[1.108] Extrema-direita esmagou o bom senso: Alemanha suspende a livre circulação no espaço comunitário
Decisões políticas baseadas em emoções em vez de factos só conduzem a um caminho: a auto-destruição. A UE e os seus países precisam de imigrantes, não de restringir a circulação de todos os cidadãos.
Esta edição começa com uma nota de opinião do editor. Considero que o caso é grave. Capitular frente aos extremistas na questão da imigração é um péssimo, péssimo trabalho dos governos, não importa a pressão a que são sujeitos pelas opiniões, a pública e a publicada. Com governos assim, não é necessária a extrema-direita no poder, como escreve Béatrice Delvaux no belga Le Soir. A notícia da semana é que a Alemanha vai passar a ter controlos nas suas fronteiras terrestres, suspendendo já na próxima semana a livre circulação no espaço comunitário.
Se quer manter-se relevante e até assegurar a sua sobrevivência, a União Europeia precisa de imigrantes. Os seus países, todos eles, precisam de importar pessoas por dois motivos simples: precisam de mão de obra e precisam de bebés. Sem uma a economia não tem caminho, sem a outra o bloco não é viável.
Um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto concluiu que Portugal precisa de mais imigração se quiser aumentar o crescimento económico e nível de vida para entrar no grupo de países mais ricos da União Europeia até 2033.
Não há nenhum dado — eu repito: não há nenhum dado, muito menos os dados da segurança e criminalidade — que indique ser a imigração um problema de primeira ordem de importância. Para Portugal como para a Alemanha, a França, a Espanha, etc. Minorias impressionáveis vêem passar pessoas de cor, língua ou trajes diferentes, ouviram os berros do líder local da extrema-direita amplificados pelas televisões populares e juntam dois mais dois — mas o quatro que obtêm só tem significado para a confusão que se instalou no espaço público e que está a condicionar sobremaneira o desempenho dos governantes de todos os quadrantes.
Levar os governos a agir em função de emoções, por muito fortes que sejam sentidas ou declaradas, é um mau passo dos eleitores.
Donald Tusk foi o único governante, dos que pude ler, a dizer à Alemanha e a um Scholz fraco as coisas como elas são: os países da UE precisam de unidade e uma política racional para as fronteiras externas, em vez de embarcarem no circo com que a extrema-direita está a destruir as aspirações europeias com o intuito de regressar ao nacionalismo de má memória para todos os povos.
O dique rebentou na Alemanha e em França. A esperança da União (e dos federalistas como eu) reside agora na Península Ibérica, nos países recém-entrados (alguns com economias a pedir mais responsabilidade política em Bruxelas) e no alargamento.
É fraca? Refuto: por definição, a esperança nunca o é.
O que podemos fazer? Exigir aos nossos governantes que não cedam a quem e ao que não devem. Que façam política baseada em dados, e não apenas em emoções.
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ATUALIDADE
Extrema-direita esmagou o bom senso: Alemanha limita fronteiras, suspendendo a livre circulação no espaço comunitário
A Alemanha anunciou na segunda-feira que irá impor controlos fronteiriços com todos os seus nove países vizinhos, numa medida que suspende temporariamente a livre circulação na zona Schengen já a partir da próxima semana. A ministra do Interior, Nancy Faeser, referiu que estes controlos terão inicialmente uma duração de seis meses, mas a Alemanha tem um historial de prolongar tais medidas para além do prazo original.
Esta decisão surge como a mais recente escalada na política de imigração alemã, em resposta às preocupações dos eleitores com a segurança nacional e ao recente sucesso da extrema-direita nas eleições estaduais.
Para além dos controlos fronteiriços, a Alemanha está a implementar um novo esquema de imigração que permite às autoridades rejeitar imigrantes diretamente na fronteira. Esta medida poderá afetar os países vizinhos, que poderão ser solicitados a aceitar de volta aqueles a quem for negada a entrada. A ministra Faeser acredita que este novo sistema reduzirá o número de pedidos de asilo, embora seja provável que os migrantes encontrem outras formas de entrar no país.
Reações em cadeia na Europa. A Áustria já anunciou que se recusará a aceitar migrantes rejeitados pela Alemanha, enquanto os Países Baixos estão a considerar a implementação de controlos fronteiriços semelhantes.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, considerou inaceitável o anúncio de Berlim. Argumentou que a Polónia precisa de uma maior participação de países, incluindo a Alemanha, na monitorização e segurança das fronteiras externas da UE, em vez de controlos mais fortes nas fronteiras internas.
Leituras complementares: politico.eu, expresso.pt, europeancorrespondent.com
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Controlos fronteiriços alemães: o que dizem os vizinhos?
A imprensa europeia debate as ramificações internacionais.
