguel Pinto Luz e Castro Almeida, Jorge Moreira da Silva, a Associação ZERO e a arquiteta Helena Roseta.
O pedido de apreciação parlamentar foi assinado por 14 deputados e deve ser analisado nos 30 dias subsequentes à publicação do decreto-lei, podendo resultar em alterações ou na cessação da sua vigência.
Fontes: observador.pt, cnnportugal.iol.pt
🏛️ 💼 Ministro da Presidência assume tutela da Secretaria-Geral do Governo
A notícia - O primeiro-ministro Luís Montenegro delegou no ministro da Presidência, António Leitão Amaro, a tutela da Secretaria-Geral do Governo, através de um despacho publicado em Diário da República. A decisão, com efeitos desde 12 de dezembro, inclui competências na gestão orçamental e financeira, bem como no apoio técnico, administrativo e logístico ao Governo, excluindo apenas a gestão da residência oficial do primeiro-ministro.
A Secretaria-Geral iniciou funções a 1 de janeiro com quatro dos seis secretários-gerais adjuntos previstos, após a polémica que levou à indisponibilidade de Hélder Rosalino para assumir o cargo de secretário-geral, devido a questões relacionadas com o seu vencimento de origem no Banco de Portugal.
A nova estrutura prevê a fusão de nove secretarias-gerais ministeriais e do Centro de Gestão da Rede Informática do Governo, resultando numa redução de 25% nos cargos diretivos e numa poupança anual estimada de 4,1 milhões de euros.
A polémica salarial levou vários partidos, incluindo PS e Chega, a pedirem a apreciação parlamentar do decreto que alterava o estatuto remuneratório dos dirigentes, após ser conhecido que o salário pretendido por Rosalino ultrapassaria os 15 mil euros.
A equipa atual inclui quatro secretários-gerais adjuntos: Fátima Ferreira e Filipe Pereira da PCM, João Rolo da Economia, e Mafalda Santos do Tribunal de Contas, aguardando-se a nomeação de um novo secretário-geral.
Fonte: publico.pt
Portugal
💶 O PRR pagou mais 79 milhões de euros aos beneficiários entre 18 e 26 de dezembro de 2024, atingindo um total de 6.129 milhões de euros em pagamentos. As empresas (2.156 milhões) e entidades públicas (1.387 milhões) foram os principais beneficiários dos fundos. • 24.sapo.pt
🌊 O nível médio do mar em Cascais atinge máximo histórico. Em 2024, registou-se um valor recorde de 23,3 centímetros acima do referencial Cascais1938, superando a marca anterior de 23,2 cm verificada em 2022. Nos últimos três anos, o nível tem-se mantido consistentemente acima dos 20 cm. • 24.sapo.pt
📞 A Linha SNS 24 bateu recorde de chamadas. No dia 2 de janeiro foram atendidas mais de 24 mil chamadas, quase o dobro do período homólogo, e nos primeiros dois dias de 2024 registaram-se mais de 36 mil atendimentos, uma média de 750 chamadas por hora. • 24.sapo.pt
⚽ Porto e Gaia candidatam-se a Capital Mundial do Desporto em 2027, numa iniciativa conjunta histórica que poderá tornar estas cidades as primeiras portuguesas a conquistar este título. A candidatura assenta no compromisso de promover o desporto através da modernização de infraestruturas e realização de eventos desportivos inclusivos. • 24.sapo.pt
🏛️ O Presidente da República recebeu pedido do Chega para convocar o Conselho de Estado. Marcelo Rebelo de Sousa informou que a carta foi partilhada com os outros conselheiros, após o líder do partido ter solicitado uma reunião urgente do órgão de aconselhamento. • rtp.pt
🏥 O Governo abre novo concurso para presidente do INEM. Esta é a segunda tentativa de preenchimento do cargo, após um primeiro concurso sem candidatos suficientes, com prazo de candidatura de dez dias úteis. São preferidos licenciados em medicina ou gestão, com experiência em administração na área da saúde. • rr.sapo.pt
União Europeia
📊 O desemprego na Alemanha manteve-se estável em 6,1% em dezembro, com um aumento de 10.000 desempregados, número inferior ao esperado pelos analistas. Apesar da desaceleração económica persistente em 2024, o mercado laboral da maior economia europeia permaneceu maioritariamente estável, mesmo enfrentando um período de recessão. • fortune.com
👔 François Bayrou presidiu ao primeiro conselho de ministros de 2025, numa reunião que decorreu no Eliseu com o Presidente Emmanuel Macron. O novo governo centrista enfrenta pressão imediata para aprovar um orçamento após a censura de Michel Barnier. A porta-voz Sophie Primas apelou ao fim das "atitudes inflexíveis". • lemonde.fr
🏗️ Espanha e Marrocos preparam-se para reabrir as alfândegas de Ceuta e Melilla após dois anos e oito meses de negociações complexas. Esta reabertura faz parte do roteiro aprovado durante a visita do presidente do Governo espanhol a Rabat em abril de 2022, após Espanha ter apoiado a posição marroquina sobre o Saara Ocidental. • elpais.com
🏥 A presidente da Comissão Europeia está com pneumonia grave. Von der Leyen cancelou todos os seus compromissos externos para as duas primeiras semanas de janeiro, incluindo uma visita a Gdańsk e um discurso em Lisboa, conforme confirmado pelo porta-voz da Comissão Europeia. • politico.eu
🚗 A Noruega está prestes a atingir meta histórica na venda exclusiva de carros elétricos. O país nórdico, que em 2010 registava menos de um carro elétrico em cada 350 vendidos, alcançou 88% das vendas de veículos zero emissões em 2024, beneficiando de incentivos fiscais e de uma extensa rede de 9000 pontos de carregamento. • thenationalnews.com
🇦🇹 As negociações para formar governo na Áustria fracassaram após um dos três partidos abandonar as conversações. O processo iniciou-se em outubro quando Karl Nehammer foi encarregado de formar governo, depois da vitória histórica do partido de extrema-direita liderado por Herbert Kickl nas eleições de setembro. • 24.sapo.pt
Mundo
🏥 Israel aprova leis para banir agência da ONU em Gaza. A UNRWA, que fornece ajuda humanitária vital a centenas de milhares de palestinianos em Gaza, poderá ser forçada a encerrar operações após aprovação de duas leis israelitas, num momento em que o território enfrenta risco de fome. • nytimes.com
🌧️ Quase um milhão de palestinianos precisam de abrigo urgente em Gaza devido às temperaturas negativas e chuvas de inverno. Segundo a OIM, pelo menos sete crianças morreram de hipotermia, e apenas 285 mil pessoas receberam apoio em abrigos desde setembro de 2023. • 24.sapo.pt
O problema do H-1B mostra que existem coisas piores do que o Trump: o MAGA que tem uma ideologia por detrás do seu programa. O Trump só lhe interessa o carcanhol porque acha que com ele resolve tudo. E não se engana muito.
Parece-me haver uma incongruência entre o que se afirma no final do 2.º parágrafo da secção "O assunto" e o resto do texto sobre "A fantochada de Trump com os imigrantes..." Onde se lê "A aparente guinada de Trump a favor de bilionários e contra imigrantes", creio que se deveria ler algo como "A aparente guinada de Trump a favor de bilionários e de imigrantes ao abrigo do H-1B".