🗣 Béatrice Delvaux argumenta que, com governos assim, não é necessária a extrema-direita no poder. Critica a implementação de políticas há muito defendidas pela AfD e lamenta o abandono do Pacto da UE sobre Migração e Asilo, que regulava a redistribuição justa de refugiados. Conclui que a pressão das eleições e o medo dos extremos estão a fazer os líderes agirem de forma irracional, usando os migrantes como bode expiatório. • Le Soir (Bélgica)
🧐 Christian Ultsch observa que a Alemanha atingiu o seu limite após anos a atuar como um estado europeu modelo. Considera o ataque terrorista em Solingen um ponto de viragem profundo e prevê um efeito dominó se a Alemanha fechar as suas fronteiras aos migrantes, potencialmente afetando toda a fronteira externa da UE. Adverte que ignorar a lei da UE teria um preço elevado, mas reconhece que algo tem de ser feito, pois a imigração irregular está a sobrecarregar as sociedades europeias. • Die Presse (Áustria)
🕵️ Christian Jakob alerta para as possíveis consequências das ações da Alemanha, prevendo uma cascata de encerramentos de fronteiras e recusas de entrada até às fronteiras externas da UE. Teme que isto possa resultar em caos e ressentimento crescente entre os parceiros da UE. Conclui que o momento para estas tensões não poderia ser pior, enfraquecendo ainda mais a União Europeia. • Taz (Alemanha)
✍ Łukasz Grajewski reflete sobre o fim da era Merkel, observando mudanças drásticas nas políticas alemãs, desde as relações com a Rússia até à migração e ao modelo económico. Salienta que os problemas da Alemanha são também problemas para todo o continente, afetando as fronteiras polacas, a indústria e a estratégia militar. • Tygodnik Powszechny (Polónia)
🧐 Walter Turnowsky vê o anúncio dos controlos fronteiriços alemães como o fim efetivo da livre circulação na União Europeia. Prevê que alguns controlos temporários possam não ser prolongados, mas acredita que permanecerão em certos locais, especialmente na fronteira germano-dinamarquesa. • Der Nordschleswiger (Dinamarca)
🕵️ Marc Felix Serrao defende que a Alemanha deve aumentar significativamente as deportações e pressionar diplomaticamente os países não cooperantes a aceitar de volta os seus cidadãos. Sugere limitar os benefícios governamentais para estrangeiros obrigados a deixar o país e apela a uma reforma do direito individual de asilo a nível europeu, argumentando que este direito, originário de uma era diferente, representa atualmente uma ameaça ao Estado, especialmente na Alemanha. • Neue Zürcher Zeitung (Suíça)
🇵🇹📊 Estudo da FEUP conclui: Portugal precisa de mais imigração para crescimento económico
A notícia - Um estudo realizado pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEUP) concluiu que Portugal necessita de aumentar a imigração para impulsionar o crescimento económico e elevar o nível de vida, com o objetivo de se juntar ao grupo dos países mais ricos da União Europeia até 2033. O estudo, desenvolvido pelo gabinete de Estudos Económicos, Empresariais e de Políticas Públicas da FEUP, contraria a ideia de que os imigrantes prejudicam as oportunidades de emprego dos cidadãos nacionais, afirmando que a integração dos imigrantes amplia as oportunidades de investimento e emprego para todos.
Impacto da imigração na economia - O diretor da FEUP, Óscar Afonso, destaca a importância de aproveitar as fases de maior crescimento económico, como a atual, impulsionada pelo Plano de Recuperação e Resiliência e pelo boom do turismo, para reter os imigrantes atraídos por essa dinâmica. O estudo sugere que, para atingir um crescimento anual de 3% e alcançar a metade superior dos países mais ricos da UE em 2033, Portugal precisa de aumentar a taxa média de imigração para 1,321%.
Medidas propostas - O estudo recomenda várias medidas para melhorar a situação demográfica e económica de Portugal. Entre elas, destacam-se a melhoria do Sistema Nacional de Saúde (SNS) através de maior investimento e melhor gestão, o fortalecimento da capacidade de retenção de imigrantes, e o estabelecimento de acordos com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e outros países para atrair mais imigrantes.
Desafios demográficos - Sem mudanças nas políticas atuais, o estudo prevê um crescimento económico anual de 1,11% até 2033, acompanhado de uma queda populacional estimada em 5,8%. Esta projeção é significativamente mais pessimista do que a perda de 2,1% prevista no Ageing Report de 2024.
Fonte: 24.sapo.pt
Kamala Harris venceu o debate a sorrir, mas as eleições estão por decidir
A notícia de abertura do dia foi um significativo endosso à candidata presidencial do Partido Democrata estado-unidense: a megastar Taylor Swift declarou esta manhã o seu apoio a Kamala Harris, uma "líder talentosa e com pulso firme" que poderia liderar o país com calma em vez de caos.
Poucas horas tinham passado sobre o primeiro (e talvez único) debate entre os dois candidatos à presidência dos EUA. Que fez respirar de alívio milhões de Democratas e presumivelmente muitos Republicanos, à medida que a sorridente candidata gozava um Donald Trump perdido num labirinto de falsidades e declarações repetitivas e ocas sobre gatos e cães comidos por sabe-se lá quem.
Muitas organizações noticiosas e comentadores atribuíram a vitória do debate a Harris, afirmando que provocou repetidamente Trump sobre uma variedade de assuntos – as suas acusações e condenações criminais, como lidou com a pandemia de COVID, a sua admiração por ditadores e autocratas, o tamanho das multidões nos seus comícios, e mais. E Trump frequentemente respondeu com raiva.
O New York Times disse que Harris colocou Trump na defensiva e Trump frequentemente mordeu o isco, respondendo às críticas "com uma chuva de desinformação e ataques pessoais".
De forma semelhante, o Washington Post disse que Harris tentou irritar Trump ao "provocá-lo" no debate.
Até Brit Hume, da Fox News, deu a vitória a Harris: "Provocou-o com sucesso, o que é a história do debate na minha opinião", disse. "Então saiu-se melhor nisto na minha opinião... sem dúvida."
O mesmo disse o Wall Street Journal: "Harris provocou Trump com provocações e críticas, parte da sua estratégia destinada a desestabilizar o ex-presidente."
E referindo-se às inevitáveis comparações com o fraco desempenho do Presidente Biden no debate de junho, a Associated Press disse que desde o aperto de mão inicial, "Harris atacou Trump de uma forma que Biden não conseguiu."
A CNN disse que era óbvio que Harris se tinha preparado extensivamente para o debate, "e temperou quase todas as respostas com um comentário destinado a enfurecer o ex-presidente." E funcionou: "Trump estava frequentemente fora de controlo. Insistiu ruidosa e repetidamente que uma série de falsidades eram verdadeiras."
A Reuters escreveu que Harris colocou Trump na defensiva.
Nem todos concordaram sobre a vitória de Harris.
James Pindell, do Globe, não ficou particularmente impressionado com o desempenho de Harris, dizendo que "se rebaixou a ser a oponente de Trump" em vez de "mostrar algo muito diferente dos velhos Biden e Trump que os eleitores estão fartos de ouvir." Atribuiu notas médias a ambos os candidatos.
E vários comentadores da CNN salientaram que Trump foi eficaz quando perguntou por que Harris não implementou nenhum dos seus planos durante os 3,5 anos em que tem sido vice-presidente.
(A propósito, se quiser saber se as coisas que os candidatos disseram eram verdadeiras ou não, houve verificação de factos feita pelo PolitiFact, pela Associated Press e pela CNN, entre outros.)
No geral, foi um debate marcado por provocações, farpas e bravatas, de acordo com Sam Brody do Globe, proporcionando momentos memoráveis e sound bites, bem como algumas discussões substantivas sobre políticas. Mas também solidificou "o quão amargo, feio e duramente disputado será este período."
Portugal
🇵🇹 O envelhecimento dos funcionários da Autoridade Tributária preocupa o Governo. A secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, afirmou na Comissão de Orçamento que o executivo pretende manter a estratégia de recrutamento plurianual. Destacou o recente concurso para 390 postos de gestor tributário e aduaneiro, que atraiu mais de 16 mil candidatos, e mencionou a entrada de 400 novos trabalhadores esta semana, alguns dos quais serão direcionados para a inspeção tributária após um período de formação. • sicnoticias.pt
🇵🇹 O Governo português anunciou a substituição do presidente do IAPMEI. Luís Filipe Guerreiro será afastado do cargo e substituído por José Guilherme Pulido Valente, numa decisão justificada pela necessidade de dar "um novo impulso" ao organismo. O novo líder, com formação em Direito e experiência na banca, assumirá funções interinamente até à conclusão do procedimento concursal na Cresap. • sicnoticias.pt
🇵🇹 A Comissão de Economia aprovou audições sobre a privatização da TAP, convocando figuras-chave de diferentes governos e partidos. Entre os convocados estão o atual ministro Miguel Pinto Luz, a ex-ministra Maria Luís Albuquerque, os ex-governantes Pedro Nuno Santos e José Sócrates, bem como gestores ligados à companhia aérea, como David Neeleman e Fernando Pinto. As audições visam esclarecer o processo de privatização da TAP, abrangendo decisões tomadas por governos do PS e do PSD/CDS-PP. • 24.sapo.pt
União Europeia
🇫🇷 Michel Barnier promete formar governo na próxima semana. O novo primeiro-ministro francês, nomeado por Emmanuel Macron após as eleições legislativas, está a trabalhar "metodicamente e seriamente" na formação da sua equipa governamental. Barnier enfrenta o desafio de equilibrar uma coligação parlamentar sem maioria absoluta, incluindo o bloco macronista, a direita e o Liot, enquanto lida com a rejeição de várias figuras de esquerda em participar no seu governo. • liberation.fr
🇪🇺 O Tribunal de Contas Europeu (TCE) questiona a eficácia do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR) na promoção da transição ecológica. O relatório sugere que o impacto das medidas climáticas pode estar sobrestimado em €34,5 mil milhões, devido a erros nas contas e falta de fiscalização. O TCE recomenda à Comissão Europeia que melhore a "conceção e o acompanhamento de futuros instrumentos de financiamento relacionados com o clima", incluindo estimativas mais precisas e uma aplicação mais rigorosa do princípio de não prejudicar o ambiente. • expresso.pt
Economia
🇵🇹 O INE confirmou que a inflação em Portugal desceu para 1,9% em agosto, uma redução de 0,6 pontos percentuais face a julho. Esta descida deve-se principalmente à queda dos preços dos produtos energéticos (-1,5%) e à desaceleração dos preços dos alimentos não transformados (0,8%). O efeito de base, comparando com os aumentos significativos de agosto de 2023, também contribuiu para esta diminuição da taxa de inflação. • publico.pt
✈️ O primeiro avião 100% elétrico certificado está a ser utilizado para instrução em Viseu. O Pipistrel Velis Electro, com duas baterias de 12,5 kW cada, tem uma autonomia de 50 minutos e pesa cerca de 500 kg. José Madeira, diretor executivo da International Flight Academy, afirma que o aparelho é "perfeitamente adequado para as fases iniciais de instrução" e destaca a grande diferença no custo de operação em comparação com aviões convencionais. • 24.sapo.pt
Mundo
🇪🇸 O Congresso espanhol aprovou uma proposta do Partido Popular para que o Governo reconheça Edmundo González como presidente eleito da Venezuela. A moção não vinculativa passou com 177 votos a favor, 164 contra e uma abstenção. O Governo, único competente para realizar este reconhecimento, mantém que tomará a decisão em conjunto com os outros países da União Europeia. Esta votação representa uma vitória simbólica para o PP, evidenciando as fragilidades parlamentares do Executivo de Pedro Sánchez. • elpais.com
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Uma peça de teatro
Homens Hediondos. Teatro Carlos Alberto, Porto, 11 a 14 de setembro 2024. Autor: David Foster Wallace. Encenação: Patrícia Portela. Ator: Nuno Cardoso. Produção: Teatro Nacional de São João “Quem são os "homens hediondos"? Criaturas feias, repugnantes, monstruosas? Ou pessoas banais com quem nos relacionamos todos os dias, no trabalho, nos transportes, nos cafés, em casa? Essa imensa maioria que perpetua os mesmos comportamentos e relações de poder, e cuja violência muitas vezes aceitamos em nome da "estabilidade" e do "nosso estilo de vida". A nova criação de Patrícia Portela, um solo interpretado por Nuno Cardoso, parte do livro Breves Entrevistas com Homens Hediondos (1999), do escritor norte-americano David Foster Wallace, para nos confrontar com aqueles momentos em que somos apanhados a tolerar um sistema que tão ativamente condenamos. Recorrendo às "capacidades metamórficas e camaleónicas de Nuno Cardoso", a dramaturga faz desfilar vários monólogos de personagens masculinas que se vão transformando em "homens cada vez mais hediondos". Até que ponto seremos capazes de reconhecer nestas histórias a nossa própria história?”
Um festival
TODOS. Lisboa, vários locais, até 15 setembro 2024 “O TODOS - Caminhada de Culturas celebra, desde 2009, Lisboa como cidade intercultural através das artes performativas contemporâneas. Promovido entre a Academia de Produtores Culturais e a Câmara Municipal de Lisboa, o TODOS tem contribuído para a destruição de guetos territoriais associados à imigração, convidando os públicos ao convívio entre culturas de todo o mundo, na capital portuguesa.” https://www.festivaltodos.com/edicao/2024/
Outro festival
SeixalJazz 2024. Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, de 10 a 19 outubro 2024 “O Festival Internacional SeixalJazz está de regresso de 10 a 19 de outubro, com os concertos a arrancarem, às 22 horas, no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, e a partir das 23 no SeixalJazz Clube, com duas sessões na Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense.” https://www.cm-seixal.pt/seixaljazz/2024